terça-feira, 21 de julho de 2015

PARA QUEM GOSTA FALAR DO "SUS" LEIA ESTA MATÉRIA


antiofidico

O americano Todd Fassler foi mordido por uma cascavel em San Diego, Califórnia.
Não seria notícia, porque há entre sete e oito mil ataques de cobras peçonhentas nos Estados Unidos todo ano. Aqui, em 2010, o número chegava, em 2010, a 30 mil vítimas.
Mas virou, quando uma emissora local noticiou quanto isso custou a Fassler em custo de hospital e de soro antiofídico: US$ 153.161,25, ou R$ 483 mil, na cotação de ontem.
Como diz o título da reportagem do Post, “Esta  mordida de cascavel de $ 153,000 é tudo de errado com os serviços de saúde  (norte) americanos
Aqui, é claro, não custaria nada, porque o Brasil trata o ofidismo, há mais de um século, como um problema de saúde pública. E construiu, com esforço, uma rede de produção e distribuição de soros – pelos quais cobraram US$ 83 mil ao americano – que dão o sentido de heroísmo ao trabalho de gente como Vital Brazil, o grande marco nesta história, com um esforço que ele próprio descreve, na virada do século 19, quando comprovou a necessidade de soros específicos para cada espécie de serpente, desbancando o conhecimento europeu que produzia soros de baixa efetividade.
“Não dispondo o Instituto de verba para a aquisição de serpentes, tive eu mesmo de assumir o encargo. Em pequeno terreno adquirido próximo a minha residência, mandei construir meu primeiro serpentário, bastante imperfeito, o qual serviu-me de orientação quando mais tarde tive que construir outros em Butantan. Nesse período trabalhei intensamente na aquisição de serpentes e na propaganda entre agricultores amigos, dos meios de captura e transporte dos ofídios, distribuído-lhes laços e caixas”.
A saúde pública no Brasil ainda bem, sempre contou com gente abnegada como ele.
Quem enche a boca para ver só os defeitos no Sistema Único de Saúde do Brasil deve tomar cuidado para não morder a língua, um dia destes.
Pode ser pior que o veneno da cascavel.
Pode ser sua própria vida.

EX-SERETÁRIA DO GOVERNO ANASTASIA É INVESTIGADA NO ESCÂNDALO DA EMBRAFORTE



A conclusão do inquérito policial sobre o golpe milionário que a empresa de transporte de valores Embraforte teria aplicado contra o Banco do Brasil não encerra as investigações sobre o caso. A promotora de Defesa do Patrimônio Público Elisabeth Cristina dos Reis abriu nova investigação para apurar “suposta ingerência indevida” por parte da então secretária de Estado de Planejamento de Minas, Renata Vilhena – que exerceu o cargo entre os anos de 2006 e 2014. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) tomou a medida com base nas informações repassadas pela Polícia Civil, que indicam que o esquema fraudulento teria se dado à sombra do prestígio de Renata, que é irmã e tia dos donos da transportadora.

A investigação do MPMG foi aberta em 29 de junho, cerca de 20 dias após o delegado Cláudio Freitas Utsch Moreira ter entregue ao órgão relatório com pedido de indiciamento e prisão preventiva dos três proprietários da Embraforte: Marcos André Paes de Vilhena e seus filhos Pedro Henrique Gonçalves de Vilhena e Marcos Felipe Gonçalves de Vilhena, bem como o gerente da empresa e braço-direito dos sócios, Mário Pereira de Carvalho. Conforme conclusão do delegado no inquérito, “o poder de Renata esteve sempre pronto a ‘auxiliar’ o irmão (Marcos André)”.
Além da análise criminal do golpe, que já corria na 12ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte, a 17ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público abriu investigação e enviou ofício, em 1º de julho, para Utsch Moreira, solicitando que, no prazo de 15 dias, o delegado prestasse informações e apresentasse documentos e provas que indiquem a “suposta ingerência indevida” da ex-secretária. O delegado não foi encontrado para dizer se cumpriu a determinação – a assessoria do MPMG não informou se as solicitações foram cumpridas.
Depoimento. A reportagem teve acesso ao depoimento do ex-gerente da Embraforte Mário Pereira de Carvalho. Ele era o único que faltava ser ouvido pela polícia. Carvalho se apresentou espontaneamente, em 6 de julho, e, segundo o inquérito, confirmou que a empresa abastecia os caixas eletrônicos do Banco do Brasil com dinheiro inferior ao registrado no sistema e que o valor não depositado era usado para pagar funcionários, tributos, fornecedores e outros interesses da empresa. Ele também disse que ouviu falar que, certa vez, um caminhão da transportadora apreendido foi “liberado por interferência de Renata”.
Questionado se já havia repassado dinheiro para a conta dos Vilhena, o gerente informou que fez vários depósitos em grandes quantias para a diversas pessoas físicas e jurídicas, mas que não se lembravas dos nomes. Uma fonte informou que foi pedida a quebra de sigilo bancário de Carvalho, mas a informação não foi confirmada pela Polícia Civil.
Outro lado
Resposta. Na tarde desta segunda, a reportagem tentou contato com Renata Vilhena e com as assessorias de imprensa dos ex-governadores Antonio Anastasia e Alberto Pinto Coelho, mas não obteve retornos.
O que diz o inquérito policial
Contrato
. A Embraforte prestou serviço para o Banco do Brasil entre os anos de 2007 e 2013. A empresa abastecia caixas eletrônicos da instituição em Belo Horizonte e em Varginha e Passos, no Sul de Minas.

Esquema. Os malotes saíam da empresa com montantes inferiores aos declarados nas guias de controle fixadas no pacote.

