terça-feira, 21 de junho de 2016

DELATOR COMPLICA A VIDA DE TEMER


Ex-presidente da Transpetro promete apresentar aos investigadores da Operação Lava Jato uma série de provas da reunião que teve com o então vice-presidente da República em uma sala na Base Aérea de Brasília, onde Michel Temer teria pedido, segundo Sérgio Machado, ajuda para a campanha de Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo em 2012; em sua delação, ele deverá informar, por exemplo, a data exata do encontro, com base em informações da locadora do veículo e pode até ter o testemunho do motorista que o levou; Temer foi enfático ao negar ter participado do encontro.

MONTES CLAROS: SURGE MAIS UM EX-PREFEITO CANDIDATO

Aos poucos parece que a pré-campanha em Montes Claros começa a andar. O fato mais recente é a possibilidade do ex-prefeito Athos Avelino sair candidato a cadeira do executivo municipal, deixando o barco de Humberto Souto a ver navio.

A CADA DIA CRESCE O NOME DE AÉCIO ENVOLVIDO EM DENÚNCIAS DA LAVA JATO


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Reportagem do jornal O Globo sobre o Meinl Bank, mantido no exterior pela Odebrecht, de Marcelo Odebrecht, e pelo grupo Petrópolis, de Walter Faria, para realizar pagamentos de natureza política aponta o nome do senador Aécio Neves (PSDB-MG) como um dos beneficiários; de lá, teriam saído os recursos para uma empresa chamada Leyroz, que doou R$ 1,6 milhão a Aécio e ao PSDB em 2010, quando ele concorreu ao Senado; caso apareceu quando foram apreendidas as planilhas da Odebrecht e volta agora à tona com a descoberta do que o Globo chama de "banco com alto teor de propina".

TEMER E A MÍDIA ANDANDO EM CIMA DE CASCAS DE OVOS

Cada denúncia envolvendo o atual governo Temer a mídia parece andar em cascas de ovos. O excesso de cuidado nem de longe lembra o governo Dilma, quando assuntos semelhantes mereciam manchetes de impacto e o tom de fim de mundo. 

EX-MINISTRO EM MAUS LENÇÓIS


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O Ministério Público Federal (MPF), em Brasília, pediu nesta segunda-feira, 20, que a Justiça Federal determine o levantamento do sigilo do processo que apura se o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) cometeu improbidade administrativa. A ação foi proposta em 2004 pela Procuradoria da República em decorrência de indícios de enriquecimento ilícito durante o período em que ele exerceu mandato de deputado federal. Alves foi parlamentar por 11 mandatos consecutivos, de 1971 a 2014.
Na última quinta-feira, 16, Henrique Alves renunciou ao cargo de ministro do Turismo do governo interino de Michel Temer. Ele teria recebido propina de R$ 1,55 milhão do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, delator da Operação Lava Jato, via doações oficiais de campanha.
No pedido à Justiça Federal em Brasília, na ação de improbidade que tramita há 12 anos, o procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes afirma que “o caráter secreto do processo é incompatível com as normas constitucionais e legais que regem a matéria”

REDES SOCIAIS E A POLÍTICA


redes sociais 2Ao contrário do horário eleitoral na TV, as mensagens via redes sociais são individuais e customizadas, muito mais frequentes do que os spots televisivos e tendem a se misturar ao ruído da comunicação digital. O que os olhos não veem a justiça eleitoral não fiscaliza.
Os candidatos podem gastar fortunas nesse tipo de comunicação com muito menos risco de exagerar na ostentação. Pesquisa do Ibope retrata também que mais da metade dos brasileiros tem hoje uma opinião mais negativa do que tinha um ano atrás dos atores da política por causa do que leu sobre eles nas redes sociais.

EDUARDO CUNHA: A BOMBA


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Um integrante da equipe de Eduardo Cunha disse à coluna Painel, da Folha, que qualquer conversa sobre delação só avançará se ele for cassado. No caso de sua mulher, Cláudia Cruz, um acordo ainda não é cogitado. O Ministério Público Federal não gosta da ideia da delação de Cunha. Mas, se perder o mandato, quem decidirá o assunto será o juiz Sergio Moro.
A CPI do DPVAT, pivô da discórdia entre Maranhão e Cunha, é integrada por muito deputado que quer se “aproximar” de seguradoras e empresas do setor em ano de eleição municipal. Eduardo Cunha tinha opção de não se envolver na briga pelo comando da CPI. “Ele não vive sem uma disputa”, diz um ex-aliado, traduzindo a alma do presidente afastado da Câmara.

E AGORA MARINA?


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A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 21, a Operação Turbulência contra um grupo especializado em lavagem de dinheiro, em Pernambuco e Goiás, que teria movimentado mais de R$ 600 milhões desde 2010. A informação é do Estadão.
A investigação começou, segundo a PF, a partir da análise de movimentações financeiras suspeitas detectadas nas contas de algumas empresas envolvidas na aquisição da aeronave CESSNA CITATION PR­AFA. Esse avião transportava o ex-governador de Pernambuco e então candidato à Presidência da República, Eduardo Campos pelo PSB, em seu acidente fatal. O avião se acidentou em Santos, em agosto de 2014.
A PF constatou que essas empresas eram de fachada, constituídas em nome de “laranjas”, e que realizavam diversas transações entre si e com outras empresas fantasmas, inclusive com algumas empresas investigadas na Operação Lava Jato.
Há suspeita de que parte dos recursos que transitaram nas contas examinadas servia para pagamento de propina a políticos e formação de “caixa dois” de empreiteiras. Segundo a PF, o esquema sob apuração encontrava­se ativo, no mínimo, desde o ano de 2010. Cerca de 200 policiais federais dão cumprimento a 60 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão, 22 de condução coercitiva e cinco de prisão preventiva.
Como fica agora a Marina Silva?

VAGAS NO FIES


fiesOs interessados em financiar o curso de ensino superior pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) poderão consultar, a partir de hoje (21), no site do programa, as vagas disponíveis. As inscrições deverão ser feitas de 24 a 29 de junho, também pelo portal. Serão oferecidos 75 mil financiamentos.
Para participar da seleção, é preciso ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 e obtido 450 pontos na média das provas, além de ter tirado nota maior que 0 na redação. Os candidatos precisam ainda ter renda familiar bruta por pessoa de até três salários mínimos, o que equivale a R$ 2.640.