quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

MINAS GERAIS: PARA SEGUIR ORIENTAÇÃO DO GOVERNO, SECRETÁRIO DESMARCA ENTREVISTA

No momento em que o governo novo começa a conhecer melhor a situação do Estado e passa a traçar metas mais consistentes, o cidadão terá um pouco de dificuldade para saber quais são esses planos. Há uma determinação do governador Fernando Pimentel proibindo os secretários de darem entrevistas para veículos de comunicação durante 90 dias. Só falam em coletivas, se for o caso. O secretário de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas, Paulo Guedes, foi cobrado por marcar várias entrevistas após a ordem. Sua assessoria foi obrigada a ligar desmarcando.

MINAS GERAIS: MUDANÇA NO DER-MG

As mudanças implementadas pelo governador eleito Fernando Pimentel (PT) atingiram o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG). Ontem, foram publicadas as exonerações de Nelson de Andrade Reis, que era vice-diretor-geral do órgão, e de Carlaile Antonio Silva Pedrosa, que era ouvidor do DER. Ele é filho do prefeito de Betim, o tucano Carlaile Pedrosa. Nos dois casos, o diretor-geral do DER, Célio Dantas de Brito, está respondendo interinamente. Também deixou o órgão Evandro Dias Moreira, coordenador regional em Juiz de Fora. Ele solicitou aposentadoria no fim de 2014.

NOMEAÇÕES NO GOVERNO DO ESTADO É A BASE DA ESTRUTURA PARA A ELEIÇÃO DE 2016.

Nos bastidores começa a acontecer uma briga entre PMDB e PT por cargos nos escalões inferiores no governo mineiro. Apesar de nomearem a maioria das secretarias os dois partidos sabem da importância dos outros cargos no baixo clero dos escalões da administração estadual. Enquanto isso os partidos menores apenas assistem de camarote a disputa entre petistas e peemedebistas.

Os pequenos partidos parecem desconhecer a força dos outros cargos que são a base para a política nas cidades e nas regiões do estado. São estruturas que começam a ser montadas visando a eleição do próximo ano.

Quem não souber construir o alicerce com certeza terá dificuldades em eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

No Norte de Minas por exemplo a disputa envolve diversos cargos que estão sendo disputados pela as lideranças de olho nas eleições de 2016. 

LUIS NASSIF: CRISE DA ÁGUA EM SÃO PAULO-SP

A parceria entre grupos de mídia e governo do estado de São Paulo criou uma miragem que está se esfumaçando com a crise da água: a de que o estado foi bem gerido nos últimos vinte anos.
A enorme blindagem proporcionada, a necessidade de apresentar um contraponto positivo ao governo federal, tornaram o período Alckmin-Serra-Alckmin o mais medíocre da história moderna de São Paulo.
Quase todos os governantes paulistas deixaram marcas na história do Estado, de Paulo Egydio a Franco Montoro, de Orestes Quércia a Mário Covas. Do período Alckmin-Serra, ficam as lembranças de um desmonte geral na administração pública e da mediocridade absoluta, da incapacidade de gerar uma ideia inovadora.
O que se viu foi a anti-gestão, a inércia imperando em todos os níveis administrativos, governantes sem capacidade de decisão até para enfrentar problemas inevitáveis.
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Em 2003, a Grande São Paulo atravessou uma crise de água e os estudos da época já apontavam que, sem novos investimentos, a capacidade de fornecimento de água da Sabesp só bastaria até 2010.
Nada foi feito. A Sabesp serviu apenas como trampolim para operadores do partido, como esse inacreditável Gesner de Oliveira.
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A gestão José Serra foi marcada pela fuga permanente no enfrentamento dos problemas.
Serra foi o principal responsável pela grande enchente de 2008, ao cortar as verbas do Estado destinadas ao desassoreamento do rio Tietê. Quando sobreveio o desastre, escondeu-se da população, não apareceu em público, sequer para coordenar a defesa civil.
Na greve da Polícia Militar escondeu-se no Palácio dos Bandeirantes, recusando-se a negociar. Quando o pau comeu, cedeu depressa, inclusive com concessões na área de aposentadoria que comprometeram as contas públicas futuras do estado.
Na grande crise econômica de 2008, para ser recebido pelo governador, industriais do setor de máquinas e equipamentos ameaçaram se juntar aos trabalhadores para um piquete na porta do Palácio. E não se viu uma estratégia sequer anticíclica. Pelo contrário. Em um momento de crise profunda, Serra implementou a substituição tributária, pressionando ainda mais as empresas e liquidando com as isenções da Lei do Simples.
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Ao final da sua gestão, Serra deixou em crise a Universidade de São Paulo, o Instituto Agronômico, o Memorial da América Latina, o Museu do Ipiranga, o Instituto Butantã, a própria Sabesp, a Fundação Padre Anchieta e o sistema cultural do estado – todos aparelhados por apaniguados ou abandonados à sua sorte, no melhor estilo que o PSDB critica no PT.
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De seu lado, Alckmin assistiu inerte São Paulo caminhar para a potencialmente mais letal crise da sua história: a expectativa de falta d’água generalizada nos próximos meses..
Tendo especialistas de alto nível na Poli ou mesmo no campo federal, levou dois anos para convoca-los e começar a enfrentar a crise.
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No plano federal, o primeiro governo Dilma fez-se merecedor da enxurrada da críticas que se abateu sobre seu voluntarismo.
Se a régua que a mede fosse usada para o governo de São Paulo, Dilma se tornaria uma Margareth Thatcher.
Lá e cá, em Brasilia e em São Paulo, há uma enorme escassez de estadistas ou, no mínimo, de gestores

