sexta-feira, 9 de outubro de 2015

PAULO NOGUEIRA: A MORTE DAS REVISTAS SEMANAIS

Fernando Morais e as capas infames
Fernando Morais e as capas infames
É a morte do jornalismo semanal. E uma morte infame, desonrosa, suja.
Tantas revelações em torno de Eduardo Cunha com suas contas na Suíça, e nenhuma revista semanal o deu na capa.
Que ele precisaria fazer para ir para a capa da Veja, da Época e da IstoÉ?
A mídia fala tanto em corrupção, e quando aparece um caso espetacular destes finge que não viu.
É uma amostra do que a imprensa sempre faz quando se trata de político amigo: joga a corrupção para baixo no tapete.
Isto se chama manipulação.
O brasileiro ingênuo é, simplesmente, ludibriado. Depois, corre para as redes sociais para vomitar as besteiras que leu na imprensa.
Durante a semana a mesma coisa ocorrera com os jornais. Eles esconderam o caso Cunha.
Fernando Morais comentou as capas logo na manhã de sábado. Notou, com razão, que parte disso é culpa do próprio PT por ter enchido de dinheiro público empresas de mídia que desinformam e não hesitam em sabotar a democracia quando sentem que seus inumeráveis privilégios correm risco.
As capas das revistas semanais e as primeiras páginas dos jornais nestes dias demonstram que, na prática, existe um monopólio na mídia brasileira.
São quatro ou cinco famílias, e na verdade uma só voz.
Não fosse a mão invisível do mercado, para usar a grande expressão de Adam Smith, e o poder das grandes corporações jornalísticas seria um obstáculo formidável ao avanço social brasileiro.
Mas a mão invisível trouxe a internet, e com ela um jornalismo que se contrapõe ao gangsterismo editorial das grandes corporações.
Fazer jornais e revistas de papel é coisa para grandes empresas, pelo tamanho dos investimentos necessários.
Mas montar um site é barato. Você não tem que imprimir sua publicação em gráficas, pagar uma distribuidora, comprar papel em fábricas finlandesas e coisas do gênero.
Seu custo é infinitamente mais baixo.
Paralelamente, a voz única das grandes corporações abre um espaço enorme para visões de mundo diferentes.
Foi assim que surgiu e floresceu, na internet, um jornalismo dissidente vital para a democracia nacional.
Considere: sob Getúlio e Jango, vítimas da imprensa, não houve contraponto à narrativa golpista da imprensa.
(Getúlio, um homem de visão, tentou resistir aos barões da imprensa com a criação de um jornal, a Última Hora, mas era quase nada diante da avalanche dos grandes jornais.)
Avalie como seriam as coisas sem o contraponto dos sites independentes.
O caso Eduardo Cunha mostra muitas coisas, e não apenas sobre a mídia. Estampa a parcialidade da Justiça e da Polícia Federal, também.
Cunha tinha que estar dedicando todo o seu tempo a se defender das acusações terríveis que pairam sobre ele.
Em vez disso, trama a derrubada de Dilma como se não tivesse nada além do impeachment em sua agenda.
Ele só faz isso porque sabe que goza de ampla proteção.
Essa proteção ficou grotescamente evidente neste final de semana, nas bancas brasileiras, com as capas das revistas semanais.

