quinta-feira, 12 de março de 2015

SALÁRIO DO FAUSTÃO NA GLOBO É DE R$ 5 MILHÕES MENSAL

Em novembro do ano passado, a imprensa noticiou que Fausto Silva havia renovado seu contrato com a Globo até 2022. O anúncio foi feito pelo apresentador durante o ‘Domingão do Faustão’: “O glorioso (Carlos Henrique) Schroder (diretor-geral da Globo) me convenceu nesta semana a ficar mais sete. Espero que vocês me aguentem”, disse ele, cujo contrato só entrou em vigor este ano.
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
Mas o que ninguém contou é que Fausto e Schroder travaram uma verdadeira batalha nas negociações. O principal ponto da discórdia foi em relação ao salário de Faustão. É sabido que a Globo está cortando gastos. E o apresentador queria uma porcentagem maior em relação ao merchandising que faz em seu programa. No mercado publicitário, é conhecido o engajamento do próprio Fausto Silva para atrair anunciantes para o ‘Domingão’.
O apresentador tem um ótimo relacionamento com os maiores publicitários do país e procura estar sempre informado sobre os produtos que anuncia, o que gera credibilidade. Segundo uma pessoa próxima ao diretor, durante a discussão e diante da recusa de Schroder em elevar sua porcentagem nos anúncios, Faustão ameaçou ir para a Band, onde disse ter uma dívida eterna — ele saiu do canal da família Saad em 1989 para ir para a Globo. Para evitar mais uma baixa na emissora — Xuxa já vinha em negociação avançada com a Record no fim do ano passado — e garantir o alto faturamento do dominical, Fausto Silva venceu a queda de braço e viu seu salário pular de R$ 3 milhões para R$ 5 milhões.

JUIZ DO CASO EIKE ASSUME QUE DESVIOU MAIS DE UM MILHÃO DE REAIS

O DIA
Rio - Já passa de R$ 1 milhão o dinheiro desviado pelo juiz Flávio Roberto de Souza — afastado do caso Eike Batista e, posteriormente, de suas funções por irregularidades — e que estava em poder da Justiça Federal. A quantia havia sido apreendida em processo criminal de tráfico internacional de drogas. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o magistrado confessou à Corregedoria do Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro (TRF Rio) ter levado 108 mil euros e 150 mil dólares dos cofres da 3ª Vara Criminal, da qual era titular. O valor equivale a R$ 824.728,20. Além disso, o tribunal constatou que mais R$ 290.521 que estavam depositados na Caixa Econômica Federal foram desviados pelo magistrado.

Souza é investigado pelo MPF pelos crimes de peculato, subtração de autos, fraude processual e lavagem de dinheiro. A abertura de procedimento criminal tem como fundamento a fiscalziação da Corregedoria do TRF na 3ª Vara Criminal, da qual o juiz era titular. O órgão chegou a pedir a prisão preventiva do magistrado nesta quarta-feira, que foi negada pelo tribunal. Segundo a Procuradoria, o pedido baseou-se no risco de fuga de Souza. 
Juiz do caso de Eike teria acesso aos que estavam o dinheiro
Foto:  Reprodução / TV Globo
"No entendimento da Procuradoria, o risco de fuga e os delitos cometidos por um magistrado titular de Vara Criminal atingem o próprio Estado de Direito e desestabilizam as instituições, causando descrédito da população no poder público", disse o MPF em seu pedido. 
Foram pedidos pelo MPF e deferidos os afastamentos de sigilos fiscal e bancário, além de buscas e apreensões – principalmente para reaver os produtos dos crimes, em especial as quantias de 108 mil euros e 150 mil dólares que confessadamente foram desviadas há alguns dias pelo magistrado dos cofres da 3ª Vara.
Ainda segundo o MPF, a guarda judicial desses valores se encontrava "em circunstâncias prévia e ilicitamente articuladas para possibilitar o desvio". A Procuradoria afirma ainda que "o dinheiro estava à disposição da Justiça em razão de processo criminal por tráfico internacional de drogas, cujos autos da medida cautelar foram extraviados, o que não impediu, inclusive, que o magistrado proferisse decisões virtuais e até verbais que possibilitaram o desvio de R$ 290.521 que estavam depositados na Caixa Econômica Federal". 

