terça-feira, 11 de novembro de 2014

MINAS GERAIS: DEPUTADOS ESTADUAIS ELEITOS



PT (10)
Paulo Guedes    164.831
Elismar Prado    86.515
Marília Campos    78.808   
Durval Ângelo    76.674
Rogério Correia    72.413
Ulysses Gomes    69.029
Dr. Jean Freire    52.315
Paulo Lamac    50.594
André Quintão    47.334
Cristiano Silveira    46.730

PMDB (10)
João Magalhães    79.375
Sávio Souza Cruz    58.665
Adalclever Lopes    58.180
Celise Laviola    57.476
Ivair Nogueira    53.708
Tadeuzinho    47.535
Iran Barbosa    46.312
Pastor Vanderlei Miranda    45.774
Cabo Júlio    44.367
Leonídio Bouças    43.301

PSDB (9)
Dalmo Ribeiro    93.828
Antônio Carlos Arantes    90.939
Bonifácio Mourão    58.401
João Vítor Xavier    81.156
Gustavo Valadares    67.023   
Luiz Humberto Carneiro    65.301
João Leite    63.623
Tito Torres    58.670
Lafayette Andrada    58.088

PSD (4)
Dr. Wilson Batista    97.256
Cássio Soares    90.609
Duarte    75.666
Fábio Cherem    65.778

PDT (4)
Sargento Rodrigues    98.841
Alencar da Silveira Jr.    79.389
Nozinho    55.590
Carlos Pimenta    47.873

PV (4)
Tiago Ulisses    90.589
Dr. Hely    80.030
Agostinho Patrus Filho    74.232
Inácio Franco    58.620

PTB (4)
Bráulio Braz    93.686
Arlen Santiago    92.508
Dilzon Melo    78.309
Missionário Márcio Santiago    76.551

PR (3)
Léo Portela    54.602
Arnaldo    44.154
Deiró Marra    44.138

PSB (3)
Leandro Genaro    127.868
Wander Borges    67.076
Lerin    36.916

PCdoB (3)
Mário Henrique Caixa    130.593
Ricardo Faria    44.758
Celinho    36.344

PTN (3)
Arlete Magalhães    56.772
Roberto Andrade    54.925
Glaycon Franco    52.525

PTdoB (3)
Bosco    72.535
Emidinho Madeira    66.018
Fábio Avelar    40.909

PPS (3)
Antonio Jorge    93.034
Thiago Cota    65.745
Fabiano Tolentino    62.776

PP (3)
Gil Pereira    104.130
Neilando Pimenta    86.252
Felipe Attiê    64.597

PRB (2)
Gilberto Abramo    70.653
Carlos Henrique    65.769

PSC (2)
Douglas Melo da Musirama    55.585   
Noraldino Junior    51.871

DEM (2)
Ione Pinheiro    81.956
Gustavo Corrêa    60.384

PROS (1)
Rosângela Reis    58.725

PEN (1)
Fred Costa    70.823

PHS (1)
Dirceu Ribeiro    25.394

PMN (1)
Isauro Calais    51.569

PTC (1)
Anselmo José Domingos    42.863 

MINAS GERAIS: PT E PMDB TEM AS MAIORES BANCADAS DA ASSEMBLEIA

Não é a maior bancada eleita pelo PT na Assembleia Legislativa. Mas como nunca tantos partidos estiveram representados em plenário, o PT, com dez deputados - cinco a menos do que elegeu em 2002 e um a menos do que em 2010 - terá, ao lado do PMDB, a maior bancada. Ambos irão se revezar na presidência da Casa.

O PSDB tem nove deputados. Tucanos perderam quatro cadeiras em relação às eleições de 2010. O PMDB, tinha oito, ganhou uma. Quatro elegeram quatro deputados cada: PV, PDT, PTB e  PSD.

Enquanto o PV perdeu duas cadeiras e o PDT uma em relação ao último pleito, o PTB manteve-se do mesmo tamanho. O PSD se desidratou. Criado em 2012, logo arrebanhou uma bancada de seis. Dois deles não voltarão.

Com chapas bem construídas,  o PR e o PTdoB, que elegeram um deputado em 2010, ganharam mais duas cadeiras. O PTN, que não tinha nenhuma representação na Casa, elegeu três deputados estaduais. O PCdoB passou de duas para três cadeiras. Mantiveram-se do mesmo tamanho o PPS com 3, o PSB com 3 e o DEM com 2.

