terça-feira, 30 de junho de 2015

PAULO MOREIRA LEITE: QUANDO O ALVO É O PT

Sempre que a seletividade das investigações da Lava Jato se torna um fato evidente como a silhueta do Pão de Açúcar na paisagem do Rio de Janeiro, aliados do juiz Sérgio Moro sacam um argumento conhecido: "um crime deve ser tolerado só porque outros o praticam?"
Inteligente na aparência, esse argumento tenta esconder uma verdade mais dura, inaceitável. Vivemos num país onde a seletividade não é um acaso — mas um método.
Essa visão benigna do problema ressurgiu agora, quando a delação premiada de Ricardo Pessoa, mesmo voltada para produzir provas e acusações contra o governo Dilma, Lula e o Partido dos Trabalhadores, não pode deixar de jogar luzes sobre a campanha do PSDB e outros partidos de oposição.
O recursos estão lá, demonstrando que Aécio Neves recebeu mais dinheiro do que Dilma. Que Aloysio Nunes Ferreira levou uma parte em cheque, a outra em dinheiro vivo. Julio Delgado, o relator da cassação de dois parlamentares — José Dirceu e André Vargas — foi acusado de embolsar R$ 150 000 reais de uma remessa maior enviada a Gim Argello para enterrar uma das diversas CPIs sobre a Petrobras.
Será a mesma que permitiu ao senador Sergio Guerra, então presidente do PSDB, levar R$ 10 milhões, uma quantia 66 vezes maior que a de Julio Delgado, para fazer a mesma coisa? Ou essa era outra CPI?
Não sabemos e dificilmente saberemos. A presença de altas somas nos meios políticos é uma decorrência natural das regras de financiamento de campanha, criadas justamente para que os empresários sejam recebidos de portas abertas pelos partidos e candidatos, com direito às mesuras merecidas por quem carrega uma mercadoria tão essencial, não é mesmo?
Não custa lembrar: justamente o PSDB foi responsável pela entrega de votos essenciais para a manutenção das contribuições de empresas privadas em campanhas eleitorais. Os tucanos gostam tanto desse tipo de coisa que, quando ocorreu uma segunda votação, na última chance para se conservar o sistema, até os dois parlamentares — só dois, veja bem –que se abstiveram na primeira vez foram chamados a fazer sua parte e não se negaram a participar de uma manobra que, além de tudo, tinha caráter anticonstitucional.
O PT, seletivamente investigado na Lava Jato, votou contra.
Não é curioso? Não seria muito mais proveitoso entender o imenso interesse tucano pelo dinheiro dos empresários, os mesmos, exatamente os mesmos, que agora são interrogados e presos por longos meses depois que resolveram ajudar o PT?
Isso acontece porque a seletividade não é um acidente de percurso. Está na essência de investigações de grande interesse político — como a Lava Jato, a AP 470 — porque não interessa investigar todo e qualquer suspeito num país onde o Estado "se legitima" quando atua em defesa do "grupo dominante," nas palavras da professora Maria Silvia de Carvalho Franco.
Quando você escolhe o alvo e seleciona o inimigo, a regra fundamental de que todos são iguais perante a lei, qualquer que seja sua raça, origem social ou credo, deve ser ignorada porque só atrapalha o serviço. A igualdade deve ser substituída pela seletividade.
No Brasil colônia, a Coroa portuguesa procurava hereges que pudessem ser julgados pela inquisição. Eles eram procurados até nos banheiros, acusados de proferir blasfêmias que ofendiam a Igreja Católica. Localizados e presos, eram conduzidos a Portugal, aprende-se nos relatos do livro Tempo dos Flamengos, do pesquisador Antônio Gonsalves (com "s" mesmo) de Mello.
Esse tratamento, brutal, inaceitável, era coerente com um regime absolutista, no qual homens e mulheres eram desiguais por determinação divina. A seletividade fazia parte natural das coisas.
Em tempos atuais, onde a democracia é um valor universal, é preciso escolher muito bem os alvos e ter noção de seu significado. Quem legitima a escolha? Os meios de comunicação, a principal correia de transmissão entre as ações do Estado e o conjunto da sociedade, que também espelha o ponto de vista do mesmo "grupo dominante".
Não vamos esquecer que os mesmos jornais e revistas que hoje glorificam Sérgio Moro e em 2012 endeusaram Joaquim Barbosa também aplaudiram o delegado Sérgio Fleury e outros torturadores que eram apresentados como caçadores de terroristas. Questão de momento, vamos combinar.
Se a denúncia do caráter parcial de uma investigação obviamente beneficia quem está sendo prejudicado, o problema real é muito maior. A seletividade modifica a natureza do trabalho de apuração. Deixa de ser expressão de um erro, humano como todos os outros, para se tornar um método.
Quando uma investigação que deveria produzir uma decisão judicial isenta se transforma numa operação política, os objetivos mudam e os resultados também. Muitos culpados são apenas "culpados", porque sua culpa está definida de antemão e só precisa ser confirmada pelas investigações. Vice-versa para quem se torna "inocente."
Para dar um único exemplo, entre vários: policiais que trabalharam para AP 470 descobriram que o ex-ministro Pimenta da Veiga recebeu R$ 300 000 de Marcos Valério, em quatro cheques caídos em sua conta, meses depois do final do governo FHC. Embora essa soma seja seis vezes superior aos R$ 50 000 que João Paulo Cunha recebeu em sua conta, cumprindo pena de prisão por esse motivo, a investigação sobre Pimenta sequer está encerrada — doze anos depois dos cheques de Valério terem caído em sua conta. O ex-ministro tucano é culpado? Suspeito? Quem saberá?