MINAS GERAIS: O ROMBO DEIXADO PELO O PSDB EM MINAS

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Peça orçamentária encaminhada nesta quinta-feira 12 pelo governador Fernando Pimentel, do PT, à Assembleia Legislativa de Minas Gerais desconstrói o discurso do 'choque de gestão' usado pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) na disputa presidencial de 2014; em vez de contas equilibradas, o estado que foi governado nos últimos 12 anos por Aécio, pelo senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) e por Alberto Pinto Coelho, do PP, mas aliado dos tucanos, deixou um rombo de R$ 6 bilhões; "O governo passado apresentou uma peça orçamentária irreal", afirmou o secretário de Planejamento Helvécio Magalhães, que apontou receitas superestimadas em R$ 4 bilhões e despesas omitidas de R$ 2 bilhões; Pimentel classificou como 'grave' a situação financeira de Minas.

A proposta de alteração do orçamento de Minas Gerais, enviada hoje à Assembleia Legislativa pelo governador Fernando Pimentel, apontou um déficit de R$ 6 bilhões nas contas do estado. A proposta anterior, enviada ainda em 2014 pelo governador Alberto Pinto Coelho, superestimava as receitas em R$ 4 bilhões e subestimava as despesas em R$ 2 bilhões, de acordo com o secretário de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães. "O governo passado apresentou uma peça orçamentária irreal", afirmou o secretário.

Uma das razões dessa diferença foi a antecipação de dividendos das empresas públicas ao longo de 2014. Empresas de que o governo do Estado é acionista, como a Cemig e a Copasa, anteciparam dividendos que só deveriam ser pagos este ano. Um exemplo desse artifício foi o pagamento de dividendos de R$ 60 milhões da MGI – Minas Gerais Participações, em 30 de dezembro, a dois dias do final do mandato. Mesmo tendo antecipado a retirada desses dividendos, o recurso constava como receita a ser arrecadada em 2015, no total R$ 4,7 bilhões patrimoniais. Com a avaliação feita pela nova administração, foi descoberto que restou apenas R$ 1,1 bi em dividendos, sendo R$ 500 milhões passíveis de antecipação em 2015.
"Não vamos receber esse ano os dividendos de 2014, pois os valores foram todos antecipados até o limite", explicou o secretário da Fazenda José Afonso Bicalho. Devido ao déficit, o estado vai zerar os investimentos com recursos próprios, mas serão realizadas obras e contratação de serviços com recursos vinculados e de operações de crédito.
Apesar da grave situação financeira do Estado, o governador Fernando Pimentel assegurou a aplicação constitucional de 12% na educação, 25% na saúde e 1% na Fapemig- Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais, e todos os aumentos salariais dos servidores autorizados por lei. Os aumentos salariais serão pagos ao longo de 2015.
"O pagamento da folha está garantido, mas é importante destacarmos que a mudança no orçamento nada tem a ver com a falácia de que seria culpa das contas do governo federal. A peça anterior não era factível", disse o governador. Além disso, é ordem de Pimentel priorizar as demandas da educação. "Temos a proposta de pagar o piso salarial e temos um grupo de trabalho com os representantes. A ordem é repassar para q educação qualquer folga orçamentária", disse Helvécio.

PAULO GUEDES INDICA NOMES PARA AS SRE"S

Paulo Guedes conseguiu indicar dois nomes para as SRE's de Montes Claros e Januária. Os indicados foram José Gomes Filho (Montes Claros) e Stela Abreu Santos (Januária).



MONTES CLAROS: PARA GANHAR A ELEIÇÃO MUNICIPAL, PAULO GUEDES TEM QUE VENCER PRIMEIRO A SI MESMO


Quem pode criar a própria dificuldade para viabilizar sua candidatura com sucesso para disputar a prefeitura de Montes Claros no próximo ano, é o próprio Paulo Guedes.

Respaldado de duas eleições importantes, uma municipal quando foi para o segundo turno com o atual prefeito, Ruy Muniz e a outra com expressiva votação para deputado estadual ( o mais votado no estado). Ele parece sofrer da síndrome do narcisismo - tudo é ele, quem fez, faz e fará.

Isso limita a possibilidade de crescimento do seu nome. Quem faz a liderança são os companheiros, ninguém consegue ir algum lugar sozinho. O Guedes parece não saber lidar com o poder. Briga com companheiros, cria situações embaraçosas, complica o que parece fácil. Como dizia Tancredo Neves: "voto você nunca tem, voto você teve".

