terça-feira, 5 de abril de 2016

MONTES CLAROS: PDT PODE DEIXAR O GOVERNO MUNICIPAL

Depois de ter ficado no governo durante a administração do prefeito Ruy Muniz, o PDT do deputado estadual, Carlos Pimenta dá os primeiros passos para deixar a administração e apoiar o pré-candidato opositor  Humberto Souto (PPS).

MONTES CLAROS: EX-PREFEITO NÃO SERÁ CANDIDATO

O ex-prefeito de Montes Claros, Athos Avelino tem confidenciado as pessoas próximas que não será candidato a prefeito. Atualmente no partido da rede de sustentabilidade, ele seguir no projeto de Humberto Souto (PPS) que disputará a prefeitura montes-clarense.

MINISTRO DO PMDB, CONTRA O AFASTAMENTO DO PARTIDO DO GOVERNO


eduardobraga
A reunião que definiu a saída do PMDB do governo, no último dia 29, foi precipitada e não deveria ter ocorrido naquela data, disse hoje (4) o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, que é filiado ao PMDB do Pará e permanece no cargo, apesar da decisão do partido de entregar os cargos que ocupa na administração federal.
Após uma reunião de 40 minutos com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, Braga disse que continuará trabalhando como ministro para “servir ao país”. “Fui um daqueles que, desde o início, falei que imaginava, acreditava e continuo acreditando que aquela reunião do dia 29 [de março, em que o PMDB confirmou a saída do governo] não deveria ter acontecido nesse dia. Que era uma precipitação, e continuo defendendo isso”, afirmou Braga.

VACINA CONTRA A GRIPE


vacina_jardimO Ministério da Saúde começou a distribuir as primeiras doses da vacina contra a gripe para alguns estados que pretendem adiantar a campanha de vacinação, marcada para começar oficialmente no dia 30. O que motivou a decisão foi a antecipação do surto da doença, que assusta principalmente São Paulo. Neste ano, foram confirmados, em todo o país, 444 casos de infecção pelo vírus H1N1. O total de mortes chega a 71, incluindo uma em Brasília, confirmada ontem (leia mais no caderno Cidades).
A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), Isabella Ballalai, explica que a vacina oferecida pelo sistema público sofreu uma mudança este ano em relação a 2015. Ela oferece a mesma proteção contra o H1N1 que a anterior, mas combate subtipos diferentes dos vírus H3N2 e influenza B. Dessa forma, a dose antiga pode ser útil contra o surto atual — tanto que São Paulo a adotou de maneira emergencial. Mas esses pacientes que estão recebendo a vacina antiga agora deverão voltar aos postos para a dose atualizada. O intervalo recomendado entre uma e outra é de 30 dias.
Há essa necessidade porque, de um ano para outro, a vacina da gripe é alterada de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que leva em consideração os subtipos de vírus mais comuns em cada hemisfério no período. Professor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, o pediatra e epidemiologista José Geraldo Leite Ribeiro lembra ainda que as vacinas de gripe têm eficácia de 6 meses a um ano, dependendo da reposta do indivíduo à imunização. “Mesmo que a vacina oferecida em 2016 fosse idêntica à de 2015, seria necessário repetir”, reforça.

PARTIDOS NA EXPECTATIVA

O PP, o PR e o PSD estão na expectativa. Só podem assumir cargos ou ministérios após a votação do Impeachment. Coisa do ex-presidente Lula, que trabalha na articulação para manter Dilma no poder.

MONTES CLAROS: PMDB PODE LANÇAR CANDIDATURA PRÓPRIA À PREFEITO


Filiação foi abonada pelo presidente do partido em Minas Gerais e vice-governador, Antônio Andrade, e pelo Deputado Tadeu Martins Leite 



O líder classista Osmani Barbosa Neto, presidente da Sociedade Rural de Montes Claros, filiou-se no final desta semana ao PMDB e pode entrar na corrida eleitoral de outubro.

A filiação foi abonada pelo presidente do partido em Minas Gerais e vice-governador, Antônio Andrade, e pelo secretário de Estado e presidente do PMDB de Montes Claros, Tadeu Martins Leite. 

