segunda-feira, 16 de março de 2015

MANIFESTAÇÕES: PAU QUE BATE EM CHICO, BATE EM FRANCISCO!

Por Marcelo Zero
As eleições terminaram no dia 26 de outubro do ano passado, mas o paroxismo político continua, como se viu no dia 15. Parte da oposição resolveu apostar na ingovernabilidade. Nos bastidores, estimulam os pedidos insanos de impeachment.
Trata-se, é claro, de uma aposta política de alto risco. Não apenas para o governo. É uma aposta de alto risco também para a oposição e, sobretudo, para o País e sua democracia.
Com efeito, o neoudenismo que tomou conta do País ameaça converter-se em fonte de condenação da própria atividade política e de todas as suas instituições. Mira-se para a Presidência e o PT, mas a barragem de denúncias, fundamentadas ou não, acaba minando a legitimidade do Senado, da Câmara, das assembleias estaduais, dos governadores, dos prefeitos, dos partidos e de quaisquer outras instituições políticas.

PESQUISA: O TREM TÁ FEIO DILMA!!

No início de fevereiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou à presidente Dilma Rousseff uma pesquisa do PT em que ela aparecia com 18% de aprovação. Isso foi um mês antes dos panelaços e das manifestações pró-impeachment.

WILL NUNES:

A falta de ação e de mobilização da presidente mostra um governo sem reação, preso a pauta da mídia e dos partidos da direita que deitam e rolam com a possibilidade do "pior melhor" sem mostrar nada novo. Só sabem dizer tá ruim, piorou, nada presta, e ainda tem gente que acredita no conto de fada da oposição que tudo se resolve do dia para outro, sem sacrifício, só reclamando e na vida mansa.

OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E APRESENTADORES DEFENSORES DA MORAL E DOS BONS COSTUMES

NOME FORTE DA DILMA NÃO ACERTA UMA



Até agora o nome forte da Dilma Aluizio Mercadante ainda não convenceu como articulador político. Suas decisões só têm prejudicado o governo.

CLUBES DE FUTEBOL: RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS

Fechou a MP do Esporte, que parcela a dívida dos clubes de futebol. Nesta semana, negocia com os deputados e o Bom Senso FC.

WILL NUNES:

O duro disso é o seguinte: os presidentes  renegociam os débitos, mas continuam fazendo novas dívidas.

OPINIÃO DOS ELEITORES

Pesquisa do TSE: as candidaturas avulsas têm a simpatia de 55% dos eleitores ouvidos. O fim da obrigatoriedade do voto tem 76% de apoio. Com o voto biométrico e a urna eletrônica, os eleitores querem votar de qualquer lugar do Brasil.

"REFLETIR"

VEJA COMO FOI A COBERTURA DA GLOBO DURANTE AS MANIFESTAÇÕES


Globo promove um “Diretas-já” às avessas pra chamar paulistas pra rua: discurso na tela não batia com imagens nas ruas
Essa a manifestação "pela Democracia" chamada pela Globo
Essa a manifestação “pela Democracia” chamada pela Globo (foto: VioMundo)
por Rodrigo Vianna
A tática foi muito clara: de manhã, manifestações fracas Brasil afora (com exceção de Belo Horizonte e Brasília) serviram pra Globo fazer o “esquenta” para a tarde.
O que interessava era um “show” na tela,  pra animar a paulistada a sair de casa. O Esporte Espetacular da Globo era interrompido a cada dez minutos para “giros de repórteres”. O âncora Alex Escobar (aquele que Dunga humilhou em 2010 - “tu és um cagão de merda”) tinha a frase pronta pra chamar as entradas ao vivo:  “vamos acompanhar as manifestações pela Democracia, contra a corrupção e contra Dilma”. 
Nessa imagem, Globo viu 15 mil pessoas no Rio
Nessa imagem, Globo viu 15 mil pessoas no Rio
No Rio, três repórteres ao vivo. Conheço todos eles, devem estar envergonhados do que foram obrigados a fazer. Frases ensaiadas: “muitas famílias, protesto pacíficos, camisas amarelas, famílias inteiras.” Ops, mas atrás do repórter passa um rapaz com cara de ódio, e a foto do Bolsonaro estampada na camiseta. O câmera, esperto, desvia para um plano geral.
Números no Rio. “Os manifestantes falam em cem mil pessoas, mas a PM diz que são 15 mil“. O diabo é que esqueceram de combinar com o diretor de TV, que tasca um plano aberto da avenida Atlântica. Eram 5 mil pessoas, no máximo. Entra matéria (excelente, por sinal) sobre Jairzinho e a Copa de 70. “Noventa milhões em ação…”.