Elegeram ainda deputados o PP (3), o PSC (2),  e, com um cada, o PMN, o PHS, o PRB, o PTC, o PEN e o PROS.

O índice de renovação da Assembleia nestas eleições é de 33,77%. Serão 26 novos parlamentares. Em 2010, quando foram eleitos 28 novos parlamentares, o índice de renovação foi de 36,36%. Esse índice ficou abaixo dos 40,1%, registrados em 2006, e dos 46,75%, de 2002.

Em 2014, 64 deputados disputaram a reeleição, e deste total, 51 conquistaram mais um mandato. Assim, o índice de reeleição dos atuais parlamentares foi de 79,69%. 

PEQUENOS PARTIDOS GANHAM ESPAÇO NO CONGRESSO

Fechadas as urnas, a Câmara dos Deputados apresenta o maior número de partidos representados em sua história. Passará das atuais 22 legendas  para 28.

Essa fragmentação partidária, também verificada na Assembleia de Minas, é resultado da expertise adquirida pelas pequenas legendas para tomar chapas proporcionais "eficientes". A relação com o Executivo torna-se mais complexa, uma vez que as negociações com as bancadas apresentará mais nuances, reivindicações e pautas.

O PT sai com a maior bancada,  com 70 parlamentares, embora 18 a menos do que possui atualmente. Em segundo lugar vem o PMDB, com pelo menos 66 eleitos. Hoje a legenda também ocupa a segunda posição, com 71 deputados. O PSDB, que hoje é a quarta maior bancada e tem 44 cadeiras, crescerá para 54 deputados e será a terceira maior sigla, seguida pelo PSD, partido criado em 2012 que perde agora oito deputados, caindo dos atuais 45 para 37.

Todos os esses resultados são provisórios e só serão confirmados após a finalização do julgamento dos pedidos de impugnação de candidaturas. Atualmente, tramitam cerca de 800 processos, entre eles o do deputado Paulo Maluf (PP-SP), que teve a candidatura barrada pela justiça eleitoral paulista. Segundo o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli,  todos esses processos serão decididos até o fim do mês, antes da diplomação dos eleitos. 

PREFEITOS DE OLHO EM RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS

Em reunião da Frente Nacional de Prefeitos, ontem, o vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou que vai apoiar a sanção do projeto que altera indexador da dívida de estados e municípios com União. “Serei advogado dessa causa e espero que haja aprovação. Senão em sua totalidade, mas ao menos em seu essencial”, disse. O pedido para que a presidente Dilma Rousseff sancione o projeto é uma das 23 reivindicações elaboradas em documento entregue a Temer, reivindicações, como a participação da União no custeio da manutenção das creches.

MONTES CLAROS: DEPUTADO PAULO GUEDES PODE ASSUMIR A PRIMEIRA SECRETARIA DA ASSEMBLEIA

As especulações não param sobre a disputa por espaço na Assembleia de Minas. Depois de ter sido citado como provável indicado para ocupar a importante Secretaria de Desenvolvimento do Norte e Vale do Jequitinhonha, o deputado estadual Paulo Guedes (PT) pode ocupar a  Primeira Secretária, segundo cargo mais cobiçado na hierarquia do Legislativo, uma espécie de prefeitura da Assembleia. Aí! Fica no ar, quem será o indicado para a secretaria  Desenvolvimento do Norte e Vale do Jequitinhonha?
 
A possibilidade de traição na hora da votação que deve escolher a próxima Mesa Diretora, que sempre ocorreu na disputa pelos comandos do Parlamento, está praticamente afastada com a entrada em vigor no ano passado da proposta de emenda à Constituição que acabou com o voto secreto nas deliberações do Parlamento mineiro, inclusive para a escolha da Mesa. Essa será a primeira eleição para o comando do Legislativo com voto totalmente aberto. A aprovação do fim do voto secreto foi uma reivindicação das manifestações de junho de 2013 que acabou virando lei no estado.

KENNEDY ALENCAR: ELEIÇÃO NA CÂMARA FEDERAL

 
KENNEDY ALENCAR
BRASÍLIA
A presidente Dilma Rousseff usará a reforma ministerial do segundo mandato para fazer acordos no Congresso a fim de derrotar o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), na disputa pela presidência da Câmara. O governo faz uma avaliação das suas forças na Câmara, pois, hoje, haveria risco de perder a batalha para Cunha.
 