Portanto Paulo Guedes não pode pensar nos votos que teve, é fundamental correr atrás, construir uma nova musculatura para a sucessão municipal de 2016. Fortalecer seu nome dentro do próprio partido seria o primeiro dever de casa, fato que parece ter imensa dificuldade diante do seu comportamento singular.

Menosprezar a força do atual prefeito é o maior perigo. Ruy é visionário, tem uma capacidade política acima da média, sabe se mover, respira política 24 horas. Não é bobo, sabe se orientar atravez de pesquisas e não tem medo da batalha.

Caso não mude a maneira de agir Paulo Guedes pode perder mais uma eleição e ver seu sonho de administrar a capital Norte Mineira novamente escapar por falta de articulação, organização e planejamento.

Já dizia o grande filósofo platão: "vencer a si próprio é a maior das vitórias"

ENTREVISTA: PRESIDENTE ESTADUAL DO PRB DE MINAS GERAIS FALA DOS NOVOS DESAFIOS DA LEGENDA

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Casado há 28 anos, pai de família, o nosso entrevistado da semana, apesar de ter nascido no interior de São Paulo, se considera cidadão mineiro – com direito a sotaque mansinho e pão de queijo todo dia à mesa. Em Minas Gerais, estado onde vive há 16 anos, ele foi eleito deputado estadual por três vezes consecutivas. Além de ser parlamentar, o republicano também é formado em marketing político, planejamento estratégico e gestão pública. Recentemente ele topou o desafio de assumir a presidência estadual do PRB-MG a convite do presidente nacional da sigla, Marcos Pereira. Desta vez, a Agência PRB Nacional conversa sobre metas, desafios e eleições 2016 com o novo presidente regional Gilberto Abramo.
Entrevista
Portal PRB: Como o senhor encarou a nova missão de assumir a presidência regional do PRB de Minas Gerais?
Gilberto Abramo: Na verdade, eu já fazia parte da própria Executiva Estadual e o trabalho sempre foi pautado no crescimento. A Executiva sempre teve consciência de que o partido deveria crescer no estado, como a Nacional tem a consciência de que é importante crescer no País. Então, a partir do momento que eu assumi a presidência, o objetivo não mudou, pelo contrário, ele intensificou a minha responsabilidade de dar continuidade àquilo que já vínhamos sustentando no pleito em que eu fazia parte da Executiva do partido.
Portal PRB: E qual a sua expectativa?
G.A. - A minha expectativa é muito boa até porque eu gosto de desafio. E a própria Executiva Nacional deu uma demonstração clara de que, quando nós traçamos um objetivo e o objetivo é um grande desafio, tendo trabalho, tendo esforço e empenho, nós podemos chegar lá. A exemplo do que aconteceu nas últimas eleições – de oito deputados federais para 21 deputados. Então, não é qualquer partido que tem essa capacidade, a não ser aqueles que realmente abraçam e desejam o crescimento.
Portal PRB: O presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, tem frisado que o desafio do PRB é resgatar a prática da boa política. Como o PRB-MG pretende encarar este propósito?
G.A. – Eu acredito que na política atual existem boas pessoas com boas intenções, mas talvez sejam a minoria, pessoas que não estão trilhando o caminho da política, mas que têm boas intenções. Acredito que elas precisam despertar porque se elas não forem despertadas e a política ser gerenciada pelos maus políticos, acredito que dificilmente nós conseguiremos uma mudança. Então, o propósito do PRB-MG, e creio que o do partido em todo o Brasil, é o de trazer pessoas que de repente não estejam envolvidas diretamente com a política, mas que, a partir do momento que nós despertarmos nelas esse interesse, elas tenham sim o desejo de ingressarem na política e que possam nos ajudar a implantar uma política voltada para o cidadão.
Portal PRB: Quais metas o senhor já estabeleceu para os coordenadores municipais?
G.A. – Eu tenho dito que a responsabilidade não é exclusiva minha, nem da Executiva, mas a responsabilidade é de todo mundo.Tivemos uma reunião com todos os coordenadores municipais para traçar as metas das eleições de 2016. Hoje nós temos quase 200 vereadores no estado, a nossa meta para a proporcional é chegar ao número de 600 vereadores. Já na majoritária, atualmente nós temos entre prefeitos e vice-prefeitos 16 nomes e nós queremos pelo menos aumentar para 40. Esta é a meta que nós traçamos para todos os coordenadores.
Portal PRB: E quais ações juntamente com a comunidade o senhor pretende promover?
G.A. – Já estamos fazendo. Nós temos praticamente 10 macrorregiões em Minas Gerais e, já neste sábado (a entrevista aconteceu no dia 04/03), em cada polo, em cada macrorregião acontecerá um evento do PRB. A ideia é levar a proposta do partido, conquistar novos filiados, como também, descobrir novas lideranças. Então, a cada final de semana estaremos em diferentes polos. Consequentemente isto será feito também pela executiva estadual, mas em cada polo o coordenador municipal fará reuniões nas microrregiões entre o partido e pessoas interessadas em caminhar com o PRB. Então, nós teremos uma movimentação diária em todo o estado, nas comunidades, como a Caravana 10 que será feita pelos deputados, pela executiva e que contará com a presença do ministro do Esporte, George Hilton em algumas delas.
Portal PRB: E qual a sua avaliação da participação das mulheres na política em Minas Gerais?
G.A. – Para mim, a mulher ela sempre teve um papel muito importante na sociedade. Infelizmente, quando se fala de política, percebemos que o interesse da mulher nesta questão ainda é a minoria. Tanto é que a gente vê a dificuldade que se tem para completar a chapa e alcançar a porcentagem de que é destinada às mulheres. É muito difícil porque a maioria delas não se interessa pela política.
Portal PRB: E como mudar este quadro?
G.A. – Então, assim como nós estamos buscando novas pessoas que não estão ligadas diretamente à política, mas que têm interesse de uma mudança, o mesmo objetivo é o de trabalhar na conscientização dessas mulheres e mostrar a cada uma delas o papel importante que elas podem exercer na política, bem como elas já exercem em outras áreas administrativas.
Portal PRB: Qual mensagem o senhor deixa para os simpatizantes, militantes e para quem acompanha o PRB?
 G.A. – Acreditem no PRB! A demonstração foi clara de que o partido está caminhando, está no rumo certo, a exemplo das eleições do ano passado, onde saltamos de 8 deputados federais para 21. Ou seja, isso é uma credibilidade aos olhos da população. Enfim, continuem acreditando, caminhem conosco e entendam que a causa que defendemos não é apenas a do PRB, mas de todo o povo. O governo do PRB é do povo, pelo povo e para o povo.

