domingo, 15 de setembro de 2013

HAJA PARTIDOS!!

Enquanto a Reforma Política continua sendo idealizada, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou a criação do 31º partido político brasileiro, o Partido Republicano da Ordem Social (Pros). Embora a decisão ainda não tenha sido proferida, por um pedido de vistas, cinco dos sete ministros da Corte já deram o aval para o registro formal da nova legenda. A avalanche de siglas, porém, não se encerra antes de 5 de outubro. O TSE ainda tem pedidos para a obtenção do registro da Rede Sustentabilidade, da presidenciável Marina Silva, o Solidariedade (SDD), do Paulinho da Força Sindical, e a Aliança Renovadora Nacional (Arena). Além dessses, o Partido Liberal Brasileiro (PLB) também entrou com o pedido, mas está com a tramitação suspensa.
Com tantas opções, é preciso criar uma diferenciação ideológica, que fica a cada dia mais distante das legendas brasileiras. Hoje, entre todos os partidos, poucos mantém uma linha ideológica. Vale lembrar que não apenas grandes partidos detêm esse viés ideológico. Nanicos como  PSOL e PCO, e pequenos como PcdoB, por exemplo, sempre mantiveram uma ideologia, embora não consiguam mobilizar grandes quocientes eleitorais. O problema é a legislação brasileira, que oferece muitos benefícios, como fundo partidário e o tempo de televisão, estimulando a criação de novos partidos. Enquanto isso, o mercado eleitoral segue alimentados por nanicos que apenas estão no jogo para comercializar seu apoio.



CRISE INTERNACIONAL QUE SÓ AFETA MINAS

Com uma grande manchete na edição deste domingo: “ Minas aprende lição de crise que ainda não acabou” o jornal Estado de Minas publica uma extensa matéria sobre a crise internacional que estaria afetando Minas.
Uai, mas onde está o choque de gestão iniciado durante o governo do senador Aécio Neves, que estaria equilibrado as contas do estado? E o Aécio quando fala da Dilma, porque também não faz referência a Minas?  


VAZANTE: UMA OPOSIÇÃO FRIA, SEM VONTADE DE PODER

A oposição de Vazante não realiza uma reunião se quer para pelo menos discutir com os companheiros a idéia de reforçar a força do grupo pensando na eleição do próximo an. É um  grupo ainda frio, sem proposta, alternativa. Apenas observa a atual realidade política e administrativa que a cada dia parece piorar.
Enquanto isso ninguém tem coragem de abrir caminho para uma terceira força. Vazante vive um marasmo político, uma cidade onde ninguém parece querer encarar  uma realidade que a cada dia entristece mais ainda a população.
Vazante uma cidade sem rumo e direção pela a atual situação. E uma oposição que parece não querer propor nada de novo. Talvés esteja esperando que tudo aconteça sem mexer um palito de fósforo. É muito pouco pra quem um dia pensa em retornar ao poder.


DILMA: MUDANÇAS NO MINISTÉRIO

As mudanças que a presidente Dilma Rousseff planejava fazer em dezembro em seu ministério podem começar antes da hora. A presidente analisa a conveniência de iniciar as trocas em outubro.

A ideia é fazer tudo em duas etapas: exonerar no mês que vem auxiliares que não terão papel estratégico na campanha presidencial de 2014, como a petista Maria do Rosário, dos Direitos Humanos, e o peemedebista Gastão Vieira, do Turismo, e tirar em dezembro titulares das pastas mais estratégicas, como Desenvolvimento e Casa Civil.
Segundo a Folha apurou, a única exceção sendo discutida atualmente é a do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que será o candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo e hoje comanda o programa Mais Médicos, uma das bandeiras da campanha de Dilma no próximo ano.



PREFEITOS DO BRASIL PREOCUPADOS COM O PAGAMENTO DO PISO NACIONAL DO PROFESSOR

A Confederação Nacional dos Municípios está pressionando o Governo Federal e o Congresso Nacional para o projeto que muda o reajuste do índice do Piso Nacional do Professor. “Estou preocupado com isso, porque temos pouco tempo para resolver. Já em janeiro os prefeitos vão ter que arcar mais uma vez com o reajuste que eleva consideravelmente os valores”, disse presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski.