Como dizia o Dunga...
Como dizia o Dunga…
Mas Escobar chama a rua de 2015, de novo: outra repórter, agora do alto de um prédio na avenida Atlântica. Pior ainda: tá na cara que está vazio. E a jornalista comete ato falho glorioso: “muitos cartazes mostram Contentamento com Dilma”. Ops.
Jornalistas da Globo estavam instruídos para chamar as manifestações como “ato pela Democracia”. O diabo são as imagens ao vivo, fora de controle. Ao fundo, um cartaz pede “intervenção militar já”.
Suastica gnewsNo Rio, apareceram suásticas e cartazes pedindo “intervenção militar”. De Belo Horizonte, imagens de mais gente nas ruas. Mas parecia que ali a Globo estava menos preparada. Repórter fez entrada sóbria, não precisa apelar. Discrição mineira.
Brasília também: bastante gente. Mas não as “40 mil pessoas” que a Globo comprava como verdade. O Plano aberto desmentia a narrativa montada por Ali Kamel.
Fora do circuito Rio-Brasilia, o Escobar sofria mais. Ele chama Aracaju, e a moça não percebe que já está a vivo. A repórter grita pra meia dúzia ali na frente: “canta o hino, canta o hino”. O aúdio vaza, o povo xinga Dilma. De repente, ela percebe a gafe, fala um pouco, e o povo obediente começa o hino.
A Globo está no comando. Um cartaz erguido diz: “FFAA salvaram o Brasil em 64″. Parceria bonita essa!
Fortaleza entra pela segunda vez e…. Surpresa: “os manifestantes já se dispersaram“, diz o repórter meio envergonhado. Rua vazia.
Com essa imagem na tela, a repórter falou em "30 mil contra a corrupção" em Ribeirão Preto.
Com essa imagem na tela, a repórter falou em “30 mil contra a corrupção” em Ribeirão Preto.
O mais constrangedor: entrada de Ribeirão Preto. E a repórter: “muita gente nas ruas contra a corrupção, são 30 mil pessoas”. As imagens mostravam ruas quase vazias…
Belém também: pouca gente.
Volta pro Rio. A classe média chega ao fim de sua gloriosa marcha na manhã ensolarada. O local escolhido para o “gran finale”? Copacabana Palace – símbolo da aristocracia decadente carioca, símbolo das lilys e blochs com seu dinheiro escondidinho na Suíça.
Ali Kamel passou a manhã tentando insuflar os números, encher a bola da manifestação.
Nesta manhã de domingo, a Globo promoveu um “DiretasJá” às avessas (para os mais novos: em 1984, milhares foram as ruas pedir a volta à Democracia; no dia 25 de janeiro de 84, havia 300 mil na praça da Sé, e a Globo noticiou como ‘festividades pelo aniversário da capital paulista”; Ali Kamel escreve artigos até hoje para negar que Globo tenha manipulado 1984, assim como nega que haja racismo no Brasil).
Aliás, nas imagens de Salvador (a Globo falou em 4 mil manifestantes no Farol da Barra, a imagem mostrava uns mil no máximo) chamava a atenção a ausência de negros. “Parecia Blumenau”, escreveu um internauta. Peraí: nas manifestações do Ali Kamel não há racismo. Esse é o Brasil branquinho que está nas ruas…
E segue Escobar, mais entradas, mais vivos… A ideia era animar os paulistas de classe média – que acordam tarde e gostam de aumentar o barrigão em festins gastronômicos nas padarias, nas manhãs de domingo.
Vendo as imagens na Globo, centenas botaram suas camisas amarelas e foram pra Paulista – onde certamente o ato seria grande.
Na GloboNews, os comentaristas jogavam junto com os manifestantes. Mas havia dissonâncias. Um apresentador pergunta a Cristiana Lobo: ‘as manifestações contra Dilma no Nordeste foram só em bairros ricos – Boa Viagem no Recife, Farol da Barra -você acha que o PT vai explorar isso”. E a Cristiana: “veja bem…”
Diretasjá às avessas, para insuflar São Paulo contra Dilma. O Brasil repete 1954 e 1964.
Dilma, se ainda tiver um pingo de sangue brizolista nas veias, enfrenta a Globo agora. A Globo é o centro do golpe. Põe gente nas ruas, sim – especialmente em São Paulo, Brasília. No Rio, põe menos. A Globo tem força, mas o #globogolpista e o #famíliaMarinhonoHSBC comandando as redes sociais mostram que a direita não vai dar um passeio.
(relato provisório, escrito antes da manifestação em São Paulo)