A eleição para a presidência da Casa acontecerá apenas em fevereiro, mas os partidos já começaram suas articulações porque existe uma insatisfação com Dilma e o PT.
 
A relação entre o governo Dilma e a Câmara foi difícil no primeiro mandato. Hoje, há um espaço que tenta ser ocupado pelo líder do PMDB na Casa. A insatisfação com Dilma e o PT abriu caminho para Eduardo Cunha tentar amarrar uma aliança do PMDB com PR, PTB, PSC e Solidariedade. Juntos, esses cinco partidos formariam o chamado “Blocão”, com 152 deputados na próxima legislatura.
 
O PT é a maior bancada, com 70 deputados, mas, se ficar isolado, perderá para o “Blocão” de Eduardo Cunha, que tenta criar um fato consumado. No entanto, o peemedebista começou a articular cedo demais. Isso pode permitir uma reação do governo e do PT.
Dilma vai jogar toda a sua força para tentar impeder Cunha de presidir a Câmara. É um cargo muito poderoso, que decide quais projetos entram ou ficam fora da pauta de votação.
 
O governo, portanto, avalia as condições reais para saber se conseguirá derrotar Cunha. Há uma tentativa de tirar o PR, que elegeu 34 deputados, do blocão. Assim, essa aliança cairia de 152 para 118 deputados. Se o PT obtiver o apoio do PR, do PC do B, do PSD, do PDT, do Pros e do PRB, chegaria a 202 deputados. Claro que essas somas levam em conta acordos que façam com que todos os deputados eleitos por um partido deem apoio ao candidato. Mas sempre há defecções. O governo precisará aumentar deserções entre aliados de Cunha, inclusive no PMDB.
 
É real a chance de uma aliança governista isolar Cunha se Dilma usar a reforma ministerial do segundo mandato para amarrar o apoio desses partidos. A presidente pretende fazer isso. A reforma ministerial deverá ser casada com as eleições no Congresso.
 
Para vencer a disputa para a presidência da Câmara, são necessários pelo menos 257 votos, a maioria absoluta dos 513 deputados. Se um candidato não obtiver esses 257 votos no primeiro turno, é realizado um segundo turno.
 
Noutro movimento para enfraquecer Eduardo Cunha, o Palácio do Planalto já disse que aceita a reeleição de Renan Calheiros no Senado. No PMDB, o vice-presidente da República, Michel Temer, avisou Cunha de que, se ele for hostil ao governo, vai trabalhar contra ele. Ou seja, Cunha é forte, mas não é imbatível. O governo tem bala na agulha e está fazendo um cálculo: ou entra para derrotá-lo Eduardo Cunha ou faz uma composição.
Hoje, a chance de compor é baixíssima, porque a presidente avalia que teria uma adversário no comando da Câmara, apesar de Cunha dizer que será um candidato independente e não de oposição.
 
O PT apresentou os nomes de Marco Maia e de Arlindo Chinaglia, que já presidiram a Câmara, para disputar novamente o cargo. Chinaglia tem leve favoritismo. Mas não são nomes que empolgaram. Podem surgir outras opções.
 
Numa eleição para a Câmara que ocorra em dois turnos, como é provável se houver dois candidatos da base do governo, existe chance de a oposição apoiar Cunha numa segunda fase só para derrotar Dilma. Juntos, PSDB, PSB e DEM terão 110 deputados.
 
O senador Aécio Neves (PSDB) defende que a oposição trabalhe pelo deputado federal Julio Delgado, do PSB de Minas. Mas há, nos bastidores, o desejo de complicar mais a vida de Dilma. Daí, um suporte a Cunha não ser desconsiderado.
 
Se o governo não tiver força para enfrentar Cunha e se não souber fazê-lo, correrá o risco de sofrer uma derrota, como aconteceu em 2004 com a eleição de Severino Cavalcanti para a Câmara. Naquela época, a insatisfação política da maioria dos deputados em relação ao governo levou a uma derrota do PT. Esse risco existe em 2014.