NORTE DE MINAS: EX-PREFEITOS BRINCAM DE SER CANDIDATOS EM 2016

Ex-prefeitos no Norte de Minas estão falando em disputar prefeituras, mas antes é bom lembrar que alguns precisam primeiro resgatar os seus direitos políticos. Caso contrário estão apenas brincando de fazer política.





DILMA NÃO FAZ POLÍTICA, AFIRMA DEPUTADO PETISTA


A presidente Dilma Rousseff não gosta de fazer política, está isolada no Palácio do Planalto, não tem interlocutores com o Congresso, nem delega poder aos seus auxiliares. A avaliação não vem de nenhum oposicionista ou aliado descontente com o governo, mas de um petista, o deputado Wadih Damous (PT-RJ), atualmente um dos principais defensores do governo na Câmara. Ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ), Wadih assumiu o mandato na Casa há pouco mais de um mês, tempo suficiente para constatar que a presidente precisa mudar imediatamente seu perfil para tentar sair da crise política que ameaça até o seu cargo.
“Ela não gosta de fazer política. É uma pessoa mais fechada. O problema é que ela não delega. Ainda que não goste ou não saiba, ela poderia delegar. Não delega. O governo fica isolado no Planalto, não há diálogo com o parlamento, com o PT, com a base aliada. Isso acaba contribuindo também para as coisas chegarem a esse ponto”, disse o deputado.

NÃO É POR FALTA DE DINHEIRO QUE A GLOBO NÃO GOSTA DO PT

globo 2014Rede Globo e as cinco emissoras de propriedade do Grupo Globo (em São PauloRio de JaneiroMinas GeraisBrasília e Recife) receberam um total de R$ 6,2 bilhões em publicidade estatal federal durante os 12 anos dos governos Lula (2003 a 2010) e Dilma (2011 a 2014). O montante pode ser maior se considerar os valores pagos a emissoras afiliadas. Como a RBS, afiliada da Globo no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, que recebeu R$ 63,7 milhões.

ALÔ PREFEITOS: FPM LIBERADO

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Já está disponível para as prefeituras o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) referente ao terceiro decêndio do mês de junho.

PRORROGADO PRAZO PARA PAGAR O FIES


fiesO Ministério da Educação (MEC) prorrogou o prazo para renovação dos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) até o dia 20 de julho. O prazo, que já foi prorrogado mais de uma vez, terminaria hoje (30).
A portaria com a ampliação do prazo foi publicada no Diário Oficial de União. As renovações devem ser realizadas por meio do Sistema Informatizado do FIES (SisFies), também disponível nas páginas do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.
O Fies oferece financiamento das mensalidades de cursos em instituições privadas de ensino superior, com juros de 3,4% ao ano. O estudante começa a quitar o financiamento 18 meses após a conclusão do curso.

DEPUTADO MINEIRO, NEGA ENVOLVIMENTO COM LAVA JATO


Mencionado pelo dono da UTC, Ricardo Pessoa, como um dos parlamentares que receberam repasses da empreiteira, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) usou o espaço da CPI da Petrobras nesta terça-feira para se defender. Após seu discurso, colegas da comissão rasgaram elogios e fizeram questão de manifestar solidariedade a ele.