SENADOR JOSÉ AGRIPINO NA MARCHA CONTRA A DILMA

agripino-e-aecio
Por Luiz Carlos Azenha
Agripino Maia, presidente do Democratas, será investigado em inquérito pedido pela Procuradoria Geral da República sob suspeita de ter embolsado R$ 1 milhão de reais de propina para facilitar um esquema corrupto no Rio Grande do Norte.
Saiu até no Fantástico. Mas, diga-se, sem que fosse frisado que Agripino é mais que um simples senador e presidente do DEM. Ele foi coordenador da campanha do tucano Aécio Neves e era figura frequente no Jornal Nacional… denunciando corrupção.
Agripino é um daqueles paladinos da moral que ombreiam com Demóstenes Torres, o “mosqueteiro da Veja“.
As circunstâncias em que ele pediu propina foram bizarras, a acreditar no relato do delator:
O caso é investigado desde 2011 pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte, quando foi deflagrada a Operação Sinal Fechado. Há três anos, CartaCapital revelou em primeira mão o depoimento de uma testemunha-chave na investigação, o lobista Alcides Fernandes Barbosa, que já apontava a participação do senador no esquema.
À época, Barbosa revelou que foi levado ao “sótão” do apartamento de Agripino Maia, em Natal, onde garante ter presenciado [o empresário George] Olímpio negociar com o senador apoio financeiro à campanha de 2010. Segundo Barbosa, o empresário prometeu 1 milhão de reais para o presidente do DEM. O pagamento, segundo o combinado, seria feito em quatro cheques do Banco do Brasil, cada qual no valor de 250 mil reais, a ficarem sob a guarda de um homem de confiança de Agripino Maia, o ex-senador José Bezerra Júnior, conhecido por “Ximbica”. Ainda segundo a testemunha, o senador queria o dinheiro na hora, mas Olímpio afirmou que só poderia iniciar o pagamento depois.
O depoimento de Barbosa converge com as recentes revelações feitas por [o empresário George] Olímpio [em delação premiada]. “Subimos para parte de cima da cobertura de José Agripino, começamos a conversar e ele disse: ‘É George, a informação que nós temos é que você deu 5 milhões de reais para campanha de Iberê’”, afirma o delator. Iberê Ferreira era o governador na época. Faleceu em 2014, aos 70 anos. “Eu dei 1 milhão para campanha de Iberê. Ele (Agripino Maia) disse: ‘pois é, como é que você pode participar da nossa campanha?’ Eu falei ‘200 mil’.
Disse: ‘tenho condições de lhe conseguir esse dinheiro já. Estou lhe dando esses 200 mil, na semana que vem lhe dou 100 mil’. Ele disse: ‘pronto, aí vai faltar 700 mil para dar a mesma coisa que você deu para Iberê’. Para mim, aquilo foi um aviso bastante claro de que ou você participa ou você perde a inspeção. Uma forma muito sutil, mas uma forma de chantagem”.
O esquema, segundo as duas testemunhas, era para facilitar uma negociata envolvendo inspeções veiculares. Importante destacar que, depois de implantadas em São Paulo pelo prefeito Gilberto Kassab, então no DEM, elas “migraram” para o Rio Grande do Norte. Curioso, né?
Segundo o delator, o esquema envolvia a ex-governadora e atual prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB), o atual presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Ezequiel Ferreira (PMDB), e o senador Agripino Maia. O esquema criminoso teria ocorrido entre 2008 e 2011, quando Olímpio montou um instituto para prestar serviços de cartório ao Detran estadual. Ele afirma ter pago propinas a políticos para agilizar a tramitação do projeto de lei que criava a inspeção veicular da qual se beneficiaria. Agripino Maia teria exigido 1 milhão de reais para reforçar o caixa de sua campanha política.
Apesar da denúncia contra ele, pelo jeito Agripino Maia vai fazer que não tem nada a ver com isso. Quem sabe o Jornal Nacional ressuscite um “especialista” que ouviu recentemente, quando dedicou reportagem especial às delações premiadas. O JN nunca teve este cuidado quando se tratava, por exemplo, das denúncias contra petistas no mensalão. Desta feita, ouviu uma cabeça falante que frisou que delações não significam culpa!
Voltando a Agripino, segundo colunista de O Potiguar, de Natal, citando um certo 