- Tenho certeza que fiz a escolha certa dentro da intenção de pensar o futuro de Montes Claros e da região representando as entidades de classe, num partido que é o maior do Brasil e que tem na cidade, além do maior número de filiados, a maior bancada na Câmara Municipal, um vice-prefeito e um deputado estadual eleito e que hoje representa o PMDB como secretário de Estado - disse Osmani Barbosa.

O presidente do PMDB de Montes Claros, deputado e secretário de Estado Tadeu Martins Leite, destacou que a presença de uma liderança tão expressiva e respeitada como Osmani vem reforçar e qualificar os quadros do partido, que pretende apresentar boas opções para o montes-clarenses nas eleições municipais deste ano. 

- Estou muito otimista quanto ao protagonismo do partido nas eleições deste ano, e com certeza seremos decisivos no resultado final das urnas - planeja.


fonte: O Norte

AÉCIO, DILMA E LULA JUNTOS

Rodrigo Janot tem quase tudo pronto para os pedidos de investigação ou indiciamento mais aguardados na Lava Jato: os de Dilma, Lula, Temer e Aécio. As ações relacionadas aos quatro deverão ser solicitadas em bloco ou no mesmo dia. Pelo menos, essa é a estratégia definida pela PGR no momento.

PREÇO DA GASOLINA PODE BAIXAR

A discussão sobre uma eventual redução nos preços de diesel e gasolina pela diretoria da Petrobras provocou mal-estar entre integrantes do conselho de administração. A avaliação de alguns conselheiros ouvidos pela reportagem é que o colegiado tem posição “afinada com o mercado” e a redução de preços abalaria a estratégia da companhia para reconquistar credibilidade.
A decisão cabe à diretoria, mas alguns integrantes do conselho criticaram não ter participado das discussões sobre o tema. No último domingo, alguns integrantes trocaram mensagens questionando a decisão pela redução de preços. Os comentários vieram após informação de que a Petrobras poderia anunciar ontem uma redução dos preços da gasolina e do diesel, segundo publicação, no domingo, do colunista Lauro Jardim, do “O Globo”.

ELEITOR, FIQUE ATENTO!

O prazo para tirar o título de eleitor, transferir o domicílio eleitoral, solicitar transferência para uma seção de fácil acesso e regularizar a situação perante a Justiça Eleitoral termina em um mês. O dia 4 de maio é também a data final para comparecimento dos eleitores que quiserem fazer o recadastramento biométrico para votar de modo mais seguro nas eleições 2016 – apesar de o procedimento ainda não ser obrigatório nas grandes cidades mineiras, como Belo Horizonte. Em alguns municípios, onde o recadastramento biométrico é obrigatório, o eleitor que não compareceu à revisão eleitoral deve procurar o cartório de sua cidade, também até 4 de maio, para regularizar sua situação e poder votar em outubro.

MONTES CLAROS: PREFEITO PRECISA FICAR ATENTO AS ALIANÇAS

Atualmente, para alcançar sucesso na eleição municipal o espaço na TV é fundamental. E o prefeito de Montes Claros, pré-candidato a reeleição Ruy Muniz (PSB) sabe disso.Por isso tenta construir uma grande aliança em volta do seu nome.

Mas não terá vida fácil. O PMDB ensaia candidatura própria, PDT ameaça deixar o barco,o PP ainda não se definiu, além de outras legendas pequenas como o PSC que deixou o governo. O prefeito precisará de muita articulação para manter o grupo unido.


TEREZA CRUVINEL: VENTO SOPRA A FAVOR DA DILMA

A semana será decisiva para a guerra do impeachment e ela começa com o vento soprando a favor do governo e a oposição e a parcela do PMDB que aderiu ao movimento golpista admitindo que perderam terreno.  O governo avançou tanto nas ruas, com o crescimento do movimento “não vai ter golpe”, como no Congresso, onde evolui positivamente a formação do chamado “Centrão”,  frente composta  PP, PR, PSD e talvez PRB, não apenas para barrar o impeachment, pela soma de seus votos com os da esquerda (PT, PC d B e PDT), mas também para dar sustentação ao governo Dilma depois de eventualmente garantida a sua  sobrevivência. 