A proposta em debate é o Projeto de Lei (PL) 3.376/2008, que indica o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) como novo critério de reajuste. Ele está em tramitação na Câmara dos Deputados e recebe o apoio da CNM. “O reajuste pelo INPC seria mais justo. Da maneira como está, o piso da categoria vai dobrar a cada dois anos”, disse Ziulkoski.



SUCESSÃO MINEIRA: ALÉM DO MINISTRO ANTÔNIO ANDRADE, FILHO DE JOSÉ ALENCAR PODE TAMBÉM SER CANDIDATO A VICE-GOVERNADOR

Assim como o pai, José Alencar, que foi vice de Lula, Josué Gomes da Silva, dono da Coteminas, se prepara para entrar na política, podendo também ser vice de um candidato do PT: o ministro Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, que concorrerá ao Palácio da Liberdade, em 2014.
Em entrevista ao jornalista Eduardo Kattah, do Estado de S. Paulo, ele criticou os governos de Aécio Neves e Antonio Anastasia e defendeu a alternância de poder em Minas Gerais (leia aqui a íntegra). "O governador (Antonio) Anastasia é um homem íntegro, um bom homem público, um bom gestor. Tem feito um governo talvez até bom, dentro do limite do possível. Mas eu acredito que Minas Gerais é um Estado que poderia estar tendo um grau de desenvolvimento maior", disse ele.
Josué ainda não definiu para que partido irá, mas o mais provável é que vá para o PSD, uma vez que o PMDB, destino inicialmente imaginado, hoje se divide entre os projetos do PT e do PSDB. "De fato têm convites, muitos convites. Eu fico muito honrado com esses convites. A família toda fica muito agradecida com esses convites porque é uma homenagem também ao meu pai pelo legado que ele deixou. Se no mês de setembro eu vier a me filiar, estarei me filiando não necessariamente para vir a ser candidato. Estarei me filiando porque eu acredito na política. É uma atividade quando bem exercida extremamente nobre, tem um alcance inacreditável na vida das pessoas", afirmou.
O empresário também deixa claro que sua única opção é o alinhamento com o projeto Lula-Dilma. "Por razões óbvias e até por acreditar eu estou ao lado do projeto que o presidente Lula e o papai ao lado dele iniciaram no Brasil. Isso está claro. Então meu critério básico é um partido da base (...) O Brasil tem sofrido transformações positivas. Conseguimos vencer a hiperinflação, pré-condição essencial para que pudéssemos alcançar patamares melhores de condição de vida. (...) O presidente Lula foi um craque. (...) Hoje o Brasil tem reservas de US$ 375 bilhões. (Mas) O mais importante talvez do período do presidente Lula, pela sensibilidade social dele, foi o resgate parcial, não digo que é total, da dívida social. Mais de 40 milhões de pessoas ascenderam ao mercado de consumo. Isso até economicamente foi importante, fortaleceu o mercado interno", afirma.
Em relação ao ministro Pimentel, só elogios. "É o nome de um mineiro ilustre, que tem feito muito pelo Brasil e por Minas, especificamente. Ele fez uma gestão à frente da prefeitura de Belo Horizonte muito vitoriosa, tanto é que saiu com um índice de aprovação altíssimo, o que demonstra a sua capacidade de ser um grande executivo. Acho que ele é um dos grandes nomes, um dos melhores quadros que Minas possui"


REFORMA POLÍTICA: LONGE DA REALIDADE

Quase três meses após a presidente Dilma Rousseff ir à TV sugerir um plebiscito sobre a realização de uma constituinte para a reforma política, o assunto está longe de tomar forma no Congresso Nacional. A pouco mais de um ano das eleições, a única proposta com chances de ser aprovada pelos parlamentares a tempo de influenciar o pleito de 2014 é a minirreforma em tramitação no Senado. O projeto, porém, não atende os anseios das milhares de pessoas que saíram às ruas em junho pedindo mudanças significativas no modelo político brasileiro.

A proposta deixa de lado pontos polêmicos, como o financiamento de campanha, o sistema de votação, a reeleição e as coligações partidárias, para abordar temas superficiais. Se receber o aval do Congresso, a minirreforma restringirá o tamanho de placas e de banners, impedirá a realização de enquetes informais durante o processo eleitoral, liberará campanha antecipada em redes sociais, entre outros. Para entrar em vigor em 2014, a matéria já aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado precisa passar pelo plenário da Casa e pela Câmara dos Deputados até o dia 5 de outubro. A expectativa é que no Senado a análise que deveria ter ocorrido na última quarta-feira aconteça na semana que vem.