VEM AÍ! AS OLIMPÍADAS

Cartão postal do país, o Rio contará com um aparato de segurança equivalente ao da Copa nas Olimpíadas. O Ministério da Justiça, a prefeitura e o governo do Rio avaliam que a concentração de 48 campeonatos mundiais e de 10.500 atletas de 205 países na cidade justificam tal mobilização. A estimativa é de que a Rio 2016 conte com forças proporcionais à ordem de grandeza da Copa. Esta mobilizou, nas 12 sedes, 177 mil integrantes das Forças Armadas, da PF, das polícias civil e militar, das guardas municipais e demais profissionais de segurança. Além do terrorismo internacional, atletas e turistas precisam ser protegidos de arrastões e outras manifestações de violência

SITUAÇÃO DELICADA ENTRE PT E PMDB NO CONGRESSO

O governo Dilma sofrerá a 1ª derrota na Câmara no dia 1º de fevereiro. Se o líder do PMDB, Eduardo Cunha, vencer a eleição para presidir a Casa, será contra o PT e a despeito da ação do Planalto. Se Cunha perder, se manterá líder, mas na condição de porta-voz do ressentimento da bancada. A cúpula do partido já alertou que os petistas não podem queimar as pontes sob pena de reforçar a oposição com os descontentes.

SAUDADE DE FERNANDO HENRIQUE!!

 Conversa Afiada publica sugestão de Valéria Rios, no facebook:

