Em Montes Claros uma determinada fração da classe política parece não entender a importância das relações institucionais. Alguns confundem os cargos públicos conseguidos de maneira democrática com o sentimento de posse.
Deixam o campo das ideias para travar questões pessoais e políticas, deixando o povo sem um debate salutar em defesa da cidadania.
É preciso uma reflexão importante, para superar as adversidades e vencer os grandes desafios que a cidade exige de cada um representante do povo.
Montes Claros precisa ratificar seu protagonismo e sua força em Minas. Isto só será possível com uma classe política mais consciente e atuante em pró do município.
As eleições 2016 vão ser diferentes de todas as outras. Uma das
principais mudanças está o financiamento de campanha. As empresas não
poderão doar para candidatos ou partidos, só pessoas físicas. Foi
determinado um limite de gastos. O teto para cargos majoritários é de
até 50% do maior gasto declarado no primeiro turno de 2012 e de 30%, no
segundo turno. Onde há previsão de apenas um turno, o teto é 70%.
A mudança mais perceptível para o eleitor é a redução no período de
campanha de 90 para 45 dias. A duração do horário eleitoral gratuito no
rádio e TV também diminui de 45 para 35 dias. Com campanhas mais baratas
e curtas, não há tempo para errar. Os candidatos têm que provar logo a
que vieram e mostrar mais a cara, já que a lei exige a presença deles em
75% da propaganda.
O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte ingressou com uma
ação cobrando que a União inclua os R$ 30.471,11 recebidos mensalmente
pelo senador José Agripino Maia a título de “pensão especial de
ex-governador” na base de cálculo de seu teto salarial. O político já
recebe R$ 33.763 de subsídio pelo cargo no Senado. As duas fontes
totalizam R$ 64.234,11, valor 90,2% acima do limite constitucional, que
atualmente é de R$ 33.763.
O teto salarial está previsto no artigo 37, XI, da Constituição
Federal e foi regulamentado em 4 de junho de 1998 pelo Congresso
Nacional, por meio da Emenda Constitucional nº 19. A partir daquela
data, as remunerações dos servidores públicos, inclusive quando
provenientes de mais de uma fonte, não poderiam ultrapassar o subsídio
mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que hoje é de R$
33.763, o mesmo valor do atual subsídio dos senadores.
Desde então, os vencimentos de José Agripino, somando o subsídio e a
“pensão especial”, ultrapassam o teto e desrespeitam a Constituição. O
senador recebe a “pensão especial” vitalícia de ex-governador desde 1986
quando deixou o governo, após seu primeiro mandato. Os vencimentos
equivalem aos dos chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário
estadual da ativa e o pagamento só foi interrompido entre março de 1991
e março de 1994, quando ele voltou a ocupar o cargo de governador do
Rio Grande do Norte.
A presidente eleita Dilma Rousseff publicou em seu Facebook, trecho da entrevista que concedeu ao
programa do DCM na TVT no qual fala sobre o crowdfunding, que já
arrecadou R$ 600 mil para que ela possa viajar o país denunciando o
golpe; "Está um sucesso.
O governo ilegítimo, interino e provisório me
tirou os aviões. Quem vai me dar os aviões é esta arrecadação, para que a
gente possa viajar o Brasil inteiro.
É um financiamento bem claro. Tem
prestação de contas, é de absolutamente transparência", afirmou; até às
19h42 desta segunda, a "vaquinha" virtual já tinha arrecadado R$ 613,6
mil, sendo que os primeiros R$ 500 mil (que eram a meta do crowdfunding)
foram alcançados em 48 horas - um recorde
O pacote de bondade de Temer tem tempo para acabar. Assim que for confirmado na cadeira de presidente pelo o senado. Ai! A gata vai miar. Virá o pacote de maldades....
A pré-candidatura de Humberto Souto (PPS) a prefeitura de Montes Claros deixa transparecer neste momento sérias dificuldades em evoluir. Baseada em um tom raivoso e críticas pesadas a atual administração o discurso parece chegar no limite. Falta algo para acrescentar sua proposta de tentar convencer a população das suas propostas, neste período de pré-campanha.
O discurso não tem encantado as lideranças. Fora um possível apoio do ex-prefeito Athos Avelino nenhuma outra grande expressão política parece querer entrar no projeto de Souto. Sem lideranças e espaço na Tv com certeza terá sérias dificuldades de levar sua mensagem e convencimento das suas ideias aos montes-clarense.