VEJA QUEM SÃO AS PESSOAS QUE BATEM NO GOVERNO TODO O DIA!


reimoona
Mona Dorf, que faz “tabelinha” com Reinaldo Azevedo nas furiosas transmissões da Jovem Pan, foi apontada, sábado, como uma das jornalistas que detinha contas no HSBC suíço.
Mesmo dispondo de um site, do Facebook (que tirou “do ar”) e doTwitter, onde passou o dia a vibrar com manifestações anti-Dilma, Mona não deu uma palavra sobre o assunto senão pelo blog do colega, na Veja.
E ontem, mais de um dia depois da reportagem de O Globo, certamente por precisar de tempo para redigir uma nota tão “longa e esclarecedora”.
Diz a tal nota: Diante das  notícias veiculadas na imprensa, neste final de semana, envolvendo meu nome,  manifesto a minha surpresa e indignação.Desconheço as razões pelas quais o meu nome foi relacionado e esclareço que não tenho conta no HSBC na Suíça ou em qualquer outro país do mundo.Já tomei as providências necessárias para elucidar os fatos e eliminar todos e quaisquer equívocos.”
E em seguida, Reinaldo Azevedo, conclui: “Mona Dorf não tem conta na Suíça”!
E ponto, fica assim. Disse que não tem, não tem, embora os documentos vazados do HSBC digam que tem. E que tipo de providências D. Mona tomou, não seria notícia a reação, se foi notícia a acusação?
Mona Dorf tem o direito à presunção de inocência, como qualquer pessoa. Mas, para o seu colega, ela tem, enquanto quem for do governo, a favor dele ou simplesmente de esquerda, não tem. Por muito menos, é grosseiramente enxovalhado em sua coluna.
Mas se o Tio Rei é, assim, desequilibrado em seus critérios, bobo não é. Deixa uma “segunda engatada” para o caso de não ter sido um acidente do destino o aparecimento da conta:
(…)não é proibido ter conta na Suíça desde que a origem do dinheiro seja lícita e que a Receita saiba disso. Se a origem for lícita e se a Receita não souber, paga-se uma multa. Se a origem for ILÍCITA, mas a Receita souber, aí a acusação é de lavagem de dinheiro. Sem multa. Se for ilícita e a Receita não souber, a conclusão é óbvia.
Atenção! Tivesse Mona conta na Suíça, com dinheiro de origem lícita, o assunto só diria respeito a ela própria e ao Fisco. Ainda que tivesse, Mona não lida com dinheiro público, não é fornecedora de matéria-prima para o governo ou algum de seus entes, não presta serviço para o estado, não financia políticos.
Pô, Reinaldo, quer dizer que “não interessa”? O “porforamente” só é imoral quando é público. Corrupção, só privatizada?
No fim da nota, sentindo o “clima”, ele alivia:
“Só que a conta, assegura a nota, não existe. “
Então tá…Até aquele “la garantía sou yo” tem mais firmeza…

GLOBO ASSUME QUE É CONTRA A DILMA

O protesto contra o governo Dilma Rousseff levou 210 mil pessoas à avenida Paulista, no centro de São Paulo, neste domingo (15), segundo o Datafolha.