RESPOSTA AO BOECHAT

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Hoje de manhã na rádio Band News, meu colega Ricardo Boechat fez um desabafo que está na boca de todo mundo: "pô, resolve essa encrenca logo, seja como for, com Dilma ou sem Dilma, com Cunha ou sem Cunha, mas resolve de uma vez porque o país não aguenta mais ficar parado".
O que nós queremos, nós que estamos na planície, sujeitos a chuvas e trovoadas, nós que somos afetados pelo que determinam os que estão no Planalto, é que a situação se resolva de alguma forma, mas se resolva, para irmos em frente.
Os que estão no Planalto, no entanto, não estão com pressa alguma de resolver coisa nenhuma. E encontram novas maneiras de aumentar essa bola de neve. E sabe por que, Boechat? Porque a vida deles está resolvida.
Você, Boechat, que é um empregado (merecidamente muito bem pago, mas empregado) pode a qualquer momento (bato na madeira) perder o seu emprego por causa dessa paradeira que está no país, eu posso perder, nossos colegas podem perder. Mas os ministros do STF não. Os ministros do TSE não. Os deputados não. Os senadores, não.
Haja o que houver, Boechat, eles estão garantidos. Com o país parado ou não, economia andando ou não, no final do mês o gordo contracheque deles cai na conta. Cai, meu caro Boechat, e ai dos brasileiros se não cair! Eles provocam um terremoto no país se o contracheque não cair religiosamente no dia certo.
Você acha que o Dias Toffoli está preocupado em resolver alguma coisa logo? O Gilmar Mendes? Eles estão com o burro amarrado na sombra. E nós expostos ao sol, muitas vezes sem chapéu e sem protetor solar.
Sabe por que as coisas não se resolvem? Eu tenho um palpite.
Você sabe o que caracteriza exatamente o impeachment de um presidente da República? Você pode listar os motivos que levam a uma abertura de processo de impeachment? Você sabe definir "crime de responsabilidade"? Você sabe dizer o que caracteriza exatamente a quebra de decoro parlamentar?
Eu não sei, você não sabe, seu chefe Fernando Mitre não sabe, os juristas não sabem. Ninguém sabe. Não por sermos todos ignorantes, mas porque as leis não permitem saber. As leis são genéricas, em vez de oferecerem soluções claras conduzem a discussões intermináveis, porque dependem de interpretação.
Quer um exemplo? Collor foi cassado pelo Congresso Nacional. E depois absolvido pelo STF. Afinal, perguntamos nós, ele é culpado ou inocente? Quem quiser pode dizer que é culpado, pois foi cassado; quem não quiser, pode dizer que é inocente, pois foi absolvido. Passados 23 anos, a dúvida persiste.
A ausência de definições faz com que o debate saia do campo jurídico para o político. Do campo racional para o pega pra capar. Tanto nas esferas qualificadas quanto nas ruas. O que se leva em consideração, na maioria das vezes, é a simpatia por um partido ou outro e não a obediência à constituição. Daí os ânimos se acirram. Entra em campo a paixão e a razão vai dormir.
A falha não é nossa, mas de quem escreveu a constituição, deixando em aberto e sujeitas a interpretação leis fundamentais por não ter havido acordo para aprová-las mais definidas.
É, Boechat, além de desabafar e bater na madeira não podemos fazer mais nada. O que é para ontem vai ficar para depois de amanhã.
Jornalista: Alex Solnik

SÓ NOS BASTIDORES:AÉCIO E CUNHA



O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), sugeriu ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que ele deixe o cargo para reunir apoio para manter seu mandato parlamentar.

A Folha apurou que os dois conversaram nesta semana sobre as suspeitas que pesam contra o peemedebista.
O PSDB tem sido cobrado por não se posicionar sobre as acusações que pesam sobre o presidente da Câmara pelo fato de estar com Cunha na operação de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o que gera desgaste aos tucanos.

" REFLETIR"

O DEPUTADO DO ANO: JEAN WYLLYS

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Com 19.809 votos, Jean Wyllys foi o deputado mais bem avaliado pelo público no Prêmio Congresso em Foco 2015. Esta é a terceira edição do prêmio em que o deputado pelo Rio de Janeiro recebe a homenagem. Ele foi o deputado mais votado nas edições de 2013 e 2012.
Ao receber o prêmio, Jean Wyllys destacou que é muito significativo que a população ainda escolha parlamentares que lutam pelos direitos humanos e pelo combate à corrupção, mesmo em cenário político em que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é “denunciado formalmente pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção”.
“A partir desses valores passamos uma mensagem positiva sobre a política. A vitória é nossa”, disse ele.
Além da premiação na categoria geral, Jean Wyllys também foi o mais votado na categoria “Parlamentares de Futuro”, que homenageou deputados e senadores com menos de 45 anos, “Defesa da Cidadania e da Justiça Social”, e foi o segundo deputado mais bem avaliado pelos jornalistas que cobrem o Congresso Nacional

MONTES CLAROS: ARTILHARIA DO HUMBERTO SOUTO



O ex-deputado Humberto Souto tem disparado a artilharia contra o atual governo municipal. Com a experiência de longos anos na vida pública promete vir para a briga de 2016 com todo o gás. Humberto promete não dá sossego na disputa pela a cadeira do executivo.