Os brasileiros Arthur de Oliveira
Abrantes e Walquíria Lajoia Garcia estão entre os 212 estudantes
estrangeiros (10,4% do total) admitidos em 2016 pela Universidade Harvard,
nos Estados Unidos. O resultado foi divulgado na quinta-feira (31)
individualmente para cada candidato. Ambos também foram aceitos por
outras instituições.
Nascido em Paracatu
(MG),Arthur de Oliveira Abrantes, de 18 anos, sempre estudou na rede
pública de ensino. Nos primeiros anos em escola municipal, depois migrou
para estadual e concluiu o ensino médico no Instituto Federal do
Triângulo Mineiro.
Além de Harvard, André foi aceito em Stanford, e em outras seis
instituições norte-americanas. Como Walquíria, o estudante também
aguarda os resultados dos pedidos de bolsa de estudo para se decidir em
qual delas vai se matricular. O pai, que trabalha como mecânico, e mãe,
como cuidadora de idosos, não teriam como bancar uma despesa anual de
mais de R$ 250 mil.
Acho que esse foi o forte do meu application, o fato
de eu aproveitar as oportunidades. Não tive muitas, mas fiz coisas
legais com as que eu tive”
Arthur Abrantes
Arthur conta que gosta de tecnologia e de ciências humanas, por isso
ainda não se decidiu o que vai cursar nos Estados Unidos. A inspiração
de estudar fora do país veio após conhecer, por meio de uma entrevista
na TV, a história de Tábata Amaral,
de 21 anos, que morava na periferia de São Paulo e foi aceita em seis
instituições americanas. Ela se forma em maio deste ano, e voltará para o
Brasil.
“Fiquei impressionado com a história dela. Estava no primeiro ano do
ensino médio, comecei a planejar e aprender inglês com ajuda de um app
no celular. Aprendi sozinho”, diz.
O jovem sempre gostou de ocupar o tempo fora na escola. Durante a
educação básica, participa de atividades como teatro, monitoria,
iniciação científica e participação em uma banda. Também criou um curso
de inglês para crianças, e outro, on-line, de gerenciamento de projetos
sociais.
Em 2015, André participou do programa Jovens Embaixadores e viajou
para Washington, nos Estados Unidos. “Acho que esse foi o forte do meu
application [processo de seleção dos candidatos], o fato de eu
aproveitar as oportunidades. Não tive muitas, mas fiz coisas legais com
as que eu tive”, afirma.
No futuro, Arthur pretende ser empreendedor, investir em educação
pública, ou ainda, se envolver com projetos de políticas públicas.
Na terra do vice-governador Antônio Andrade (Vazante), o prefeito Dr. José Benedito usa a velha e conhecida estratégia de sempre: nega de pé junto que não é candidato, mas na hora....Sim claro! É candidato! Sua pré-candidatura já é notória.
Há quem descreva o deputado Eduardo Cunha como abatido, desanimado, com a
perspectiva de perder o mandato e acabar na cadeia. O argumento chegou a
ser usado para sensibilizar deputados a não abandonarem sua defesa no
Parlamento.
Segundo relatos, o que mais desestabiliza o peemedebista são as
demonstrações de desespero da mulher, Cláudia Cruz, e da filha Danielle
Dytz, que estão na mira do juiz federal Sérgio Moro.
Numa das ocasiões, o
peemedebista ficou nervoso, chegou a chorar, segundo aliados, e foi
visto numa ligação telefônica pedindo para que a mulher se acalmasse.
“Quando se trata da família, ele perde o equilíbrio, o que é normal”,
comentou um parlamentar. “O problema dele é mais a família”, resumiu
outro deputado
As Coleguinhas atraíram milhares de pessoas ao Parque de Exposições (Foto: Solon Queiroz/ Arquivo pessoal)
O primeiro fim de semana da 42ª Expomontes foi marcado por muita música
sertaneja. As Coleguinhas e César Menotti & Fabiano subiram ao
palco para embalarem o público de mais de 30 mil pessoas no Parque João
Alencar Athayde, em Montes Claros.
No sábado (2), as irmãs Simone e Simaria, que conquistaram o país com
os hits "Meu Violão e o Nosso Cachorro"; "Não Vou Mais Atrás de Você";
"Mentira Estampada Na Cara" e "Quando o Mel É Bom", animaram os fãs e
amantes da "sofrência". Com um bom forró sertanejo, as canções falam de
amor de forma divertida e com muita alegria.