Em um breve relato, Delgado disse que só teve um encontro com Pessoa e que o objetivo era conseguir recursos para as campanhas de 16 candidatos a deputado federal e estadual de Minas Gerais. "Depois desse dia, nunca mais falei com esse cidadão", declarou o parlamentar, que alega não ter recebido dinheiro do empreiteiro para sua própria campanha.

PSB DÁ UM CHEGA PRA LÁ EM MARINA

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"Marina não será candidata à Presidência de forma alguma. É carta fora do baralho", afirma o presidente da sigla Carlos Siqueira. "Ela tem que ser [candidata] pelo partido dela. Não é do PSB"; "Se ela alcançar 100% [numa pesquisa] não terá minha concordância. Não sei se há alguém a favor, mas me oporei sistematicamente", acrescenta

GOVERNO DE MINAS: ASSINA ACORDO HISTÓRICO COM A EDUCAÇÃO


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Governador sanciona hoje, na Assembleia de Minas, a histórica lei de equiparação do piso salarial da educação no estado; líder do governo na casa, o deputado Durval Ângelo falou em fim de uma era "aecista"; "Nos doze anos dos tucanos tivemos 12 greves de professores, inclusive uma dramática, de 112 dias", afirmou; "Pimentel sepulta uma era, é o grande marco de seu governo. É a primeira vez na história republicana mineira que um governador vem, à convite do presidente (da Assembleia de Minas, Adalclever Lopes),  sancionar uma lei e agradecer aos deputados", completou o parlamentar.
Por Luis Mauro Queiroz, do Minas 247 - Nesta terça-feira (30), o governador Fernando Pimentel irá a Assembleia de Minas Gerais (ALMG) sancionar a lei que garante a equiparação do salário dos professores mineiros ao piso nacional da categoria, fato histórico para o estado se comparado aos aumentos que ocorreram nos últimos governos. 
Ao comentar o fato com a reportagem do Minas 247, o líder de governo na casa, deputado Durval Ângelo (PT), comemorou o que chamou de "fim de uma era". "É bom termos claro que o projeto do piso salarial da educação sepulta o PSDB e o 'Aecismo' em Minas, pois se você quiser uma marca que caracteriza uma administração antipopular é a forma que eles trataram a educação. Isso é tradição tucana, em quatro anos do governo (Eduardo) Azeredo, ele deu 45 reais de aumento para a educação – nós estivemos na iminência de ter duas greves de professores", afirmou.
Durval citou os problemas que houveram entre os profissionais da educação e o Governo de Minas nas últimas legislaturas. "Nos doze anos dos tucanos tivemos 12 greves de professores, inclusive uma dramática, de 112 dias. Em 2003, o Aécio Neves acabou com o quinquênio e com todas as vantagens pessoais de quem entrava na carreira do magistério em Minas Gerais e em 2010 o Anastasia acabou com a carreira anterior, acabando com todos os privilégios e estabelecendo o subsídio e o tornando obrigatório".
"Se analisarmos bem, tucano em Minas não gosta de educação – não chegou ao limite do Paraná, mas esteve próximo disso. Acho que Pimentel, ao sancionar essa lei, que garante a anistia dos professores nos doze anos de greve dos tucanos, a equiparação com os 150 mil aposentados e pensionistas, aos 180 mil profissionais o piso nacional escalonado em três anos, que acaba com o subsídio e volta com a carreira, inclusive com contagem de tempo de serviço para promoções", completou. 
Finalizando, Durval Ângelo ressaltou a importância histórica de o governador sancionar uma lei na casa legislativa do estado. "Pimentel sepulta uma era, é o grande marco do governo de seu governo. É a primeira vez na história republicana mineira que um governador vem, à convite do presidente (da Assembleia de Minas, Adalclever Lopes), sancionar uma lei e agradecer os deputados".

BLOGUEIRO ANALISA BILHÕES QUE O GOVERNO FEDERAL REPASSOU À TV GLOBO

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Blogueiro Miguel do Rosário soma os repasses da publicidade federal durante os governos do PT à TV Globo, suas afiliadas, rádios, jornais e portais pertencentes ao grupo e provoca: "Depois o PT quer fazer 'pesquisa' para entender por que é tão odiado", ou "entender por que o fascismo se expande na sociedade"; "O PT alimentou o próprio inimigo com dinheiro público", conclui.

