domingo, 22 de novembro de 2015

CONGRESSO: LEGALIZAÇÃO DE JOGOS

Bingo! A legalização dos jogos no Brasil vai passar com extrema facilidade na comissão especial da Câmara que trata do polêmico tema. Cassinos, jogo do bicho, pôquer, bingo e jogos eletrônicos a dinheiro serão aprovados com ampla maioria. São 27 deputados titulares na comissão. Dos 25 ouvidos pela Agência O Globo, 23 declararam ser favoráveis à liberação da jogatina. Os outros dois estão indecisos. Ninguém se manifestou contrário.
Para a grande maioria dos deputados, o jogo deve sair da clandestinidade. Dessa forma, eles argumentam que a prática deixaria de abastecer a contravenção, e o Estado poderia arrecadar recursos com a taxação dessa atividade.
Os argumentos a favor são os mesmos de antigamente: é preciso acabar com a hipocrisia, o jogo já existe no Brasil; vai gerar empregos e renda; o Estado vai lucrar arrecadando impostos com a legalização; o brasileiro não vai mais jogar no exterior.

TRAGÉDIA DE MARIANA-MG: LAMA CHEGA NO ESPÍRITO SANTO

A lama mudou a cor da água do Rio Doce na praia de Regência, onde o rio deságua no mar, em Linhares, Norte do Espírito Santo, na tarde deste sábado (21). Por volta das 16h, a água começou a ficar na tonalidade marrom. Uma barreira de 9 km foi montada pra tentar conter os rejeitos de minério.
O Serviço Geológico do Brasil informou que não tem previsão para que a parte mais densa dos rejeitos de mineração da barragem da Samarco, cujos donos são a Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, chegue à foz.
A lama está em três municípios do estado: Linhares, que não usa as águas do Rio Doce para abastecimento da cidade. Baixo Guandu, que passou a usar as águas do Rio Guandu. E Colatina, que há quatro dias parou de usar a água do rio.
O rompimento de uma barragem de rejeitos de minério aconteceu no dia 5 de novembro e causou uma enxurrada de lama no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na região Central de Minas Gerais.
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CUNHA: SITUAÇÃO COMPLICADA

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O primeiro é enfraquecimento de Cunha, dificultando a sua permanência à frente do comando da Câmara. O segundo: inibir parlamentares a aceitar uma punição menor e reforçar a possibilidade de a pena ser a cassação do mandato.
Eduardo Cunha tem muito apoio nos bastidores da Câmara e alguns aliados dispostos a colocar a cara em público em sua defesa. Exemplo: o deputado Paulinho da Força, do Solidariedade de São Paulo, é uma espécie de expoente dos parlamentares que não se envergonham de trabalhar abertamente a favor do presidente da Câmara.