César Menotti e Fabiano tocaram seus sucessos (Foto: Pablo Caires/Inter TV)
Já no domingo (3), no aniversário de 159 anos de Montes Claros, César
Menotti & Fabiano deixaram a sofrência de lado para tocar seus
grandes sucessos. Os irmãos, que têm doze anos de estrada, começaram a
ganhar espaço no mundo musical ao tocar em bares universitários. Em
2005, o CD e DVD “Palavras de Amor” estourou com os sucessos “Caso
Marcado”, “Leilão” e "Anjo", conquistando todo o país.
Anos depois as músicas “Ciumenta”, “Bandido do amor” e “Se fosse eu”,
mantiveram o auge da dupla, que foi a escolhida para fazer o show de
comemoração aos 159 anos da maior cidade do Norte de Minas.
Confira a programação de shows:
05/07 - Terça Universitária, às 22h
06/07 - Show Gospel, às 22h
07/07 - Artistas Regionais, às 22h
08/07 - Ivete Sangalo, às 22h
09/07 - Wesley Safadão e Gabriel Diniz, às 22h
10/07 - Henrique e Juliano, às 22h
Com a situação política atual, o polêmico Alexandre Frota parece que encontrou uma forma de se manter na mídia
O ator e ex-diretor do “Departamento de
Novos Projetos” do SBT anunciou em vídeo a formação de um grupo de 70
“faixas-preta” de judô e jiu-jitsu para fazer a segurança pessoal de
Janaina Paschoal, uma das formuladoras do pedido de impeachment aceito
por Eduardo Cunha.
A medida se deve ao fato de Janaina, que
recebeu R$45 mil de partido político para formular o pedido de
impeachment, ter sido alvo recentemente de protestos por manifestantes
em aeroporto de Brasília. “Nós, junto com ela, não vamos levar desaforo
para casa”, afirmou o ator.
Em novo vídeo, no entanto, Frota afirma
que Janaina Paschoal agradeceu, mas rejeitou os 70 lutadores. Além
disso, o artista disse que ofereceu um jato particular de “um amigo”
para que ela não precisasse passar por aeroportos em suas viagens a
Brasília, mas ela também teria recusado.
A ONG Brasil Legal, entidade de combate à
corrupção, tenta desde 2011 solicitar documentos sobre a licitação de
construção da Cidade Administrativa, sede oficial do governo de Minas.
Com aproximadamente 270 mil metros quadrados de área construída, o
complexo de prédios, que foi elaborado por Oscar Niemeyer, custou R$
1,26 bilhão e deve ser citado na delação premiada do ex-presidente da
OAS, Léo Pinheiro, de acordo com a “Folha de S. Paulo”. Segundo o jornal
paulista, o empreiteiro irá citar o pagamento de propina a integrantes
do governo tucano, que comandou o Estado entre 2003 e 2014.
Segundo Fernando Fernandes de Abreu, presidente da ONG Brasil Legal,
como ele não conseguiu as informações sobre a Cidade Administrativa por
requerimentos no governo passado, ele acionou a Justiça. “Entramos com
uma medida cautelar no nome da ONG, e com um mandado de segurança em meu
nome pedindo estes documentos. A primeira ação foi julgada procedente,
mas como são quase 30 mil páginas de documentos, recorri à Justiça para
que não tivéssemos que pagar as cópias”, explicou.
Jornal GGN - Revelado
pelo Wikileaks, documento interno do governo dos EUA mostra como o país
treinou agentes judiciais brasileiros, incluindo o juiz federal Sérgio
Moro. Datado de 2009, o informe pede um treinamento aprofundado em
Curitiba, vara do juiz que comanda a Operação Lava Jato.
Chamado de "Projeto Pontes", o seminário
pretendia consolidar a aplicação bilateral de leis e habilidades
rpáticas de contraterrorismo, e contou com a participação de juízes
federais e promotores dos 26 estados brasileiros, além de 50 policiais
federais. Também estavam presentes representantes do México, Costa Rica,
Panamá, Argentina, Uruguai e Paraguai.
Segundo o memorando, houve diversos
debates sobre os segredos da "investigação e punição nos casos de
lavagem de dinheiro, incluindo a cooperação formal e informal entre os
países, confisco de bens, métodos para extrair provas, negociação de
delações, uso de exame como ferramenta, e sugestões de como lidar com
Organizações Não Governamentais (ONGs) suspeitas de serem usadas para
financiamento ilícito".
Filho do deputado federal Paulo Pereira
da Silva, o Paulinho da Força, Alexandre Pereira da Silva
(Solidariedade) foi nomeado pelo governo do presidente interino Michel
Temer para superintendência regional do Incra (Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária) em São Paulo.
Alexandre é deputado estadual em São
Paulo e também secretário-geral do diretório paulista do Solidariedade.