MINAS GERAIS: NILMÁRIO MIRANDA COTADO PARA SER MINISTRO OU SECRETÁRIO NO GOVERNO PIMENTEL

O deputado federal Nilmário Miranda (PT-MG). Foto: Divulgação
O deputado federal Nilmário Miranda (PT-MG). Foto: Divulgação

O deputado federal Nilmário Miranda (PT-MG) tem dito a seus colegas parlamentares que ainda não sabe o que será de seu futuro político.
Apesar de só ter conseguido uma vaga de suplente nestas eleições, o petista ainda alimenta planos de voltar para Brasília, a depender da composição do futuro secretariado do governador eleito Fernando Pimentel (PT-MG) – que poderia abrir vagas na Câmara.
Outra possibilidade seria o próprio Nilmário assumir uma das secretarias do governo petista – em especial a de Direitos Humanos, área em que é reconhecido por sua atuação. Parlamentares  próximos ao petista também citam o nome como uma boa possibilidade para ocupar o cargo de ministro da Secretaria de Direitos Humanos, no governo federal.

MONTES CLAROS: GIL PEREIRA TERÁ QUE SE REINVENTAR

Muitos acham que o deputado estadual Gil Pereira terá que se reinventar na política do Norte de Minas. Tudo porque perdeu a eleição para o governo estadual e a estrutura de poder com a derrota do PSDB no estado. Sempre muito bem votado em Montes Claros, nunca conseguiu realizar seu sonho de ser prefeito. Agora sem  a base no governo estadual terá de construir uma nova estratégia para continuar mantendo território político na cidade montes-clarense e no norte de minas. 
 

MINAS GERAIS: " O LEGADO DOS TUCANOS" UMA BOMBA DE DÍVIDAS

Mesmo com a arrecadação do Estado em baixa, o governador Alberto Pinto Coelho (PP) enviou mensagem à Assembleia de Minas propondo reajuste de 4,62% nos salários de todos os servidores públicos estaduais, incluindo os que ocupam cargos comissionados, de forma retroativa a outubro. Encarada pelos deputados que hoje fazem oposição ao governo como uma “bomba” para a próxima administração, que estará sob o comando de Fernando Pimentel (PT), a medida, se aprovada, vai gerar impacto anual de R$ 706,8 milhões, segundo o Executivo.
 
WILL NUNES:
 
Além de deixar uma dívida monstruosa depois de 12 de poder os tucanos ainda querem criar mais despesas. Tiveram mais de uma década para criar um plano de carreira decente que realmente valorizasse o funcionalismo e não fizeram, agora no apagar das luzes querem fazer graçinha com o poder alheio. Haja hipocrisia!!

MINAS GERAIS: DEPUTADO SARAIVA FELIPE PODE OCUPAR A PASTA DA SAÚDE NO GOVERNO PIMENTEL

Aumenta as especulações que o deputado federal peemedebista Saraiva Felipe ocupará mesmo a secretaria de saúde do estado de Minas. As negociações estaria avançadas entre o novo governo e o PMDB.  

MONTES CLAROS: BRIGA POLÍTICA ENTRE SITUAÇÃO E OPOSIÇÃO PODE BENEFICIAR A POPULAÇÃO

Com a decisão de eleger o deputado pemedebista Adalclever Lopes presidente da Assembleia Mineira tudo caminha para o deputado Paulo Guedes (PT) assumir a Secretaria de Desenvolvimento do Norte e Vale do Jequitinhonha. Sem dúvida uma grande vitrine caso o deputado consiga fazer um grande trabalho capaz de impulsionar mais ainda seu nome para disputar a prefeitura de Montes Claros em 2018.

WILL NUNES:
 
Qual a parte boa dessa história para Montes Claros? De um lado temos o grupo da situação comandado pelo o prefeito Ruy Muniz que precisa mostrar trabalho para viabilizar sua reeleição. Do outro a força cada vez maior da oposição ocupando espaço importante no governo Pimentel.
 
Vamos aguardar que mesmo em lados opostos a força de ambos consiga levar o município ao crescimento e a melhoria da população e, na eleição de 2018 vença aquele que o povo entender ser mais capaz para dirigir os destinos do município. Agora até lá  muita água ainda vai passar debaixo da ponte.

MINAS GERAIS: ADALCLEVER SERÁ O NOVO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA

 
A presidência da Assembleia de Minas a partir de fevereiro vai mesmo ficar com o PMDB durante dois anos. Ontem, os dois peemedebistas que disputavam a vaga chegaram a um acordo e o deputado Ivair Nogueira desistiu da disputa e concordou em apoiar o correligionário, Adalclever Lopes. Segundo deputados do PMDB, ontem, após muita negociação, foi possível chegar a um consenso, que deverá ser anunciado hoje, durante encontro no Legislativo mineiro.
 