Por Jamile Reis – Agência PRB Nacional de Notícias
Foto: Douglas Gomes – Ascom Liderança do PRB na Câmara dos Deputados

O ESQUEMA DA MÍDIA PARA COBRIR AS MANIFESTAÇÕES CONTRA A DILMA

Com os atos contra Dilma marcados para um domingo de futebol, o jornalismo esportivo fica com a responsabilidade de tratar do assunto na data.
Emissoras de rádio e televisão abrem largamente a programação de domingo ao esporte, notadamente aos jogos de futebol dos campeonatos em andamento no País. São acontecimentos transmitidos ao vivo, que começam com programas relatando aprontos de partidas até os famigerados debates pós-jogos.
É de se avaliar como o jornalismo esportivo neste domingo (15) conviverá com os atos.
Em São Paulo, o Governo do Estado (por meio da Secretaria de Segurança) já providenciou a deixa: antecipou o jogo do Palmeiras, em seu estádio, contra o XV de Piracicaba, para as 11 horas da manhã, quando antes estava marcado para o final da tarde. O órgão alegou a mudança por conta dos atos.
Imagine como a imprensa esportiva irá tratar o protesto durante o jogo do Palmeiras de horário antecipado? Poderá promover junto aos ouvintes e telespectadores os eventos contra Dilma que acontecerão mais tarde?
E aqueles torcedores que aproveitarão a ida à Arena do Palmeiras para demonstrar revolta contra Dilma por meio de um cartaz ou de gritos? É certo que eles terão audiência por que, provavelmente, proporcionarão à imprensa as primeiras imagens do dia contra a presidente.
Pelo Brasil afora, haverá à tarde partidas de futebol com atos pelas ruas em andamento.
Antes mesmo de a partida começar, no início da jornada esportiva de domingo do rádio, um repórter, já no local programado para o protesto, estará disponível para a entrada ao vivo na programação. Alguns deles poderão informar que existem milhares de pessoas nas ruas.
Um esfuziante narrador poderá dizer no meio de uma transmissão: “Vamos chamar agora fulano, direto da avenida tal. Fulano, como estão as manifestações contra Dilma?”
Na televisão, o caminhão de link para transmissão ao vivo estará montado na avenida principal de uma capital qualquer. A entrada do repórter direto, no meio do protesto, está programada para o intervalo do jogo, ou mesmo antes dele começar. Um provocativo locutor poderá dizer: “E agora fulano, direto dos protestos contra o governo. Fulano, a população está mesmo indignada com a Dilma?”
E as análises dos comentaristas esportivos poderão ser de arrepiar. Na matéria que dominam costumam ser criticados pela parcialidade que tratam clubes e federações, imagina quando falarem de política.
No domingo, o jornalismo esportivo brasileiro tem a chance de mostrar certo profissionalismo no trato com uma situação tão delicada, evitando cair no furor incontrolável e conivente que caracterizam a cobertura do futebol no País. Mas o histórico aponta que a tarefa não será fácil.