Com atuação na área sindical e trabalhista, ele não é ligado diretamente
à agricultura, mas o site do partido diz que ele já produziu pimentões
no sítio da família em Jundiaí.
Após o afastamento da presidente Dilma, o
Solidariedade começou a influenciar o governo interino na área da
agricultura familiar e reformar agrária. José Ramos Roseno, secretário
da Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário, foi indicado pelo
partido.
Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como
Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de
treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do
Adhemar", "A guerra do apagão", "O domador de sonhos" e "Dragonfly"
(lançamento setembro 2016).
O homem mais poderoso do país não é o
mais rico. Senão, seria Jorge Paulo Lemann. Mas o seu poder depende da
sua fortuna. Se falir, seu poder se esgota.
O homem mais poderoso do país não
é o dono da maior rede de TV. Senão, seria João Roberto Marinho. Mas se
o sinal for apagado por alguém mais poderoso, seu poder acaba.
O homem mais poderoso do país não
é o que está sentado na cadeira de presidente da República. Senão,
seria Michel Temer, mas ele não tem votos nem para ser síndico de
prédio.
O homem mais poderoso do país não
é o mais temido. Senão, seria Sérgio Moro. Mas quando acabar a Lava
Jato seu poder será nenhum.
O homem mais poderoso do país não
é o mais esperto. Senão, seria Eduardo Cunha. Mas quando seus recursos
terminarem ficará sem poder.
O homem mais poderoso do país é aquele que não precisa de um cargo para ser poderoso.
Não precisa de uma conta bancária para ser poderoso.
Não precisa de uma rede de TV.
Não precisa de cúmplices para ser poderoso.
É aquele que tem poder mesmo quando não está no poder.
É aquele que todos querem derrubar, mas não conseguem.
É aquele que ninguém tem coragem de delatar.
É aquele que ninguém tem coragem de prender.
Há 16 anos, o homem mais poderoso do Brasil é Lula.
Sarney foi presidente por quatro anos; saiu pela porta dos fundos.
Collor governou por dois anos; foi enxotado.
Fernando Henrique governou por oito anos, mas não fez o sucessor.
O poder deles se esvaiu assim que deixaram a presidência.
Lula governou por oito anos, reelegeu sua sucessora, que também se reelegeu e que caiu porque não o ouviu.
Lula é o único brasileiro que
pode se eleger, a qualquer momento, no cargo que quiser: vereador,
prefeito, deputado, governador, senador, presidente da República.
Em qualquer cidade ou estado do país.
Ele não depende de nada fora dele para ter poder. Seu poder é pessoal e intransferível.
Lula é tão poderoso que, mesmo se for preso, continuará sendo o homem mais poderoso do país.
Lula é tão poderoso que, mesmo depois de morto continuará sendo o homem mais poderoso do país.
Ninguém, depois de Dom Pedro I e Dom Pedro II foi tão poderoso quanto Getúlio.
Ninguém, depois de Getúlio foi tão poderoso quanto Lula.
Ministro da Secretaria de Governo e articulador do interino
Michel Temer junto ao Congresso, Geddel Vieira Lima foi citado por Fábio
Cleto, delator da Lava Jato, como pessoa muito próxima ao empresário
Lúcio Funaro, preso na Operação Sépsis; Funaro, que é tido pela
procuradoria-geral da República como o principal operador de Eduardo
Cunha (PMDB-RJ), estaria cogitando fazer um acordo de delação premiada,
entregando os políticos que recebiam sua ajuda, dentro e fora do PMDB;
procurado, Geddel admitiu conhecer Funaro, mas evitou demonstrar
preocupação; "Tinha com ele uma relação social, nada mais que isso",
afirmou
Continua a indecisão do deputado estadual, Paulo Guedes (PT), quando o assunto é a sucessão municipal de Montes Claros. Depois de um encontro com o ex-presidente Lula ele deixou no ar que pode sair candidato. Ou seja, continua em cima do muro.
Desde
o último sábado, 2, o Bradesco esta disponibilizando a realização de
operações de saques e pagamentos de contas em seus 31.668 caixas
eletrônicos para clientes HSBC. Esse é o primeiro passo efetivo para a
integração operacional entre ambos os bancos.
Esse processo se dá após o Bradesco concluir, na sexta-feira passada,
1, a compra do HSBC Brasil via o pagamento de R$ 16 bilhões pela maior
aquisição feita em toda a sua história.
