sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

MONTES CLAROS: PMDB PODE TER CANDIDATURA PRÓPRIA PARA PREFEITO



A filiação do  presidente da Associação Rural de Montes Claros, Osmani Barbosa ao PMDB pode mexer com o cenário político da cidade. Tudo indica que o partido caminha mesmo para lançar candidatura própria.

CONTA DE LUZ PODE FICAR MAIS BARATA

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, acredita que a conta de luz vai ficar mais barata para o consumidor final, ao longo de 2016. Segundo ele, as medidas do chamado “realismo tarifário”, que incluíram a criação de programas como as bandeiras tarifárias, que repassam o custo da energia para a conta do consumidor, conforme aumenta o acionamento das térmicas, não devem pesar tanto no bolso do consumidor como se viu em 2015.
“A pressão do realismo tarifário passou. Agora teremos um passo a passo seguro, de certo modo conservador, mas com viés de baixa”, disse Braga, em entrevista ao ‘Estado’. “Teremos declínio tanto no custo de geração de energia quanto na tarifa de energia elétrica. Não será uma redução abrupta, mas sim planejada e constante”, comentou.

OS TUCANOS PODEM SENTIR O CALOR DO FOGO DO CIRCO

O PSDB e a oposição têm como principal desafio em 2016 não tocar fogo no circo, até porque ela está dentro dele e poderá vir a comandar o espetáculo quando houver alternância de poder”. A afirmação é do jornalista Kennedy Alencar.
Segundo ele, “os líderes da oposição, sobretudo do PSDB, argumentam que perderam a eleição presidencial, que possuem apenas cerca de 20% da Câmara e do Senado e que, portanto, não podem ser cobrados pela paternidade da crise”, mas, pontua o jornalista, “a ação radical da oposição agrava as dificuldades políticas e econômicas”.
“Essa atitude beligerante também aumenta a rejeição de parcelas da população aos políticos da oposição. Pesquisas já mostraram crescimento da rejeição do presidente do PSDB, o senador Aécio Neves (MG), que foi o candidato do partido em 2014. Hoje, as mesmas pesquisas apontam menor intenção de voto em Aécio do que na época da eleição. O risco que o PSDB corre é o de não chegar ao poder por resistência de segmentos que veem no partido a intenção de colocar fogo no circo.

DISPUTA NO PMDB

Em jantar na semana passada, o governador Luiz Fernando Pezão, do prefeito Eduardo Paes e do ex-governador Sérgio Cabral defenderam a “pacificação e a união” no PMDB sob o comando do vice Michel Temer. A ala fluminense do partido, no entanto, liberou o suporte a uma chapa alternativa a Temer na convenção nacional da sigla, em março, segundo reportagem da Folha de S.Paulo.
Senadores liderados por Renan Calheiros já estão montando uma provável chapa pela eleição de Romero Jucá. Como Renan coordenou o retorno do deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) –aliado do Planalto– à liderança da sigla na Câmara, aliados de Pezão, Paes e Cabral dizem que eles “não poderão deixar de retribuir” o gesto caso o senador mantenha a decisão de travar uma disputa contra Temer na convenção da sigla.
De acordo com o colunista Ilimar Franco, para esvaziar esse movimento, aliados de Temer, como Moreira Franco, adversário do governo Dilma, correm atrás de uma mão do “velho da montanha”, o ex-presidente Sarney.

CUNHA: MAIS UMA ACUSAÇÃO

De acordo com levantamento do Banco Central, realizado a pedido da Procuradoria-Geral da República, na base de dados de capitais no exterior entre dezembro de 2001 e dezembro de 2014, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de fato, não declarou nenhuma conta fora do Brasil.
O pedido foi feito logo após Cunha confirmar, no início de novembro, a existência de seus recursos no exterior. Agora, o peemedebista é investigado por suspeitas de crime de evasão de divisas, de omissão de informações e por atrapalhar a apuração dos processos e inquéritos em curso contra ele e sua mulher, Cláudia Cruz, de acordo com reportagem da revista Época.
Esses novos elementos, segundo a publicação, deverão reforçar o pedido da procuradoria para o afastamento de Cunha da presidência da Câmara no início do próximo ano e fundamentaram a instauração de um processo administrativo no Banco Central – que analisará, inclusive, as novas contas do parlamentar no exterior.