quinta-feira, 15 de outubro de 2015

NOVELA DA RECORD BATE O JORNAL NACIONAL

  • João Cotta/Divulgação/TV Globo
    No Rio, "Jornal Nacional" perdeu para a novela "Os Dez Mandamentos" No Rio, "Jornal Nacional" perdeu para a novela "Os Dez Mandamentos"
Pela primeira vez na TV brasileira, um programa concorrente derrotou o "Jornal Nacional" em pleno Rio de Janeiro.
Dados do Ibope consolidados, obtidos por esta coluna, mostram que a novela "Os Dez Mandamentos", da Record, derrotou ontem o "Jornal Nacional" e a Globo em todo o tempo de confronto.
O Rio de Janeiro é o segundo maior e mais fiel público do "Jornal Nacional" em todo o Brasil (só menor que Florianópolis, SC)
Entre 20h28 e 21h07, ontem, no confronto direto, a novela bíblica da Record marcou 22,3 pontos contra 20,4 pontos do "JN" -- quase dois pontos de diferença, um feito inédito.
Em todo o seu horário de exibição, a novela também bateu a Globo por uma diferença ainda maior: 23,5 contra 20,9 pontos.
Cada ponto de ibope no Rio equivale a 42,2 mil domicílios (em São Paulo vale por 67 mil). A novela ontem foi assistida por quase 3 milhões de cariocas.

PIMENTEL EM ALTA

O governo Fernando Pimentel está em seu nono mês e recebeu, segundo o Instituto Vox Populi, a aprovação de 73% dos mineiros e reprovação de apenas 18%. O aumento para os professores escalonado em quatro anos, algo que vai equiparar o salário ao piso nacional reajustado pelo Ministério da Educação (MEC), o reinício de obras paralisadas e demais obras para aumentar a captação de água no estado, medida que vem para combater a seca devida ao grande calor, são algumas das marcas do PT.
Esta é a primeira vez que o partido governa Minas Gerais. O estado foi governado nos últimos 12 anos pelo PSDB e Alberto Pinto Coelho, do PP, foi o último governador da turma política de Aécio Neves, presidente do PSDB nacional e senador por Minas. Alberto assumiu no lugar de Antônio Anastasia (PSDB), que também é senador por MG.
No que tange a figura pessoal de Fernando Pimentel, 31% viram o governador positivamente. Já o governo foi apontado por 42% como regular e apenas 22% disseram ser ruim. Apenas 9% não souberam ou apenas não quiserem responder sobre a administração pública estadual.

ARTICULAÇÃO PARA DERRUBAR CUNHA NECESSITA DE CALMA

A explicação sobre a ausência de assinaturas dos comunistas na representação, no entanto, conforme um interlocutor ligado ao grupo parlamentar, é simples. Segundo a fonte, houve uma mobilização da base governista para que novos embates contra Eduardo Cunha não fossem iniciados. “Ele (Cunha) está com o poder na mão. Pode realizar ações que seriam bastante prejudiciais ao governo da presidente. É preciso tomar muito cuidado nessa relação a partir de agora”, diz. Além de Wadson Ribeiro e Jô Moraes (PCdoB), os petistas Gabriel Guimarães, Reginaldo Lopes e Weliton Prado – que entrou com uma ação de justa causa para desfiliação do PT – também ficaram fora da lista que pede a saída de Cunha.

EDUARDO CUNHA: SITUAÇÃO EXTREMAMENTE COMPLICADA

Eduardo Cunha está se tornando o político-símbolo da Lava Jato. Ele é o congressista mais citado por delatores (seis); o que recebeu ou repassou para parlamentares o maior volume de propinas do petrolão e o candidato a receber a maior pena de prisão (180 anos, no pedido da PGR). Cunha está sendo para a Lava Jato o que José Dirceu foi para o mensalão.

AÉCIO: MAIS UMA DERROTAKTR'

O golpe duplo no impeachment significou nova grande derrota de Aécio. É como se ele tivesse perdido a eleição pela segunda (ou terceira) vez nesta terça, quando teve um dia de cão no Senado, ouviu críticas duras e mostrou nervosismo. Aécio está vendo ir por água abaixo o projeto ao qual dedicou seu mandato. E ainda terá que administrar o desgaste de uma aliança, agora tornada inócua, com o polêmico e suspeito Cunha.

CHARGE

OPI-002.eps