QUEM VAI DÁ O GOLPE NO BRASIL?

Por Wagner Iglecias
Na minha humilde opinião, o golpe contra o governo Dilma deverá ocorrer. Amanhã tudo pode mudar, mas se tivesse de apostar hoje, diria que vai ocorrer. Afinal, há uma conjunção de fatores negativos e muito delicados na política e na economia que debilita muito a situação da presidente. Além disso, há uma conjunção de atores, de fora e de dentro do país, cada vez mais convencidos de real possibilidade de que o governo dela possa ter um ponto final em breve. Reconheçamos: 
a) O partido derrotado na eleição presidencial e seu candidato jamais aceitaram de bom grado o resultado das urnas e desde então não foram poucos os sinais emitidos de dúvida em relação à legitimidade de um segundo governo Dilma;
b) A grande imprensa sempre temeu o petismo, por conta da proposta de regulação de seu ramo de negócios (que ocorre em países como EUA e Inglaterra, por exemplo);
c) A classe média, que está ensandecida, odeia o petismo e quer de volta sua empregada e seu pedreiro conformados com o destino, bem como seus aeroportos vazios e livres daquela "gente diferenciada";
d) A nova classe média - vítima da péssima educação pública deste país, e com nível de politização muito baixo (similar ou ainda pior que o da classe média tradicional) - segue embasbacada com a ascensão social que experimentou nos últimos anos, comprou o ethos da classe média tradicional e agora também culpa o petismo porque já não pode consumir tanto;
e) O PMDB e demais partidos aliados do governo seguem sendo aliados, mas só até certo ponto, e se o vento realmente virar já sabemos que não se deixarão guiar pelas estrelas, conforme já foi dito para quem quiser ouvir;
f) A oposição de esquerda, exceção de um expoente ou outro, segue em sua postura de superioridade olímpica, entendendo os dois projetos de Brasil em jogo, neste momento, como a mesmíssima coisa, como só iria acontecer com as esquerdas em geral, em várias partes do mundo, em momentos como o que o país está vivendo.
E o petismo? Oras, o petismo continua estranhamente acuado. Adoraria saber o porquê.
Qualquer pessoa com um mínimo de discernimento sabe que a corrupção é só o argumento para a mudança que deverá ocorrer. Serve a alguns incautos, ainda que em tempos de Googlenem em incautos se possa acreditar mais, dado que a corrupção no Brasil é estrutural, as informações sobre isso estão a dois ou três toques no teclado, mas os indignados só a enxergam no PT.
O que está em jogo nestes dias, acho, não é a corrupção, nem a mudança dos costumes relativos à gestão da coisa pública, mas sim a manutenção do atual modelo econômico e de inserção do Brasil no cenário mundial, ou de sua derrubada.
E no caso de derrubada já sabemos o que deverá vir por ai: a reversão do moderadíssimo processo de redistribuição de renda iniciado no governo Lula, um ataque ainda mais pesado que o atual aos direitos dos trabalhadores e às políticas sociais, a retomada da agenda mais hardcore da privatização, a mudança do marco regulatório do pre-sal de modo a favorecer petroleiras estrangeiras e uma mudança acentuada na política externa, tirando o Brasil do caminho dos BRICS e da América do Sul e levando-o de volta a uma aliança preferencial com Washington.