O presidente do STJ, ministro Francisco Falcão,
citado em delação premiada obtida pela Operação Lava Jato, pediu ontem
ao Tribunal afastamento de 79 dias para cumprimento de férias
acumuladas. De acordo com a assessoria do STJ, o pedido é que as férias
perdurem de 2 de setembro a 20 de novembro, exatamente um mês antes de
acabar o ano judiciário, em 20 de dezembro.
A coluna Direto na Fonte, do Estado de hoje, 5,
informa que “ Tem gente próxima a Lírio Parisotto dizendo que Luiza
Brunet estaria pedindo uma indenização de mais de R$ 60 milhões pela
violência que afirma ter sofrido pelo empresário, durante viagem a NY.
Indagada a respeito, a assessoria de Brunet se limitou a dizer que,
até agora, a única ação que a ex-modelo impetrou contra seu ex foi
criminal.”
A Operação Lava Jato começou em março de 2014 e agora que chegou ao
núcleo político. Muitas vezes vimos alguém dizer que é preciso que ela
chegue logo ao fim “para trazer normalidade ao país” – este tem sido o
argumento. Mas a demonstração de ontem, por parte de procuradores da
República responsáveis pela 31ª fase da operação – a Abismo –dá para
concluir, sem medo de errar: A Lava Jato não vai acabar nem tão cedo.
Uns dizem, inclusive, que a operação que investiga o esquema de
corrupção que agia na Petrobras “não vai acabar nunca”.
O deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF), escolhido na semana passada
para ser o relator do recurso de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ), tem até as 10h de hoje (5) para entregar
seu parecer sobre o recurso apresentado pelo presidente afastados da
Casa, que pede a anulação da tramitação do processo de cassação dele no
Conselho de Ética e Decordo Parlamentar.
O prazo para que Fonseca entregasse o parecer terminava inicialmente
na sexta-feira (1°), mas Fonseca alegou ter tido pouco tempo para se
debruçar na elaboração do relatório. O prazo então passou para ontem
(4), e foi novamente adiado por determinação do presidente da CCJ,
deputado
Osmar Serraglio (PMDB-PR), para as 10h de hoje, quando termina o
prazo de 24 horas de antecedência para a publicização do documento,
antes da reunião do colegiado. A reunião para a leitura do relatório na
CCJ já está marcada para as 10h de amanhã (6). “Preciso ter o material
até aproximadamente as 10h porque tenho que publicar e remeter cópia ao
recorrente, o deputado Eduardo Cunha”, justificou Serraglio.
A estratégia do deputado federal Leonardo Quintão de protelar ao máximo
a decisão de quem será o nome do PMDB na disputa pela Prefeitura de
Belo Horizonte (PBH) já está surtindo efeito. É que o deputado federal
Rodrigo Pacheco, que está no páreo juntamente com ele, pode desistir de
ser o candidato da legenda se uma decisão não for tomada até o fim desta
semana.
Como o Aparte revelou na última semana, os dois
parlamentares estão realizando constantes reuniões para entrar em um
acordo. Mas, como nenhum dos dois quer sair da disputa, a decisão fica a
cargo de uma comissão especial, composta por nove membros.
Porém, de acordo com um peemedebista, Quintão estaria atrapalhando
ainda mais esse processo, já que o entendimento dele seria o de que, com
o tempo de campanha reduzido de 90 para 45 dias, “não daria tempo” de
tornar o nome de Pacheco tão conhecido quanto o dele. E, diante desse
cenário, o advogado já teria avisado aos membros próximos do partido que
“não vai ficar mendigando a vaga”.
Ainda segundo um político próximo de Pacheco, se na reunião, marcada
para esta quinta-feira, não sair um resultado, ele irá sair de vez da
disputa. “Isso já está ficando chato para ele. Todos sabiam que o
Rodrigo tinha maioria na comissão especial, mas com essa estratégia do
Leonardo, que também tem o apoio do Adalclever Lopes (presidente da
Assembleia Legislativa de Minas Gerais), o cenário vai se fechando para
ele. E o Rodrigo não gosta de ficar nisso de sem decisão e desgastando a
sua imagem”, afirmou.
Para outro aliado de Pacheco, outro motivo que poderia fazer com que
ele não queira mais ser o candidato é a tentativa de evitar que ocorra
uma divisão no partido. “Ele quer evitar uma disputa na comissão e até
mesmo numa convenção. E o Rodrigo sabe muito bem que, enquanto um nome
não é lançado, o PMDB vai perdendo a oportunidade de trabalhar o
desgaste. Então, o melhor para a sigla é evitar perder tempo”. (Fransciny Alves/Especial para O TEMPO)