segunda-feira, 17 de novembro de 2014

ESCÂNDALO NA PETROBRAS: NOVAS DELAÇÕES

janot globo
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, previu dois efeitos importantes da Operação Lava Jato, após as prisões de executivos de grandes empreiteiras. O primeiro, imediato, será a realização de novas delações premiadas. “Isso é um rastilho de pólvora. Quando um começa a falar, o outro diz: Vai sobrar só para mim?’, e aí eles começam a falar mesmo. Todos vão negociar. Se um abrir a boca, abre todo mundo”, disse ele.
 
Janot afirma que os empreiteiros podem ser enquadrados em diversos crimes. “Em principio é fraude em licitação, lavagem de dinheiro, crime contra o mercado e corrupção ativa”, diz ele. “As empreiteiras diziam que eram alvo de concussão: Eu sou obrigado a dar, senão eu não consigo participar desse negócio e eu morro à míngua’. Se puder me explicar como a fraude à licitação decorre de concussão, eu concordaria com a tese. Como a concussão te obriga a fazer um cartel, fraudar uma licitação e ganhar um dinheirão? Está sendo extorquido para ganhar dinheiro? Para ter que botar US$ 100 milhões no bolso? Vamos combinar, não é. A delação quebrou com essa ponte”, afirma.
 
O procurador-geral, no entanto, vê um efeito benéfico para a sociedade brasileira ao fim do processo: a reforma política. “O sistema republicano e a Justiça começam a mudar de paradigma. A Justiça de três, quatro anos para cá, não é mais uma justiça dos três Ps, de puta, de preto, de pobre. Ela está indo em cima de agente político e de corruptor. Essas prisões serão o grande propulsor da reforma política. E esse sistema é corruptor mesmo, se continuar esse sistema não vai mudar nada, pois vamos derrubar essas pessoas e outros virão ocupar esses espaços. O efeito que estou apostando é a reforma política.”

GARIBALDI PODE PRESIDIR O SENADO

garibaldi faustino
Ganhou destaque no G1 a notícia de O PMDB trabalha com alguns nomes como alternativa, caso o atual presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), decida não concorrer ao cargo novamente. O partido aguardará uma posição do senador alagoano, mas deve exercer alguma pressão caso haja respingos vindos da Operação Lava-Jato sobre apadrinhados do presidente do Senado, indicados para cargos na Petrobras.
O PMDB teme que isso possa acabar resultando numa ação penal contra o próprio Renan e por isso trabalha com outras opções para evitar que esse desgaste eventualmente se estenda sobre a própria legenda. O ministro Garibaldi Alves Filho (RN) e os senadores Eduardo Braga (AM) e Valdir Raupp (RO) tem sido os mais citados no momento.

MONTES CLAROS: COMEÇOU A BRIGA PELA A PREFEITURA : RUY X PAULO GUEDES OU SURGIRÁ UM ELEMENTO SUPRESA?

Ninguém pode questionar a inteligência do prefeito Ruy Muniz, que apesar dos seus ímpetos, vem rompendo as barreiras e alcançando seus objetivos.
 
O problema do prefeito talvez esteja justamente nos seus rompantes inesperados que afetam seu projeto a médio e a longo prazo de se manter no poder alcançando novos desafios.
 
Com promessas de fazer a maior administração da história de Montes Claros cometeu alguns erros fatais para quem deseja ter vida longa na política.
 
Falta de diálogo popular e perca da sua base política. Suas medidas adotadas no ínicio da administração já deveriam está em pleno vapor, atraindo os ventos da popularidade. Mas ao contrário o remédio parece ter sido tão amargo que espantou todo o mundo que poderia consolidar seu governo.
 
Falta dois anos para o fim da sua administração, apesar da boa arrecadação do município para 2015, não será um ano fácil. Tanto o governo estadual como federal terão que ajustar suas finanças e o arrocho afetará principalmente os municípios.
 
Resta 2016, ano eleitoral quando todos os olhos estarão voltados para as eleições municipais. Ai! aonde mora o perigo. Os aliados de hoje e uma população decepcionada pode muito bem embarcar numa nova aventura, sem ninguém saber o que pode acontecer.
 
Já que além de Paulo Guedes outros nomes podem surgir e criar um fato novo, mudando o cenário entre Ruy e o Deputado. Um terceiro nome pode muito bem rondar o subconsciente da população mudando completamente o desfecho entre os dois maiores opositores políticos.
 