Sobre o futuro desta coalizão, disse o ministro Ricardo Berzoini em sua entrevista ao Estadão: “Não adianta vencer o impeachment sem garantir governabilidade. Estamos construindo uma base para governar e estabilizar o País.”s marchar juntos. O PP, o PR e o PSD, e talvez o PRB. Até quinta-feira vamos anunciar esta posição conjunta – diz o presidente do PP, senador Ciro Nogueira, que hoje já conversou com o PR e voltará a conversar com o ministro Kassab, do PSD.
O bloco, incluindo o PRB, teria 144 deputados. Os 49 do PP (mais um licenciado e um que é suplente seriam 51), o PR tem 40, o PSD, 33, e o PRB, 22. Garantindo os votos contra o impeachment, o bloco ampliaria sua participação no ministério e passaria a formar com os partidos de esquerda a nova base de sustentação do governo. Segundo Nogueira, um grupo de aproximadamente 15 deputados é radicalmente oposicionista mas se o partido fechar com o governo, os votos contra o impeachment poderão chegar a 25, no mínimo.
Um reforço grande à formação do Centrão foi dado pelo governador em exercício do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, ex-presidente do PP e muito influente junto às bases do partido, que trabalhou discretamente pela evolução da posição dos pepistas.  Em entrevista ao jornal “Valor Econômico” ele afirmou que  “o PSDB é a UDN de hoje. Faz uma oposição de qualquer jeito, com base ou sem base”. Dornelles avaliou que dificilmente o impeachment passará, comparando-o à batalha de Sarney pelos cinco anos de mandato durante a Constituinte.
A consolidação do “centrão” depende, é claro, das negociações com o governo para definir os novos espaços dos partidos no ministério.  Os três devem ganhar mais uma pasta e o PRB pode manter Esportes, que havia devolvido.
Perdas do PMDB
O governo pode não dar ao PP a cobiçada pasta da Saúde para não contraria o líder do PMDB, Leonardo Picciani. Ele mandou dizer que a saída de Marcelo de Castro do ministério dificultaria seu trabalho para conseguir de 20 a 25 votos do PMDB a favor do governo na votação do impeachment; Apesar do desembarque de seu pai, deputado estadual Jorge Picciani, o líder se mantém ao lado do Planalto. Castro deve ser mantido, assim como Helder Barbalho, da Secretaria de Portos. Os outros são incógnita mas é pacífico que a representação da fração dissidente terá que ser menor. Antes o PMDB tinha sete ministérios e entregava ao governo no máximo 35 votos. Era muito caro. Cinco votos por cada pasta, brinca um auxiliar do ministro Berzoini.
Sobre os desdobramentos para o PMDB, o ex-senador Francisco Escórcio, assessor da Secretaria de Governo, cutuca seus colegas de partido. Diz ele ao 247:
- Os fatos estão dando razão ao Renan (Calheiros). O desembarque do PMDB, daquela forma até irregular, foi precipitado e burro. Como em política não há vazio, outros vão ocupar os espaços do PMDB e ajudar o governo a vencer a batalha. Mas uma parte da bancada peemedebista ficará com o governo, numa outra confirmação de que aquela decisão por aclamação foi autoritária, impedindo a livre manifestação do partido. 
Afora a perda do poder real que tinha, o PMDB contabiliza ainda, como saldo da decisão da semana passada,  o desgaste com a imagem de golpista e o enfraquecimento da figura de Michel Temer como alternativa de governo, a exemplo do que fez ontem a Folha de São Paulo no editorial "Nem Dilma, nem Temer", mote da campanha por eleições diretas da Rede de Marina Silva. Não fioi, de fato, uma jogada brilhante. Teve mais fígado e oportunismo do que sabedoria política.
Aritméticas
O cabo de guerra agora virou também um jogo aritmético. A formação do “centrão” não trará todos os 144 votos dos partidos que vão integrá-lo. Na suposição de que 50% votem com o governo, serão 72, que somados aos 90 votos da esquerda totalizam 162 votos. Para ultrapassar os 171 necessários à barragem do impeachment, o governo conta com os deputados do baixo claro, de pequenos partidos, que estão sendo trabalhados pelos governistas, e especialmente pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. São deputados de partidos como PTN, PROS, PT do B, PSL e outros.