MINISTRO DO ESPORTE PLANEJA CRIAR FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA PRÁTICA ESPORTIVA

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O novo ministro do Esporte, George Hilton, disse em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que planeja a criação de um fundo nacional para o desenvolvimento da prática esportiva no Brasil. A intenção do ministro é permitir transferências diretas e definir obrigações de União, Estados e municípios sobre o tema.
“Estamos elaborando esta lei de diretrizes e bases que será apresentada ao Congresso. Trabalhamos a ideia da criação de um fundo nacional de apoio ao esporte social, para que juntamente com Estados e municípios tenhamos fundos setoriais que vão permitir transferências diretas, não sofrendo nenhum tipo de óbice, que é o que acontece hoje às vezes com o sistema de convênios”, disse o ministro à Folha de S.Paulo.
“Nós entendemos ser fundamental a criação de um sistema claro que defina quais são as obrigações da União, Estados, municípios, e a partir da criação deste fundo nacional poderemos profissionalizar a política esportiva. Criaremos critérios mais austeros e transparentes para colocar o país como uma potência do esporte, a exemplo de outras nações que já tiraram dividendos de Olimpíada e Copa do Mundo. A hora é essa. Esse é o timing de termos uma revolução no nosso esporte”, completou.
Na avaliação de George Hilton, a criação deste fundo possibilitaria que a política no esporte fosse contínua, sem ficar sujeita a mudanças de acordo com alternâncias de cargo. O abastecimento dele, no entanto, ainda será discutido.
“É um fundo de fomento ao esporte, calcado nas prioridades do sistema. A grande vantagem é que o sistema e o fundo dão segurança de que a política do esporte é contínua, perene e terá seu financiamento garantido. Pode ser verba da União, de loteria [a ser instituída], de doação. É algo inédito e revolucionário. Primeiro, porque em um país como o nosso há eleições a cada dois anos, e muitos programas ficam comprometidos devido a questões que envolvem disputas políticas. Às vezes tem um prefeito que entra e não quer continuar um projeto porque foi um rival que começou. O fundo corrige isso”, afirmou.
O ministro, porém, sabe que a elaboração do projeto criará uma ampla discussão. E para ele, com a realização recente da Copa do Mundo e a Olimpíada de 2016, este é o momento exato para isso.
“É uma agenda positiva para o esporte, requer sobretudo ampla discussão. Nosso conselho nacional vai debater isso, ou seja, não é algo tomado de supetão. Nós temos o Congresso Nacional que queremos ouvir, e na elaboração desse sistema nacional a gente efetivamente está defendendo o legado da Copa e da Olimpíada”, afirmou.

Fonte: Terra

E AGORA PSDB?

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Extrato liga ex-diretor da Petrobras a firma investigada em cartel de trens


O nome de uma das empresas investigadas sob suspeita de integrar um cartel para atuar nas licitações de trens de São Paulo, a multinacional Bombardier, consta no extrato de uma das contas controlada pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, investigado na Operação Lava Jato. E agora PSDB?

ASSEMBLEIA DE MINAS: FILA PARA PROTOCOLAR PROJETOS

Na ânsia dos deputados de chegar na frente para assumir a paternidade do maior número de projetos possível na próxima Legislatura antecipou este ano em mais de 20 dias o início da fila para o protocolo da Assembleia. Apesar de as propostas só serem aceitas a partir de 2 de fevereiro, até agora, três deputados estaduais reeleitos já designaram funcionários para guardar seus lugares fazendo plantão diário na seção de protocolo, com direito a pegar senha para manter a ordem de chegada no dia seguinte. A missão dos assessores, que se revezam na função, é chegar, sem atraso, às 9 da manhã e permanecer assentados em frente ao balcão que fica na lateral do plenário até o fechamento do setor, às 17h

MINAS GERAIS: CRISE NO IPSEMG


A troca no comando do governo de Minas aprofundou a crise do Instituto de Previdência dos Servidores de Minas Gerais (Ipsemg), que está sem pagar os salários dos agentes de saúde credenciados – médicos, enfermeiras, odontólogos – e também os fornecedores. Os funcionários efetivos receberam no quinto dia útil apenas os salários de dezembro, sem horas extras, vale-transporte e tíquetes-refeição, que correspondem a quase 50% do valor total dos proventos. Ontem, de acordo com os servidores, apenas um médico trabalhava no pronto-atendimento do hospital.

Os profissionais credenciados, diferentemente dos efetivos, recebem sempre no último dia útil do mês seguinte, ou seja, os salários de novembro deveriam ter sido quitados em 30 de dezembro. Mas, em razão da transmissão do governo de Alberto Pinto Coelho (PP) para o petista Fernando Pimentel, o estado fechou seu orçamento ainda em novembro, sem qualquer provisão para o pagamento dos servidores e fornecedores do Ipsemg.

LULA IRRITADO COM FOFOCA SOBRE SUA SAÚDE

EMBARGO DA CHINA AOS AMERICANOS PODE FAVORECER PRODUTORES MINEIROS DE FRANGOS

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Após a confirmação de caso de gripe em três estados americanos, o embargo imposto pela China às importações de carne e ovos dos EUA pode favorecer os produtores mineiros; segundo o superintende de Políticas e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez, os avicultores mineiros devem ser beneficiados com o embargo chinês: "Temos um produto de qualidade e condições de aumentar a produção sem que isso impacte no mercado interno. Das 3,8 milhões de toneladas de frango exportadas pelo Brasil em 2014, 10,5%, 0,4 milhões de toneladas, saíram de Minas", disse