Muita água ainda vai passar debaixo da ponte e muita coisa ainda vai ocorrer na política montes-clarense até chegar o juízo final da eleição municipal de 2016. Muitos atores hoje coadjuvantes podem virar protagonistas do grande espetáculo da democracia da sexta maior cidade de Minas. Quem viver verá!!
 

MONTES CLAROS: A GRANDE CHANCE DE PAULO GUEDES

O Deputado estadual Paulo Guedes (PT) está voando em céu de brigadeiro. Depois de perder uma eleição acirrada para o então prefeito  de Montes Claros, Ruy Muniz ele volta ao contexto político ainda mais forte para enfrentar novamente a batalha de se eleger prefeito. Com o nome em alta depois de ter sido o deputado estadual mais votado no estado.
 
 
Tem pela frente 4 anos de mandato na Assembleia, caso perca novamente a eleição em 2016 terá ainda dois anos no legislativo estadual. Mas ele sabe que a sua grande chance é agora. Com o apoio do governo estadual e federal.
 
Mas é preciso lembrar, que apesar de todo o apoio político e estrutura financeira, Guedes precisa muito mais que isso, necessita dialogar com vários setores da sociedade e mostrar que realmente está preparado para dirigir a sexta maior cidade do estado.
 

NINGUÉM QUER O " DEM "

A suposta fusão do DEM com o Solidariedade não passou de suposta e já é coisa do passado.
 
Proposta do DEM, não aceita pela ala sindicalista do Sdd, e muito menos pela ala política.
 
A ideia surgiu de uma conversa entre o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) e o presidente do Sdd, Paulinho da Força, que chegou a achar interessante, vez que os dois partidos fazem parte da linha de oposição ao Planalto.
 
Aí Paulinho reuniu a ala sindicalista que faz parte da legenda, que de cara descartou qualquer possibilidade de se unir ao DEM.
Na quinta passada, foi a vez dos políticos serem ouvidos, numa reunião da executiva nacional.
 
Ouvidos, os dirigentes do Sdd de todos os estados disseram não a qualquer fusão agora, em especial com o DEM.
 
Os 'Solidários' temem que qualquer fusão faça o partido perder o comando em vários estados.
 
E com a janela somente de saída – em casos de fusão – o Sdd, que mal nasceu, fica sem espaço para crescer.
 
Para o DEM, basta a janela de saída.  É que muitos filiados querem mudar de casa.

MINAS GERAIS: O JOGO DE CENA DOS TUCANOS DIANTE DA LEI QUE EFETIVOU 98 MIL FUNCIONÁRIOS

O governo de Minas já decidiu a linha de defesa que será apresentada no Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar a derrubada da Lei 100, que efetivou há seis anos 98 mil funcionários da educação sem concurso público. Segundo o governador Antonio Anastasia (PSDB), o corpo jurídico do Executivo vai apresentar os critérios técnicos usados pela Assembleia de Minas Gerais que atestaram a constitucionalidade da lei quando esta foi aprovada pelos deputados.

“Vamos mostrar que tanto a Assembleia Legislativa quanto o governo, que sancionou a lei, trabalharam com critérios jurídicos de constitucionalidade. Estamos confiantes de que iremos ganhar”, declarou Anastasia durante plenária a representantes da Associação dos Professores Públicos de Minas (APPMG).

Questionado se, em caso de o STF votar pela inconstitucionalidade da lei, os concursos pendentes da área da educação seriam homologados, o governador preferiu não responder. “Não trabalhamos com essa hipótese (perder no Supremo). Acredito no reconhecimento da lei e dos quase mil servidores que trabalham há décadas para o Estado”.

Durante a plenária, Anastasia falou que vai lutar “até a exaustão” pela constitucionalidade da lei. Após o evento, o governador falou, ainda, que, na próxima semana, vai se reunir com seu secretariado para cobrar metas e execução de programas do governo de Minas. Ele negou que outras mudanças no primeiro escalão de seu governo possam ocorrer.

Entenda

A Lei 100, aprovada durante o governo de Aécio Neves (PSDB), efetivou milhares de servidores que trabalhavam na informalidade. Porém, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) por entender que a lei fere o princípio da isonomia, impessoalidade e obrigatoriedade de concurso público. A tramitação terá rito abreviado, quando ela será avaliada diretamente no mérito, sem liminar.
 
WILL NUNES:
 
Engraçado o atual governo tucano efetivou os funcionários, jogou a responsabilidade para o STF, agora tenta fazer através de um ato jurídico o jogo de cena político como se a responsabilidade não fosse deles, Há! Esses tucanos!!! Me engana que eu gosto.