Esse post é para sentarmos à margem do rio Tietê e chorarmos copiosamente.
Só a TV Globo recebeu mais de R$ 6 bilhões de publicidade federal durante a era PT.
Se contássemos as afiliadas da Globo em outros estados, essa conta subiria quase 2 bilhões.
Se acrescentarmos rádios, jornais, portais pertencentes à Globo, mais uns 2 bilhões.
No total, veremos que o governo federal petista deu quase R$ 10 bilhões para a família Marinho.
Depois o PT quer fazer "pesquisa" para entender porque é tão odiado.
Depois os petistas querem entender porque o fascismo se expande na sociedade, e ministros petistas são xingados em restaurantes.
São xingados, com todo o respeito, porque o PT é burro.
Burro e masoquista.
Os tucanos quebraram, de verdade, o país; aprovaram a emenda mais "chavista" de toda a América Latina: reeleição para si mesmo, sem direito a opinião do povo sobre isso; multiplicaram a nossa dívida pública; acorrentaram-nos aos pés do FMI...
E seus economistas são aplaudidos em restaurantes.
Enquanto isso, Mantega, que salvou a economia brasileira durante uma das piores crises da história recente do capitalismo, é xingado por retardados em São Paulo, que lhe acusam de "destruir tudo".
O PT alimentou o próprio inimigo com dinheiro público.
Quer dizer, não apenas o próprio inimigo. O inimigo da classe trabalhadora em geral.
Pior: nos últimos dois anos, em 2013 e 2014, a publicidade federal para os órgãos do golpe aumentou fortemente.
Há uma equação certeira: quanto mais a publicidade federal se concentra nas mesmas famílias de barões midiáticos, mais despenca a aprovação do governo.
Enquanto isso, revistas progressistas, rádios comunitárias, iniciativas populares de comunicação, tudo ficou à míngua, abandonado.
A TV Brasil foi sucateada, abandonada politicamente, depois de todo o esforço feito para criá-la e subsidiá-la. Não tem audiência e ninguém parece se preocupar com isso.
Dessa vez, Fernando Rodrigues ficou até com pena da blogosfera. Em outras ocasiões, dava destaque aos caraminguás miseráveis que meia dúzia de sites ou blogs ganhavam de publicidade federal. Juntava o que, por exemplo, o blog Nassif ganhou durante uns dez anos e tascava um número sensacionalista:
"Nassif ganhou 1 milhão do governo federal". Aí quando você dividia aquilo por dez ou doze anos, não dava nada.
Ao constatar o desprezo oficial do governo para com iniciativas de fomento à pluralidade política, Fernando Rodrigues nem tocou no assunto.
O que me lembra a canção de Bezerra da Silva, sobre o ladrão que invade a casa do pobre e quase morre do coração, "ao ver tanta miséria em cima de um cristão".
A grande mídia, esta sim, continuou ganhando na era Lula/Dilma o que sempre ganhou anteriormente. Em alguns casos, até mais.
Além de não fazer nada de concreto em prol da democratização da mídia, o governo petista ajudou a piorar o quadro de oligopólio dos meios de comunicação, através da concentração de verba publicitária federal em mãos de poucos.
E pelo mutismo covarde atual, não há nenhuma mudança substancial à vista.
O governo precisa entender que, em matéria de comunicação, não adianta agir em silêncio, discretamente. Isso é contraproducente. O ministro Edinho Silva, da Secom, tem de vir a público e falar abertamente à imprensa: "vamos democratizar profundamente as verbas públicas federais, porque é um imperativo da nossa Constituição, estimular o pluralismo político".
E se preparar para a briga!
É tão difícil assim?
O PT quer continuar sendo linchado em restaurantes, aeroportos, etc?
O PT vai morrer beijando os pés de seus verdugos?
Quem se ferra, ao cabo, não é só o PT.
Todos os movimentos sociais, toda uma corrente de ideias, todo um sistema ideológico que dá sustentação às leis trabalhistas, ao monopólio da Petrobrás, tudo isso será tragado e destruído se o PT prosseguir financiando uma imprensa ultraconservadora, mentirosa e golpista.
Olha que nem falei do mais importante: as conspirações judiciais, quase todas alimentadas, desde seu início, pela mídia.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

VICE NA CHAPA DE AÉCIO NÃO EXPLICA DINHEIRO RECEBIDO DE EMPRETEIRA

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Fotos Públicas: George Gianni/PSDB