O número se refere à quantidade de pessoas diferentes que, em algum momento do dia, foram à manifestação.
É a maior aglomeração medida pelo instituto em um ato político desde as Diretas-Já, no dia 16 de abril de 1984. Naquela data, 400 mil se reuniram na região da praça da Sé.
No horário de pico deste domingo, às 16h, o Datafolha registrou 188 mil pessoas na Paulista.
No auge das manifestações de junho de 2013, por exemplo, houve 110 mil manifestantes. Atos não políticos já registraram números maiores, contudo: a Marcha para Jesus levou 335 mil pessoas às ruas em 2012, enquanto a Parada Gay do mesmo ano atraiu 270 mil.
WILL NUNES:
A Rede Globo que abriu durante sua programação espaço para as manifestações mente descaradamente dizendo que havia um milhão de pessoas nas ruas de São Paulo. Ou seja, o canal mais importante de TV do país assumiu de vez sua posição contra o governo federal, ratificando as grosserias que havia feito contra a presidente durante o processo eleitoral.

REFORMA POLÍTICA PODE NAUFRAGAR DE NOVO


Ano após ano, a grande dificuldade de aprovar a reforma política é a pluralidade de opiniões sobre cada um dos diversos pontos da discussão. Por conta disso, 43 emendas foram feitas ao projeto em discussão na comissão especial destinada a tratar do tema. E nas propostas dos parlamentares tem de tudo. Há quem defenda mandatos maiores, com ou sem reeleição, financiamento público, privado, misto, coincidência dos mandatos, voto obrigatório ou facultativo etc. Com tantas opções e pontos de vista, a chance de a reforma naufragar mais uma vez ou sair tímida é enorme.

RECEOSO COM O SEU NOME ENVOLVIDO NO LAVA JATO SENADOR ANASTASIA CONTRATA ADVOGADO


O ex-secretário de Defesa Social do governo de Minas Maurício de Oliveira Campos Júnior é o advogado do senador Antonio Anastasia (PSDB) no inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o suposto recebimento de recursos pelo tucano. Antes de ser secretário, Campos Júnior já havia advogado para réus do mensalão e sócios do traficante Fernandinho Beira-Mar, entre outros. O ex-secretário é considerado um dos melhores advogados do país e, por isso mesmo, é um dos mais cobiçados. Apesar de ter advogado, Anastasia ainda não é réu

PARTIDOS TÊM CONTAS REJEITADAS

Os partidos parecem não estar muito atentos ao cumprimento de requisitos para uma prestação de contas bem-feita. Só nesta primeira quinzena de março, o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) reprovou as prestações de dois partidos e considerou não prestadas as contas de outro, o PCO. Neste último caso, o problema se deu com o exercício financeiro de 2013. Com isso, foi suspenso o repasse das cotas do fundo partidário ao órgão regional da legenda. Já o PTN teve reprovadas as contas de 2012. Com isso, o diretório perdeu o fundo por seis meses e terá que devolver R$ 67,2 mil. Por fim, na última quinta-feira, as contas de 2012 do PCB também foram reprovadas. A suspensão também é de seis meses, e o partido terá que devolver R$ 8.600.

A HIPOCRISIA DO SENADOR JOSÉ AGRIPINO


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O senador José Agripino Maia (DEM) participou hoje da manifestação contra a corrupção e a presidente Dilma Rousseff (PT) em Brasília (DF).
Tudo bem se ele estivesse ficado no anonimato.
Porém…
Agripino quis torna pública sua presença e postou fotos em seu perfil no Fecebook.
Acabou sendo detonado por criticas e severos desaforos.
No anonimato teria saído melhor na fotografia.