REFLETIR

“A verdadeira dificuldade não está em aceitar ideias novas, mas em escapar das antigas.”
John Maynard Keynes

BLOG TIJOLAÇO: A CORRUPÇÃO NA PETROBRAS COMEÇA COM OS TUCANOS

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A mídia vai tentar esconder isso, mas não será possível.
 
Os procuradores que respondem pela Operação Lava Jato afirmaram ontem, em coletivas de imprensa, que o esquema de cartel das empreiteiras em obras da Petrobrás teve início antes da chegada dos diretores Paulo Roberto Costa e Renato de Souza Duque.
 
Aliás, sempre é bom lembrar que Costa e Duque estavam na Petrobrás desde os anos 70, e que assumiram cargos de responsabilidade bem antes da eleição de Lula.
 
Voltando aos procuradores, eles afirmaram que o esquema dura há, no mínimo, 15 anos, ou seja, desde 1999, bem antes de Lula.
 
Sem esquecer que as mesmas empreiteiras envolvidas no esquema junto a Petrobrás, desbaratado pela Polícia Federal, também estão envolvidas com escândalos relacionados à oposição, como o Rodoanel de São Paulo.
 
Essas informações são importantes para que o escândalo seja despolitizado e tratado como ele é: uma esquema de corrupção que precisa ser investigado com objetividade.
 
Corruptos e corruptores acusados no escândalo da Petrobrás não queriam implantar nenhum “bolivarianismo” no país.
Não estão interessados em “revolução comunista”.
Não participam do “Fóro de São Paulo”.
 
Muito provavelmente não são nenhum entusiastas da reforma agrária ou da necessidade de ampliação de programas sociais.
 
Ao contrário, são empresários politicamente conservadores, que corromperam servidores que pensam da mesma forma.
 
Os marchadores golpistas, portanto, devem baixar a bola, porque a informação do Ministério Público confirma um fato insofismável: as investigações de hoje apenas são possíveis em virtude da autonomia e liberdade proporcionadas por Dilma Rousseff à Polícia Federal e ao próprio MP.
 
Não se trata apenas de autonomia funcional, mas de um posicionamento político republicano, e que inclusive às vezes criticamos como republicano demais, ao permitir um proselitismo político e partidário de oposição dentro das próprias instituições do Estado.
 
Entretanto, desta vez, o republicanismo radical de Dilma deu certo.
Se os delegados federais responsáveis pelo Lava Jato, ao invés de flagrados fazendo festinha para Aécio Neves e xingando o governo, no Facebook, tivessem sido apanhados na situação contrária, fazendo festinha para Dilma e xingando o PSDB, Dilma estaria sendo chamada de “bolivariana”.
 
E “bolivariano”, no vocabulário especial da mídia brasileira, que é uma espécie de universo paralelo do ultraconservadorismo, mas com grande influência nos estamentos superiores da sociedade, significa autoritarismo.
 
Se houve a intenção de transformar a Lava Jato num ensaio de golpe político contra a presidenta, não está dando certo.
 
A presidenta prometeu que as investigações seriam levadas às últimas consequências e que não sobraria pedra sobre pedra.
Está cumprindo o que prometeu, e da maneira mais democrática e republicana: sem interferir nas investigações.
 
Como o escândalo respinga em todos os principais partidos e teve início na gestão FHC, atravessando a era Lula, até explodir no governo Dilma, a imprensa de oposição terá dificuldade em aplicar seus critérios de indignação seletiva.

ADVOGADO DO DELATOR DO ESCÂNDALO DA PETROBRAS OPERAVA PARA O PSDB. E AGORA AÉCIO?

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A entrevista de Rodrigo Janot tem um trecho importantíssimo; segundo ele, o advogado Antonio Figueiredo Basto, que defende o doleiro Alberto Youssef, operava para o PSDB paranaense e tentou interferir no processo eleitoral, com vazamentos seletivos; "O advogado do Alberto Youssef operava para o PSDB do Paraná, foi indicado pelo Beto Richa para a coisa de saneamento, tinha vinculação com partido", disse Janot; "O advogado começou a vazar coisa seletivamente. Eu alertei que isso deveria parar, porque a cláusula contratual diz que nem o Youssef nem o advogado podem falar. Se isso seguisse, eu não teria compromisso de homologar a delação"

A entrevista de Rodrigo Janot, procurador-geral da República, ao jornalista Severino Mota (leia aqui), tem um trecho importantíssimo. Segundo ele, houve uma tentativa indevida de interferência na sucessão presidencial deste ano, por parte do advogado Antonio Figueiredo Basto, que defende o doleiro Alberto Youssef e foi indicado pelo governador tucano Beto Richa para o conselho da Sanepar, a empresa paranaense de saneamento.
 