Doação da UTC que Aloysio Nunes diz ser legal não consta do site do TSE
Estranha a doação ao senador Aloysio Nunes (PSDB), que foi vice de Aécio Neves na campanha eleitoral para a Presidência, feita pela UTC. Aloysio declara que a relação dele com a UTC é de amizade, e não de relações que permitissem qualquer pedido para proteger empreiteiros na Lava Jato.
De acordo com a reportagem da Veja, Aloysio teria recebido oficialmente R$ 300 mil, e outros R$ 200 mil em dinheiro vivo, segundo delação premiada de Ricardo Pessoa, da UTC. Aloysio confirma a doação “efetiva e legalmente arrecadada” de R$ 200 mil para a campanha ao Senado em 2010.
Este mesmo senador, que também foi vice de Orestes Quércia, não deve também ter participado nem tomado conhecimento, como vice, das várias denúncias feitas contra o governador Orestes Quércia, na época ligado a empreiteiras em construção de um prédio do governo do Estado.
E o mais estranho ainda é que o dinheiro não consta na prestação de contas publicada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
WILL NuNES;
Será que essa matéria terá repercussão nos jornais dos grandes veículos de comunicação, com comentários pertinentes sobre a corrupção envolvendo doação de campanha aos tucanos. 

ATRIZ MARIETA SEVERO DÁ UMA PEDALADA NO FAUSTÃO


SELEÇÃO BRASILEIRA: DUNGA CONTINUA


dunga_copaDunga não será demitido após a eliminação da Seleção Brasileiro na Copa América para o Paraguai, nas quartas de finais. Quem garante isso é o presidente da CBF, Marco Polo del Nero.
De acordo com informações do site da ESPN, o mandatário da entidade garantiu o treinador no comando da equipe mesmo após o mau resultado no Chile.
Del Nero não esteve no Chile para acompanhar a Seleção. Ficou no Brasil em função das investigações do FBI no escândalo de corrupção na Fifa e também porque está na mira de uma CPI no Senado.

WILL NUNES:

As desclassificações do Brasil na Copa do Mundo e na Copa America mostram claramente que não somos mais o pais do futebol. Temos que repensar e buscar novos caminhos.

CONGRESSO NACIONAL: DOCUMENTOS SIGILOSOS

Depois de remover servidores de carreira da Câmara dos Deputados acusados de vazar informações “internas” da Casa (leia Memória), a gestão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) publicou nas últimas semanas normas internas com o objetivo de ampliar o controle sobre o “vazamento” de informações “sigilosas”, tanto produzidas pela Câmara quanto as recebidas de outros órgãos do governo. Uma primeira portaria desse tipo foi divulgada no Boletim Administrativo da Casa no começo de fevereiro. Na última terça-feira, o mesmo documento trouxe um ato da Mesa Diretora com novas instruções sobre o tratamento dessas informações. A Câmara não sabe ao certo quantos documentos estão hoje carimbados como “sigilosos”. Nos próximos dias, a Casa deve publicar portaria estendendo as regras para os documentos digitais.

WILL NUNES: E A CRISE?

Estava eu, tomando minha cerveja, quando um grupo de pessoas e o garçom que atendia a galera falavam da tal crise.

Pessimistas e de cabeças baixas o tom da conversa era de uma tragédia, algo que parecia o fim do mundo. Enquanto isso eu estava rindo....Dando risadas com algo que passava naquele momento na Tv.

Quando fui indagado:

-Você concorda com a crise que toma conta do país?
-Eu, concordo com a crise, mas a minha vida continua....Inclusive tomando meu chopp e vendo as pessoas viajando de avião, carro, tomando café com pão de queijo, nos bares, participando de festas e os otimistas ganhando cada vez mais dinheiro e os negativistas parados no tempo, reclamando da crise....

-Uai! É verdade, disse uma das pessoas do grupo de pessimistas - afirmando que eu tinha razão - todos os dias tomamos nossa cerveja e fazemos nossos negócios, inclusive gerando capital para o dono do bar (quando estamos bebendo) mantendo o emprego do garçom, (que sem perceber alimenta a crise colocando seu emprego em risco falando da tal dificuldade que vive o pais).

A crise existe? Sim!É do tamanho que a  mídia e a oposição colocam? Não sei? O certo é que a vida continua......E cabe a cada um de nós, dimensionar o  tamanho que achamos existir e, correr atrás de dias melhores, mesmo porque a vida sempre foi dos otimistas, daqueles que têm  esperança e correm atrás dos seus objetivos sem se importar com essa tal de crise. 