 
 
Com a decisão do partido, falta agora um acordo com o PT, que já indicou o petista Paulo Guedes para a vaga. Mas, em um primeiro momento, já há acordo para que haja um revezamento no cargo. “Já está acordado que é o Adalclever”, garante o deputado Vanderlei Miranda. “O PMDB está unido”, finaliza Sávio Souza Cruz.
 

MINAS GERAIS: BLOCOS SERÃO CRIADOS NA ASSEMBLEIA

Depois de anos se alinhando no Estado a projetos opostos aos de suas direções nacionais e fazendo o chamado “apoio cruzado”, partidos como PR, PSD e PDT podem se aliar ao PT em âmbito federal e local. As três legendas negociam participar de um blocão na Assembleia de Minas para aumentar a sustentação do governador eleito Fernando Pimentel (PT) na Casa. As conversas, até o momento, passam por uma negociação entre os parlamentares eleitos para a próxima Legislatura, mas certamente devem gerar reflexos na composição do novo secretariado estadual.

Atualmente, PT, PMDB, PCdoB, PROS e PRB – legendas que se uniram ao governador eleito Fernando Pimentel na campanha – somam 26 nomes. Caso PR, PSD e PDT – que apoiaram a reeleição da presidente Dilma Rousseff – decidam por compor a base, o número de aliados subiria para 38. Também está sendo procurado o PV, que conta com outros quatro nomes eleitos.
 
Segundo o deputado Fábio Cherem (PSD), as negociações para formação da base de Pimentel estão sendo lideradas pelo vice-governador eleito, Antônio Andrade, e caminham para um acordo. “Estou confortável com a aproximação. Fui dissidente desde a eleição e não participei de nada do PSDB. Entendo que a Assembleia tem que criar condições para o novo governador”, ressalta. “Se o governador nos chamar para uma secretaria, estamos dispostos a contribuir”, completa Cherem.
 
No caso do PR, o secretário geral da sigla, Lincoln Portela, confirma que há negociação nesse sentido. “Por parte do partido não há intenção de se fazer nenhuma oposição. É natural uma composição de governo, até porque nacionalmente somos aliados do PT”, afirma ele, que confirma que, se a aliança for confirmada, o partido irá receber pastas.
 
Alternativa. Deputado pelo PDT, Sargento Rodrigues diz ver positivamente a tentativa de formação
de um bloco, mas admite que é possível a criação de um grupo alternativo, que ficaria
 
“independente” no Legislativo. “É natural a negociação, mas o PDT também está trabalhando PSD, PV e PSB para analisar outro bloco com até 21 deputados. Mas ele seria totalmente em separado do PSDB, que é oposição”, justifica.
 
Para o presidente estadual do PDT, Mário Heringer, uma reunião interna da sigla definiu que qualquer negociação precisa ocorrer de forma institucional. “Oficialmente, estamos aguardando um contato. Se formos procurados vamos conversar”, confirma.
 
Caso o bloco se viabilize, três diferentes grupos vão dividir forças: o governista, o independente e a oposição.
 
Entenda
 
Prazo.  Os acordos sobre a composição de blocos na Assembleia só devem ser fechados no fim do ano, próximo à data da posse de Fernando Pimentel no governo.

Negociação. Se as legendas não chegarem a um acordo na negociação com os petistas, o Legislativo terá três blocos distintos:

1.  A base de Pimentel no Legislativo terá além do partido do governador, o PT, PMDB, PRB, PCdoB e PROS.
2. Se um bloco independente for criado, ele terá PDT, PR, PSD, PSB, PTB e PV.
3. A oposição, até o momento, tem o apoio de PSDB, DEM e PP.

Sem o PTB
Neutro. Deputado pelo PTB, Arlen Santiago diz que seu partido não irá apoiar Pimentel na Assembleia. “Não fui procurado, mas não teremos bloco com eles. Queremos ser neutros”.
 
fonte:jornal o tempo

JÔ SOARES REBATE JORNALISTAS, QUE QUERIAM COMPARAR BRASIL A BOLIVIA


DEPUTADO TADEUZINHO DEVE ASSUMIR SECRETARIA

Apesar de não assumir publicamente o deputado estadual Tadeuzinho (PMDB) deverá mesmo ocupar uma secretaria no governo estadual petista. A ideia do governador eleito Pimentel é desmembrar a pasta de esporte e turismo. O esporte ficaria com o PC do B e a outra com o filho do ex-prefeito de Montes Claros, Tadeu Leite. Precavido o parlamentar aguarda o anuncio oficial por parte do novo governador que toma posse em janeiro de 2015.