"Estava visível que queriam interferir no processo eleitoral", disse Janot. "O advogado do Alberto Youssef operava para o PSDB do Paraná, foi indicado pelo Beto Richa para a coisa de saneamento, tinha vinculação com partido."
 
O resultado dessa vinculação foi a profusão de vazamentos seletivos, que visavam atingir a campanha presidencial de Dilma Rousseff. "O advogado começou a vazar coisa seletivamente. Eu alertei que isso deveria parar, porque a cláusula contratual diz que nem o Youssef nem o advogado podem falar", disse Janot. "Se isso seguisse, eu não teria compromisso de homologar a delação."

2015 - ANO DIFÍCIL PARA OS PREFEITOS

A perspectiva de baixo crescimento da economia brasileira no ano que vem irá impactar negativamente na receita dos municípios de todo o país, e em Minas não será diferente. Essa foi a avaliação feita por especialistas e entidades representativas das cidades do Estado durante o II Fórum Técnico dos Municípios Mineiros realizado pela Associação Mineira de Municípios (AMM). Ou seja prefeitos que não fizeram o dever de casa terão um ano ainda mais difícil.

A NOVA FASE DO LAVA JATO ATINGIRÁ POLÍTICOS

Depois dos operadores e dos pagadores, os próximos a caírem na rede da Operação Laja Jato na Petrobras são os receptores de propinas: dirigentes partidários, parlamentares e, eventualmente, até ministros e governadores (ou ex); enfim, os políticos da famosa lista que teve versões divulgadas na mídia durante a campanha. Em Minas, há vários na mira da PF.

O SHOW DO AGRONEGÓCIO

A safra brasileira de soja está estimada em 193 milhões de toneladas neste ano e 198 milhões, em 2015. Para comparação, foi de 134 milhões em 2009. O agronegócio segue um espetáculo no país.

MINAS GERAIS: BUROCRATAS NÃO ESPERAVAM DERROTA DOS TUCANOS

Vários dos altos burocratas de saída do governo estão em seus cargos há mais de uma década. Há casos de gente em postos de indicação política há 16 anos. Muitos foram pegos de surpresa pela derrota do PSDB nas urnas. Contavam com mais uma vitória tucana no Estado, ou com a eleição de Aécio para o Planalto, e não construíram projetos alternativos. Agora, não sabem para onde ir ou o que fazer após a perda do cargo.

MINAS GERAIS: DISPUTA ACIRRADA ENVOLVE GRANDES EMPRESAS

A disputa mais acirrada por cargos no governo gira em torno da presidência e diretorias das empresas Cemig, Copasa, Codemig, Gasmig e BDMG. A peleja pela Cemig envolve o PMDB do vice-governador eleito Antônio Andrade e nela correm por fora o ex e o atual presidente da Eletrobrás, respectivamente Aloísio Vasconcelos e José da Costa Carvalho Neto.

DILMA FARÁ REGULAÇÃO DA MÍDIA

Em Brasília, dá-se como certo que o novo governo Dilma tentará promover alguma regulação da mídia para reverter a concentração de veículos por poucas empresas (ou donos) e impor regras de conteúdo. A dúvida está na extensão das mudanças. E no nome do ministro das Comunicações que irá encarar o desafio de reformar um setor econômico tão influente e temido ao ponto de ser apontado em todo o mundo como o “quarto poder”.

MINAS GERAIS: FILHO DO VICE-GOERNADOR GANHA IMPORTANTE ESPAÇO NO GOVERNO PIMENTEL

O filho do vice-governador Antônio Andrade, o jovem engenheiro Eduardo de Lima Andrade Ferreira,  o executivo Marco Antônio Castello Branco, ex-presidente da Vallourec.  Também estão se juntando ao time de Pimentel.

MINAS GERAIS: A MAIOR MUDANÇA ADMINISTRATIVA EM 20 ANOS

A troca de governo em janeiro dará início à maior mudança administrativa em 20 anos no Estado, que é governado desde 1994 por tucanos ou por aliados do PSDB. Deverão ser substituídos ocupantes de todos os cargos de confiança: cerca de 15 mil, segundo números informados em agosto.