HENRIQUE NA ARTICULAÇÃO POLÍTICA


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Segundo a revista VEJA, nas conversas que teve na noite de domingo com seus auxiliares depois de ser surpreendida pelo maior protesto já ocorrido no país desde a redemocratização, a presidente Dilma Rousseff ouviu de seus assessores e do padrinho político, o ex-presidente Lula, que uma alternativa política seria entregar a articulação do governo com o Congresso Nacional ao PMDB – partido que preside a Câmara dos Deputados e o Senado. Leia-se: reconstruir pontes com a legenda que pode salvar o seu mandato.
Dilma telefonou para o vice, Michel Temer, presidente licenciado do PMDB, que sugeriu nomear o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves, filiado à sigla, como novo articulador político do governo na Secretaria de Relações Institucionais, posto ocupado atualmente por Pepe Vargas (PT-RS). Alves é cotado para assumir a pasta do Turismo, que, apesar dos milhões em manejo no Orçamento, tem pouca força política – ao contrário do perfil do peemedebista, que tem a experiência de décadas de mandato na Câmara.

OLHA QUEM METE O PAU NA DILNA


:
O empresário Carlos Massa, o Ratinho do SBT e do HSBC, chegou a dizer que a presidente Dilma Rousseff poderia ser forçada a "fugir do País" quando a população acordasse para ir às ruas e protestar contra a corrupção; com US$ 12,4 milhões no HSBC em 2007, ele tem um filho político, Ratinho Júnior, que concorrerá à prefeitura de Curitiba em 2016, com apoio do tucano Beto Richa, um dos governadores menos populares do País; será que agora, com o escândalo do HSBC público, o apresentador também defenderá que os envolvidos sejam expulsos do país pela população? 

 O empresário Carlos Massa, o Ratinho do SBT e do HSBC (saiba mais), chegou a dizer que a presidente Dilma Rousseff poderia ser forçada a "fugir do País" quando a população acordasse para ir às ruas e protestar contra a corrupção.
Ratinho aparece na lista do HSBC com depósitos de US$ 12,4 milhões em 2007 – ano em que as informações foram obtidas pelo ex-funcionário do banco Hervé Falciani. Segundo ele, a conta foi declarada à Receita Federal.
Ele é pai do político Ratinho Júnior, aliado do governador tucano Beto Richa, do Paraná, que é hoje um dos mais impopulares do País. Ratinho Júnior deve concorrer à prefeitura de Curitiba em 2016, com apoio do pai.

AS CONTRADIÇÕE MALDOSAS DE AÉCIO NEVES

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), que bateu na trave na Operação Lava Jato e quase foi denunciado pelo esquema de caixa dois em Furnas, tendo sido citado pelo doleiro Alberto Youssef, disse durante as eleições que, para eliminar a corrupção no País, bastaria acabar com o PT.
Será mesmo? Um dos coordenadores da campanha de Aécio à presidência da República, o senador Agripino Maia (DEM-RN), foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal, acusado de receber uma propina de R$ 1,1 milhão. Outro dos coordenadores, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), já foi cassado por compra de votos. E o Swissleaks, que mal começa a ser desvendado, já revelou a conta de um personagem que foi diretor do Metrô de São Paulo, no governo de José Serra (PSDB-SP).

PSDB QUER APROVEITAR AS MANIFESTAÇÕES E AUMENTAR O TOM CONTRA O GOVERNO

Caciques do PSDB estão sendo pressionados por deputados da sigla a subir o tom nesta semana. Parlamentares que foram às manifestações acham que o discurso de Aécio Neves e outros líderes está aquém do das ruas.

DILA: DE OLHO NO SERVIDOR PÚBLICO

A presidente anunciará uma série de medidas de aplicação imediata para punir desvios de servidores públicos, que não precisam de aprovação do Legislativo.

MUDANÇA NO MINISTÉRIO

Além de enviar esta semana ao Congresso o pacote anticorrupção, Dilma Rousseff apressa as mudanças no ministério para responder às manifestações e tentar estancar a crise política. A saída de Pepe Vargas da Secretaria de Relações Institucionais é “iminente”, segundo ministros. O PMDB deve ganhar a pasta da Integração Nacional.