sábado, 31 de agosto de 2013

FERNANDO HENRIQUE: AÉCIO PRECISA MELHORAR A COMUNICAÇÃO JUNTO AO POVO


Um dia após o senador Aécio Neves (PSDB-MG) reunir-se em São Paulo com a bancada de deputados estaduais da sigla, numa tentativa de aproximar-se da ala mais ligada ao ex-governador tucano José Serra e ao atual Geraldo Alckmin (PSDB), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso avaliou, nesta sexta-feira, 30, que o caminho do senador mineiro dentro da sigla, na corrida à Presidência da República nas eleições do ano que vem, está praticamente definido, restando ele consolidar seu nome junto aos eleitores.

"Todo processo eleitoral depende do desempenho dos candidatos e da base que ele articula. O Aécio tem capacidade de articulação e tem um bom desempenho. Agora tem que consolidar o nome com a população. Ele vai ter que trabalhar bastante, não é uma coisa simples assim. Acho que ele não tem dificuldade na correlação interna do PSDB. Não vejo que haja dificuldade", disse o presidente em entrevista exclusiva ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

BRASIL SUPREENDE E VOLTA A CRESCER

O IBGE divulgou nesta sexta-feira (30) o Produto Interno Bruto do Brasil no período de abril a junho. E o número surpreendeu positivamente os analistas – tanto do mercado quanto do governo.
 
Foi o melhor dos últimos três anos, com avanços em todos setores produtivos. Tensão, surpresa. Nem os mais otimistas previam que o Produto Interno Bruto, a soma dos bens e serviços produzidos pelo país, avançasse 1,5% em comparação com o primeiro trimestre de 2013. O melhor resultado desde o início de 2010. O crescimento do Brasil ficou à frente do México, da União Européia, do Japão, dos Estados Unidos, e atrás da China.
 
Todos os setores da economia brasileira tiveram desempenho positivo. Agropecuária, indústria e os serviços, alavancados pelas vendas no comércio.
 
Os gastos do governo também cresceram, mas um dos maiores impactos veio dos investimentos. Empresas compraram máquinas e caminhões, que se tornaram mais atrativos por causa de medidas como a redução do IPI e a desoneração da folha de pagamento.