DILMA E O CENÁRIO POLÍTICO

O cenário político que se tem atualmente é o seguinte:
  1. Estrangulamento gradativo de todas as ações de governo, ainda que à custa do comprometimento da economia. MPF (Ministério Público Federal) e Lava Jato se empenham em desmontar a cadeia produtiva de petróleo e gás. O TCU (Tribunal de Contas da União) mira suas armas nas hidrelétricas da Amazônia. O Congresso fuzila o ajuste fiscal. O torniquete continuará apertando enquanto o governo não recuperar legitimidade.
  2. Polícia Federal e MPF impondo um cerco severo a todas as atividades do PT e de seus candidatos e o TCU ameaçando rejeitar as contas de Dilma. Esse cerco continuará aumentando.
  3. Ampliação da recessão e do desemprego, agravados pela política monetária do Banco Central. Não há sinais de arrefecimento no horizonte. Vai piorar muito, antes de melhorar.
  4. Incapacidade da presidente de articular um conjunto mínimo de propostas que se assemelhe a um programa de governo, de recriar algum sonho na opinião pública.

AÉCIO NEVES: DOAÇÕES AO PSDB SÃO LEGAIS, MAS AS DO PT MERECEM PUNIÇÕES RIGOROSAS

Jornal GGN - O senador e presidente nacional do PSDB Aécio Neves, candidato derrotado nas últimas eleições presidenciais, disse em entrevista ao Estadão, publicada nesta segunda-feira (29), que as doações feitas pela UTC ou outras empresas envolvidas na Lava Jato foram "legítimas" e devidamente declaradas à Justiça Eleitoral. Já as doações ao PT, feitas pelas mesmas empresas investigadas por formação de cartel e pagamento de propina na Petrobras, foram fruto de "assalto" aos cofres da estatal. Ricardo Pessoa, presidente da UTC, teria declarado às autoridades da Lava Jato que fez repasses para Aloysio e para a campanha do PT à Presidência e governos estaduais.
Do Estadão
Isadora Peron
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirma que ainda é preciso cautela ao se falar num eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Mas diz, porém, que com a delação premiada do dono da UTC, Ricardo Pessoa, e a possível rejeição das contas do governo pelo Tribunal de Contas da União (TCU), esse desfecho se torna cada vez mais próximo. Aécio voltou a defender o ex-candidato a vice em sua chapa, Aloysio Nunes (PSDB-SP, também citado por Pessoa. 
Após as revelações de Ricardo Pessoa, o pedido de impeachment de Dilma volta à agenda do PSDB?
Continuo tendo a cautela de sempre nessa questão, mas é perceptível que o conjunto da obra leva a uma indignação da sociedade brasileira e essa indignação é um dos insumos necessários para que se chegue a esse desfecho. No entanto, vou continuar esperando que as coisas caminhem. Um momento extremamente importante para todo esse processo, até para a nossa definição, será o julgamento do Tribunal de Contas. É inaceitável que a presidente queira continuar transferindo responsabilidades sobre os atos do governo.
Outros líderes da oposição afirmam que já há elementos para pedir o afastamento da presidente da República.
Nós vamos conversar no início da semana, com todas as lideranças, para definir, de forma clara, os próximos passos que nós vamos dar. Mas o cerco é cada vez maior. E, como diz aquela expressão erga omnes usada numa operação pela Polícia Federal, mais do que nunca, a lei é para todos. Quem cometeu os delitos, vai ter que responder por eles.
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que foi seu vice na chapa presidencial, também foi citado pelo dono da UTC.
Não se pode misturar um apoio legítimo, que um candidato recebeu, declarado na Justiça Eleitoral, com o assalto comandado pelo PT que foi feito na Petrobrás. Essas coisas não se misturam. O Aloysio é um homem de bem e é um dos nomes mais críticos a tudo o que está acontecendo com o País.
O que achou das últimas declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com críticas à Dilma e ao PT?
Lula tenta agora se descolar do governo, como se pudesse haver uma criatura sem um criador. O nosso papel agora será mostrar que não haveria Dilma sem Lula e não haveria esse governo, se não houvesse Lula e não houvesse Dilma. Eles são uma coisa só. Foram para o bem e serão agora também no momento difícil.
No próximo domingo, durante a convenção do PSDB, o sr. vai ser reconduzido à presidência nacional do partido. Há consenso em torno do seu nome?
Sim, é uma chapa única. Particularmente, acho que o PSDB está no melhor momento da sua história. Desde a última eleição houve um reencontro, uma reconciliação, do PSDB com setores da sociedade do qual o partido estava distanciado, e isso é algo que não pode ser desperdiçado.
Sempre há muita disputa interna no PSDB para decidir quem será o candidato à Presidência. Isso vai acontecer em 2018?
Nós sabemos que a viabilidade do nosso projeto passa pela nossa unidade. Ou estaremos todos unidos ou vamos perder mais uma chance histórica.
O sr. é a favor de prévias?
Sou, sempre fui

