segunda-feira, 13 de maio de 2013

AS DIFICULDADES DE AÉCIO NA SUA TERRA NATAL

Naquele ano, como o candidato tucano à Presidência era o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), as legendas não se sentiam constrangidas em votar em Dilma para o governo federal e no governador Antonio Anastasia para o Estado. A dobradinha ficou conhecida como ‘Dilmasia’, assim como o ‘Lulécio’, em 2006 – quando predominou o voto em Lula para presidente e em Aécio Neves para o governo de Minas.
O PP, por exemplo, vive um impasse. O vice-governador Alberto Pinto Coelho é um dos nomes cotados para disputar o pleito estadual no ano que vem com o apoio do PSDB, mas ocupa o Ministério das Cidades, uma das principais pastas do governo federal.
Outros partidos também estão divididos, mas reafirmam a “independência” que possuem para decidir quem irão apoiar em Minas.
“O partido tem autonomia nos Estados para definir”, disse o presidente do PR em Minas, deputado federal Lincoln Portela. A sigla caminha com Dilma, mas, no governo do Estado, ocupa pelo menos dois postos de destaque.
O presidente estadual do PTB, deputado estadual Dilzon Melo, avaliou que o fato de o candidato do PSDB à Presidência ser Aécio acaba resultando em um cenário muito diferente na comparação com o nome de Serra.
“Nossa posição está bem definida. O Aécio saindo como candidato a presidente, nós estamos com ele”, afirmou. “A posição da Executiva Nacional é deixar os Estados independentes para escolher”, completou Dilzon.
O mesmo afirma o presidente do PDT em Minas, o deputado federal Mario Heringer. “Se o Serra for candidato, não temos compromisso nenhum, mas se for o Aécio, a conversa é outra”, explicou. Na avaliação do deputado, “a eleição não é verticalizada”, e as decisões irão depender das definições em nível nacional.

Singular. No caso do PV, que mantém posição de independência em nível estadual e nacional, a tendência é de caminhar conforme a afinidade das bancadas locais.
Caso os verdes lancem Fernando Gabeira candidato à Presidência, o posicionamento em Minas não será imposto pelas executiva nacional. Pela afinidade, da bancada, o partido tende a apoiar a base de Aécio, segundo o presidente estadual Ronaldo Vasconcellos.

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