A INDECISÃO DO PSDB

Ricardo Noblat
O PSDB distribuiu nota de apoio “irrestrito a todas as manifestações pacíficas e organizadas de forma apartidária em todo País”.
Diz que estará com seus militantes “ao lado dos que expressam o grande sentimento de indignação contra a degradação moral e os gravíssimos problemas socioeconômicos provocados por esse governo”.
Aécio Neves, presidente do partido, anunciou que não comparecerá à manifestação do próximo domingo para evitar o uso do seu nome pelo governo como meio de fortalecer o discurso contra o terceiro turno.
- Não devo ir para não dar força ao discurso do terceiro turno, pelo fato de ter disputado a eleição com a presidente Dilma. Isso dá força ao discurso que não é verdadeiro. Quanto menos partidário mais expressivo será o movimento – observou Aécio.
Quer dizer: se militantes e mesmo líderes expressivos do PSDB marcharem ao lado dos manifestantes que querem o impeachment de Dilma, o governo não falará em terceiro turno. Mas se ele, Aécio, marchar, aí, sim, o governo falará.
Lorota.
Aécio poderá ir ou não à manifestação. Não irá. Mas não jogue nas costas do governo a culpa por sua ausência.
O PSDB vive um dilema – para variar. Não quer saber de impeachment de Dilma porque não quer saber da substituição dela por Michel Temer, o vice do PMDB.
O que o PSDB ganharia com isso? Nada. E ainda se veria obrigado a apoiar Temer.
O melhor para o PSDB seria que Dilma sangrasse até o último dia do seu segundo governo. Para que ele, PSDB, disputasse a eleição presidencial de 2018 com chances de derrotar o PT.
Mas e se Dilma sangrar por dois anos e se recuperar nos dois anos finais?
Impeachment depende de povo na rua. Muito povo. Por um largo tempo.
Os políticos temem perder o controle do processo.
No dia em que o povo acordar os governantes perderão o sono.
Senador Aécio Neves (Foto: George Gianni / PSDB)Senador Aécio Neves (Imagem: George Gianni / PSDB)

AÉCIO: SOU UM CARA DE ROMPANTES

Orlando Brito:
Após negar presença na manifestação ‘Fora, Dilma’, apesar de apoiar movimento, presidente do PSDB, Aécio Neves, reabre possibilidade: "Sou um cara de rompantes. Quem sabe na hora eu não resisto?"; segundo o tucano, avanço da investigação sobre a Petrobras pode criar 'condições' para 'discutir' impedimento.
WILL NUNES:
Ou seja, se tiver gente ele aparece, caso contrário.....

VAZANTE-MG: NA TERRA DO VICE-GOVERNADOR ANTÔNIO ANDRADE, A OPOSIÇÃO PRECISA SE ORGANIZAR

Em Vazante, terra do vice-governador Antônio Andrade a oposição precisa definir o que deseja para 2016. Ficar esperando apenas os erros políticos e administrativos da atual administração é muito pouco pra quem governou a cidade por 12 anos.

O atual prefeito Dr. José Benedito tem lá suas limitações na gestão pública, mas sabe como ninguém fazer política e construir o perfil de humilde (apesar que no decorrer da sua administração perdeu muitos apoios ficando cada vez mais isolado, mas sua influência diante do seu grupo ainda é muito forte). 

Já ala oposicionista sofre com a falta de articulação, os correligionários ficam soltos, isolados, sem nenhuma diretriz entregue a indecisão. Isso pode prejudicar na construção de uma oposição unida, determinada, para voltar novamente ao poder.

CRISE AFETA O GRUPO ABRIL DA REVISTA "VEJA"

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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição do controle da Abril Educação pela Thunnus Participações, sociedade detida por fundos de investimentos geridos pela Tarpon Investimentos. O aval do Cade à operação foi publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (12); passando por uma crise financeira sem precedentes, o grupo Abril já havia entregue no iníco do ano parte do prédio que ocupava na Marginal Pinheiros para a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que é dona do empreendimento, além de promover diversos cortes na área editorial; negócio é avaliado em R$ 1,3 bilhão.