GLOBO E A QUEDA NA AUDIÊNCIA

Apesar da mídia esconder, mesmo porque boa parte dela pertence ao Sistema Globo de Comunicação, mas a verdade é que a Globo vive o seu pior momento quando o assunto é audiência,confira os números:


A seguir, confira todas as médias-anuais de todas as novelas e a parcial de 2015, até a semana passada:
Vale a Pena Ver de Novo:
2006 – 20.1
2007 – 20.1
2008 – 17.4
2009 – 20.3
2010 – 17.9
2011 – 16.7
2012 – 15.6
2013 – 12.7
2014 – 14.2
2015 – 17.0
Malhação:
2006 – 32.4
2007 – 26.1
2008 – 22.3
2009 – 20.5
2010 – 19.5
2011 – 19.9
2012 – 15.8
2013 – 15.7
2014 – 14.8
2015 – 16.6
Novelas das 18h: 
2005 – 28.1
2006 – 36.8
2007 – 31.8
2008 – 24.0
2009 – 22.3
2010 – 25.4
2011 – 24.3
2012 – 22.6
2013 – 20.2
2014 – 18.5
2015 – 18.6
Novelas das 19h:
2005 – 29.9
2006 – 29.6
2007 – 29.4
2008 – 28.7
2009 – 25.3
2010 – 24.3
2011 – 29.2
2012 – 26.9
2013 – 24.1
2014 – 20.5
2015 – 23.1
Novelas das 21h:
2005 – 49.4
2006 – 49.1
2007 – 42.7
2008 – 42.1
2009 – 37.5
2010 – 35.3
2011 – 35.2
2012 – 38.6
2013 – 35.8
2014 – 31.1
2015 – 29.4

PETISTAS QUEREM LULA NA PRESIDÊNCIA

Militantes do PT estão defendendo o retorno de Lula à presidência do partido. A proposta já foi levada a ele. O argumento é o de que não adianta à sigla ter um presidente de fato e um de direito. Os que são simpáticos à tese sustentam que o maior líder petista terá um instrumento para construir uma Frente que reúna sindicatos, partidos de esquerda e social-democratas e, ainda, militantes que queiram se desgarrar de seus atuais partidos. 

SUCESSÃO MUNICIPAL EM BH

Com opções de nomes já conhecidos, PT, PSDB e PMDB querem submeter seus pré-candidatos a pesquisas de opinião para legitimar a escolha e partir para a disputa com o máximo de apoio e unidade.
Presidente do PT da capital, o deputado federal Miguel Corrêa Junior avalia que as pesquisas vão apontar o melhor nome para representar o partido nas eleições de 2016, já que “é mais possível acertar uma decisão a partir de uma consulta do eleitorado”. Além disso, ele acredita que o candidato escolhido precisa reunir os perfis político e técnico.
De posse dos nomes “mais populares”, quem vai bater o martelo mesmo é o governador Fernando Pimentel, que vai conduzir as negociações com siglas aliadas ao governo. “Nós queremos uma candidatura que represente BH para os próximos anos. Vamos buscar alianças com os partidos que sustentam o governo Pimentel. Faremos isso pela liderança do governador”, ressalta Miguel Corrêa.
Já o PSDB belo-horizontino, que é comandado pelo empresário Reinaldo Alves Costa, vai organizar, no segundo semestre, reuniões com a militância e a população para que o PSDB construa “uma plataforma que atenda as expectativas da grande maioria da população”. A partir daí, a sigla vai buscar um entendimento com o senador Aécio Neves, presidente nacional do partido. A bênção de Aécio é considerada um “passaporte” para a vitória na capital, já que o senador teve larga vantagem de votos em Belo Horizonte na disputa pela Presidência em 2014.
O PMDB também quer “mapear” a votação de seus pré-candidatos. “Vamos fazer pesquisas quantitativa e qualitativa para ver quem tem mais condições de ser o candidato. Vai ser uma escolha harmônica”, adianta o presidente da sigla em Belo Horizonte, deputado federal Leonardo Quintão.
Só então9 o partido vai ouvir suas principais lideranças no Estado: o vice-governador Antônio Andrade e o presidente da Assembleia, Adalclever Lopes.
Partido do prefeito Marcio Lacerda, o PSB não tem planos de fazer pesquisas com o eleitorado. Segundo o presidente da sigla em Belo Horizonte, Pier Senesi, o partido inicia no próximo mês discussões com os principais nomes do partido. “É muito cedo para falar qualquer coisa a respeito. (A definição do nome) vai acontecer no momento certo. Precisamos ouvir a nossa liderança máxima, que é Marcio Lacerda”, explica.
Lacerda assumiu no início do mês o comando do PSB em Minas, o que dá a ele mais poder de decisão sobre os rumos da sigla.