Vigilantes. Quando abriam o malote para colocar o dinheiro nos caixas, os vigilantes percebiam a diferença, porém eram coagidos pela empresa a indicar no sistema bancário que o abastecimento estava sendo realizado com o valor registrado nas guias.

Depoimentos.Vários funcionários confirmaram o golpe em depoimento à polícia. Os sócios da Embraforte negam o crime.

Crimes. Os sócios e o gerente da Embraforte foram indiciados por estelionato, apropriação indébita, associação criminosa, falsidade ideológica, crime continuado e crime contra o sistema financeiro.

fonte:otempo

DEPUTADO SARGENTO RODRIGUES FAZ SÉRIAS ACUSAÇÕES CONTRA COLEGAS DEPUTADOS



Em um texto publicado em sua página pessoal na internet e também nas redes sociais, o deputado Sargento Rodrigues (PDT), rasgou o verbo contra colegas de Parlamento e expôs, em um arroubo de sinceridade, os bastidores do legislativo. O parlamentar, que exerce seu quinto mandato consecutivo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que integrou a base dos governos tucanos e hoje faz parte da oposição,  afirma que muitos não aparecem para trabalhar e mesmo assim recebem seus vencimentos integralmente, fazem lobby e “barganhas nojentas”, negociam cargos e favores junto ao governo, deixando de lado o interesse da coletividade e se prostituem em troca de benesses, marcam agenda com representantes do Executivo de aparecem e surpresa com empresários a tiracolo, transformam a atividade parlamentar em “bico” e votam projetos pensando muitas vezes na melhor forma de tirar “proveito do Executivo”.

WILL NUNES:

O curioso é que quando o sargento Rodrigues fazia parte da base do governo passado nunca reclamou de tais mazelas. Ou seja, só mudou de opiniao agora depois que foi para o oposição.Há! Bom!

GREVE NO INSS

A greve nacional dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que completou 14 dias e vem prejudicando o funcionamento das agências no país. Um balanço da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) indica que 25 estados participam do movimento, com 80% de adesão dos trabalhadores.
Já a estimativa do Ministério da Previdência Social mostra que 11,49% dos funcionários aderiram à greve. No total, 45,7% das agências funcionam com atendimento parcial e 16% estão completamente paradas, segundo o balanço do ministério.

SITUAÇÃO FICA COMPLICADA PARA O PRESiDENTE DA ODEBRECHT

ode
A Polícia Federal indiciou hoje (20) o presidente da empreiteira Odebrecht, Marcelo Bahia, e mais sete investigados na Operação Lava Jato. Eles vão responder pelos crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro praticados em contratos para compra de sondas de perfuração da Petrobras. Entre os indiciados, cinco são ligados à empreiteira e estão presos na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, desde o mês passado.
Em junho, os executivos da Odebrecht foram presos na 14ª fase da Lava Jato, chamada Erga Omnes, uma expressão usada no meio jurídico para indicar que os efeitos de algum ato ou lei atingem todos os indivíduos. É uma referência ao fato de as investigações atingirem as duas maiores empreiteiras do país, Odebrecht e Andrade Gutierrez que, até então, não haviam sido alvo da Lava Jato.
Ontem (19), a Polícia Federal indiciou o presidente da empresa Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, o ex-presidente da empreiteira Rogério Nora de Sá e os executivos da empreiteira Elton Negrão de Azevedo Júnior, Paulo Roberto Dalmazzo, Flávio Magalhães e Antonio Pedro Campello. Todos são acusados por lavagem de dinheiro, corrupção ativa, fraude em licitação e crime contra a ordem tributária.

MARINHA: VAGAS PARA OFICIAIS

Começam amanhã as inscrições para os Quadros Complementares de Oficiais da Armada (QC-CA) e de Oficiais Fuzileiros Navais (QC-FN). O Edital já foi publicado na página da Diretoria de Ensino da Marinha (DEnsM) e traz 38 vagas exclusivas para candidatos do sexo masculino.
Os interessados poderão se inscrever, preferencialmente, através do site www.ingressonamarinha.mar.mil.br ou em um dos postos de inscrição da Marinha, no período de 22 de julho a 20 de agosto. O valor da inscrição é de R$ 55,00.
O Edital prevê 14 vagas para o QC-CA e 24 vagas para o QC-FN, destinadas a candidatos com menos de 29 anos de idade, com formação em Ciências Náuticas (Áreas de Náutica e Máquinas) e diversas Engenharias, tais como Computação, Controle e Automação, Telecomunicações, Elétrica, Eletrônica, Aeronáutica, Ambiental e Sanitária, Civil, Bioprocessos, Cartográfica e de Agrimensura, Fortificação e Construção, Materiais, Minas, Petróleo, Mecânica, dentre outras.

DILMA E O TCU

dilma reprova
A presidenta Dilma Rousseff tem até amanhã (22) para apresentar uma resposta ao Tribunal de Contas da União (TCU) na tentativa de evitar que as contas públicas de 2014 sejam reprovadas pelo órgão. No mês passado, o tribunal tomou uma decisão inédita ao adiar a análise das contas por 30 dias, para que o governo federal esclareça indícios de descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Em acórdão aprovado no mês de abril, o TCU constatou irregularidades no atraso do repasse de verbas do Tesouro Nacional a bancos públicos para o pagamento de despesas com programas sociais do governo, como Bolsa Família, seguro-desemprego e abono salarial. O governo pretende responder aos questionamentos argumentando que as transferências de recursos são regulares e que a metodologia não é nova, pois vem sendo usada desde 2001, quando foi criada a LRF