VEJA QUEM APOIA O MOVIMENTO CONTRA A DILMA


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Filha de um ex-diretor do Metrô na gestão de José Serra, que mantinha conta no HSBC, Fernanda Mano de Almeida (ela também correntista na Suíça) espalha mensagens como 'eu tenho vergonha dos políticos brasileiros' nas redes sociais; seu pai, Paulo Celso Mano Moreira da Silva, é acusado de improbidade administrativa pelo Ministério Público do Estado por suspeita de corrupção com a Alstom; na época da assinatura de um polêmico contrato com a multinacional francesa, ele virou correntista do banco suíço e chegou a ter saldo de US$ 3,032 milhões; Fernanda é uma das beneficiárias da conta.

O caso que denunciou o esquema de evasões do HSBC, na Suíça, inclui entre os brasileiros envolvidos a família de Paulo Celso Mano Moreira da Silva. Ex-diretor do Metrô de São Paulo, ele é acusado de improbidade administrativa pelo Ministério Público do Estado por suspeita de corrupção com a Alstom.
Em 1997, Moreira da Silva abriu uma conta no país helvético e acrescentou duas filhas como beneficiárias da conta: Fernanda Mano de Almeida, 41 anos, e Mariana Mano Moreira da Silva, 38 anos. No período em que o Swissleaks é investigado, ele apresentava um saldo de US$ 3,032 milhões.
A ironia do caso é que Fernanda é uma agitadora das redes sociais, militante tucana. Em fevereiro do ano passado, ela postou uma imagem em seu perfil no qual aparece a seguinte inscrição: “Campanha contra a corrupção no Brasil – Eu tenho vergonha dos políticos brasileiros”. Ela também compartilhou imagens de apoio à candidatura de Aécio Neves à Presidência.

"REFLETIR"

A SORTE DA DILMA: SÃO OS TUCANOS E A DIREITA CHEIA DE ÓDIO

Os tucanos querem 64: a base lulista se unifica para barrar isso
Os tucanos querem 64: a base lulista se unifica para barrar isso
por Rodrigo Vianna
Um ex-dirigente do PT (daqueles que fazem a crítica do governo pela esquerda, mas sabem quem é o verdadeiro inimigo) costuma dizer em conversas reservadas: “se nós dependêssemos só da direção do PT, estaríamos perdidos; mas a direita e os tucanos não costumam nos faltar’”.
A direita não costuma nos faltar… Na eleição foi assim. O segundo turno começou e a eleição estava nas mãos do Aécio. “Ele só perde se errar muito”, me disse um amigo, ligado ao PSD de Kassab.
E Aécio errou. Mais que ele, a direita errou em bloco.
Errou de que jeito? Arrogância, prepotência… Eleitores tucanos de São Paulo – comandados por FHC  - saíram dizendo que o eleitorado da Dilma era formado por gente desqualificada. “Só Nordestino e ignorante vota nela”.
Ali, perderam a eleição.
O Nordeste poderia não ter votado em peso no PT. Pernambuco, sobretudo, estava em disputa. E lá se foram os arrogantes estragando tudo.
Depois teve o ‘leviana, leviana’…
Isso tudo levou para Dilma, também, um eleitorado do Sudeste (Rio, Minas e até São Paulo) – que está na bronca com o PT, mas entendeu bem quem estava do outro lado.
Bem, agora os tucanos repetem a dose. Eles não se aguentam.
Dilma começou o segundo mandato errando muito: desagradou seu eleitorado. Está sob ataque no Congresso, e na mídia.
E aí aparecem os tucanos: “vamos sangrar a Dilma”. E seus eleitores finíssimos, os paneleiros: “vaca, puta, ladra!”
Olha só: até quem não gosta da Dilma, nunca gostou, está ressabiado com esse clima de “esfola e mata”. A direita vai reunificar a base do governo nas ruas.
A batalha será dura. Estaria perdida – porque falta comando aos que se alinham não do lado do PT, mas contra o tucanato e a extrema-direita.
Mas a direita não costuma nos faltar.
Os golpistas – falando em volta dos militares e outras loucuras – vão levar muita gente pra rua no dia 15. Mas a força deles será também a fraqueza.
Já erraram a mão. Assustaram o povo moderado.
Aloysio vai continuar falando em sangrar a Dilma. Machão, era da ALN mas fugiu pra Paris quando o pau comeu na ditadura. Hoje se alinha com a extrema-direita.
Fico pensando o que acontecerá se algum desajuizado seguir o conselho do senador e achar que Aloysio também deve “sangrar”…
Esses tucanos… São Lacerdas desajeitados.