OPERAÇÃO LAVA JATO: NEM O "TCU" ESCAPOU

A delação de Pessôa também deverá acertar a cúpula do TCU, acusada de suposto recebimento de pagamentos para acerto de relatórios. Em Brasília, já se falava neste fim de semana em perda de legitimidade e força do órgão para uma decisão sobre as pedaladas fiscais que motive um processo de impeachment de Dilma no Congresso.

DILMA: O FILME

dilma microO roteiro será baseado no livro “A Primeira Presidenta”, escrito pelo jornalista Helder Caldeira e cujos direitos foram comprados porAntônio de Assis, que ainda não decidiu quem será o diretor.
O projeto é similar ao que levou às telas parte da vida do ex-presidenteLuiz Inácio Lula da Silva, no filme “Lula, o Filho do Brasil”, dirigido porFábio Barreto.
“Queremos explicar como uma mulher que foi torturada há 40 anos pela ditadura era a mesma mulher que estava na TV passando as tropas em revista como comandante-em-chefe” das Forças Armadas, indicou Caldeira.

O ETERNO RAUL SEIXAS

Se ainda estivesse vivo, o cantor e compositor Raul Seixas (1945-1989) estaria completando neste 28 de junho 70 anos de idade e entrando assim numa etapa da vida em que já encontram – ou estão em vias de ingressar – vários contemporâneos seus, igualmente ídolos da música popular brasileira.
Como nos versos de um de seus primeiros sucessos, poderia continuar sendo “uma metamorfose ambulante”, sem ter “aquela velha opinião formada sobre tudo”. Ou então, contradizendo o que pregava para si mesmo na letra de outra canção, Ouro de Tolo, estar sentado “no trono de um apartamento, com a boca escancarada cheia de dentes, esperando a morte chegar”.
Morto prematuramente há quase 26 anos, Raul Seixas é um mito que permanece vivo e que a cada dia conquista novos fãs. É um ícone do rock brasileiro, que sucessivas gerações cultuam de forma espontânea, sem nenhuma estratégia de marketing neste sentido, como é comum nas últimas décadas com diversos ídolos do cenário pop mundial.
“Eu não tenho medo de morrer. Tenho medo de que me esqueçam”, disse Raul em uma das inúmeras fitas que deixou em seu famoso baú. Como acontece com muitos artistas, Raul Seixas tinha medo de ser esquecido e preocupado com a posteridade cultivava o curioso hábito de se autoentrevistar, gravando essas entrevistas em fitas de rolo ou cassete.

MONTES CLAROS: PMDB CADA VEZ MAIS DISTANTE DE RUY MUNIZ

O PMDB de Montes Claros praticamente já definiu que terá candidatura própria para disputar a prefeitura em 2016. O trabalho já estaria sendo feito nos bastidores para não agravar a relação política com o prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, nem com o vice Zé Vicente.

O tema ganhou força com o sentimento nacional do partido que se prepara para lançar em 2018 candidatura própria para presidente da república.

Como tem dito abertamente o presidente estadual do partido em Minas, o vice-governador Antônio Andrade; "O PMDB terá candidatura a prefeito nas grandes cidades".

Em Montes Claros a articulação passa pelo o atual presidente do partido na cidade, o deputado e secretário de estado, Tadeuzinho. Que apesar de negar, não descarta também a possibilidade de disputar a eleição municipal.


Caso não queira, os peemedebistas estariam pensando em filiar  na data limite (outubro) um nome novo para disputar a prefeitura da capital do Norte de Minas.

Fato é, que  está praticamente definido: o partido não apoiará a reeleição do atual prefeito Ruy Muniz.