VEJA COMO TRABALHA A GRANDE MÍDIA

Áecio e  Anastasia
Nenhuma nota sobre Anastasia e Aécio, em cuja campanha o marido trabalhou
Vera Magalhães, do Painel da Folha, utilizou seis das 15 notas da edição de domingo para questionar a não inclusão de Lula na Lava Jato. Não lhe ocorreu dispor de única nota para arguir a tênue autonomia entre Antonio Anastasia, incluído na lista, e Aécio Neves, em cuja campanha o marido da colunista, Otavio Cabral, trabalhou!
Lista descadeirou o conservadorismo: a mídia tergiversa mas o fato é que todos os seus heróis decaíram; Eduardo Cunha virou um pato manco; Renan terá que cuidar do próprio pescoço em vez de ameaçar o de Dilma e Aécio foi algemado por uma interrogação: por que seu braço direito de governo, campanha e finanças, Antonio Anastasia, recebeu R$1 milhão de Youssef

MONTES CLAROS: IDENE TEM NOVO DIRETOR

Ricardo Augusto Costa Campos é o novo diretor-geral do IDENE   (Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais).



MONTES CLAROS: COPASA BUSCA ACORDO COM O MUNICÍPIO

A Copasa busca acordo com a prefeitura de Montes Claros para evitar o fim da prestação de serviço no município. 



APESAR DO ESFORÇO DA MÍDIA, MOVIMENTO CONTRA A DILMA NÃO FUNCIONA NO ACRE

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Claro que ser bem recebido no Acre não é teste de popularidade para ninguém.
Mas é comovente o esforço da Folha para tentar mostrar que houve um baita esquema de “blindagem” montado para proteger Dilma Rousseff dos paneleiros acreanos.
Fala em barreiras policiais, como se uma multidão estivesse sendo detida, mas o máximo que consegue encontrar são oito…
O líder, um funcionário federal que perdeu o cargo, fala que ” coibidos pela máquina do Estado”.
Quase todos desistiram e deixaram só ficou o personagem da foto, Marcel Oliveira, de 26 anos,realizando sua patética, porém livre, manifestação.
Havia um outro rapaz, de cartaz e apito, mas parece que desistiu, porque, ao menos na foto, não há polícia alguma a reprimi-lo. E com a multidão de repórteres, fotógrafos e cinegratistas, creio que um episódio destes não deixaria de ser registrado.
Na imprensa local, as poucas menções que há são sobre o fracasso da manifestação que só a Folha achou que seria grande.
O G1, na mesma linha, faz um esforço para mostrar a presença de estrangeiros. 30 haitianos, do milhar deles que estão no Acre, para saudar e apelar à Presidenta do país que os está acolhendo, com dificuldades, mas sem traumas e com espírito humano.
30 haitianos, convenhamos, não é nenhuma multidão, embora possam incomodar aos globetes por serem negros como a asa da graúna.
Ah, e diz que os paneleiros eram dez, estavam no Aeroporto e mas não relata qualquer repressão.
É nisso que dá a imprensa ter se enfiado até a raiz dos cabelos na promoção dos atos de protesto.
Se dão xabu, lá vai ela tentando mostrar que focinho de porco é tomada…

DILMA: LIBERDADE NAS MANIFESTAÇÕES


dilmadiscuros
A presidenta Dilma Rousseff voltou a comentar hoje (11) as manifestações contrárias ao governo que ocorreram nos últimos dias e as que estão programadas para o próximo domingo (15). Dilma disse que “passou a vida” protestando nas ruas e que não tem o “menor interesse” em restringir o direito à livre manifestação no país. Segundo Dilma, como o país não vive uma ditadura, os brasileiros têm o direito de se manifestar, mas sem que haja violência. “A livre manifestação é algo que o Brasil tem de defender e tem ao mesmo tempo de defender que ela seja feita de forma pacífica”.
“Já falei para vocês que sou uma pessoa mais velha e sou de uma época em que não era possível se manifestar. As pessoas que se manifestavam iam direto para a cadeia ou eram chamadas de subversivas ou de nomes piores. Eu passei minha vida manifestando nas ruas, principalmente na minha juventude. Não tenho o menor, mas o menor interesse, o menor intuito nem tampouco o menor compromisso com qualquer processo de restrição a livre manifestação nesse país”, disse, em entrevista a jornalistas em Rio Branco, após entregar casas a famílias atingidas pela enchente no Acre.