POLICIA FEDERAL: OPERAÇÃO DO FERIADÃO

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A operação especial da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para o feriado de Nossa Senhora Aparecida começa hoje (9) em todo o país. A ação vai até segunda-feira (12) e deve reforçar o policiamento nas rodovias, em pontos e horários de maior incidência de acidentes.

A FORTUNA DO COMÉRCIO ILEGAL


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O valor do comércio ilegal é de 8% a 15% da economia mundial, de acordo com um estudo recente da consultoria Euromonitor assinado por Philip Buchanan e Lourdes Chavarria.
A estimativa mais alta bate nos US$ 12 trilhões em 2014, mesmo tamanho do PIB da China, a segunda maior economia mundial.
Em 2013, 2,3 bilhões de produtos farmacêuticos e 470 milhões de produtos eletrônicos foram confiscados ao redor do mundo. Só nos EUA, mais de US$ 1,7 bilhão em falsificação foi retido na fronteira no mesmo ano.
Comércio ilegal é definido como a “produção, importação, exportação, venda e compra de bens que não sigam a legislação atual em alguma jurisdição específica”.
Entram aí desde a venda de medicamentos vencidos até a falsificação de marcas famosas ou a fabricação de bebida alcoólica dentro de casa.
O comércio ilegal não é lucrativo apenas para quem o faz; o ganho obtido também acaba fluindo para os fornecedores dos insumos necessários (fabricantes de garrafas, por exemplo).
Enquanto isso, perdem as indústrias legais: seja pela competição desleal, pela perda de participação de mercado ou pelos danos à reputação das marcas.

O MISTÉRIO DA HOMOSSEXUALIDADE

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Uma pesquisa polêmica mostrou que a homossexualidade pode ser desencadeada por mudanças genéticas causadas por fatores externos durante a infância. Os cientistas chegaram a essa conclusão depois de descobrir que alterações ocorridas após o nascimento podem determinar se um homem é heterossexual ou gay. A constatação vem sendo considerada altamente controversa, porque sugere que alguns homens não nascem homossexuais, mas se tornam assim em função do ambiente.
Para produzir o estudo, cientistas da Universidade da Califórnia avaliaram 37 gêmeos idênticos, que nasceram com o mesmo modelo genético, numa tentativa de rastrear quais seriam os genes associados à homossexualidade. Em apenas 20% deles ambos eram gays, levando os pesquisadores a acreditar que algumas causas não são herdadas.
Após essa constatação, os estudiosos descobriram que seria possível dizer se um homem é gay ou não a partir do monitoramento de pequenas mudanças na estrutura do DNA ocorridas após o nascimento. Tais variações dizem respeito à epigenética, nome atribuído ao mecanismo pelo qual ocorrem alterações nas expressões dos genes, através da interação entre a formação genética e a exposição ambiental. Entre os fatores associados a essas mudanças estão exposição química, abusos durante a infância, alimentação, exercício e estresse.

MONTES CLAROS: A DISPUTA PELA A PREFEITURA PROMETE!

Quem pensava que a eleição de 2016 será fácil pode tirar o cavalinho da chuva. A batalha será uma das maiores da história do município. Se por um lado o prefeito Ruy Muniz está construindo uma grande trincheira (aliança) em volta da sua pré-candidatura.
 

A oposição se prepara com a faca nos dentes para a guerra no próximo ano prometendo fazer o impossível para tomar o poder. Nos bastidores estão preparando uma verdadeira força tarefa no sentido de desconstruir o discurso de Muniz.

MONTES CLAROS: MAIS UM PARTIDO PRONTO PARA A BATALHA DE 2016

Mais um partido regularizado em Montes Claros. Desta vez é o Partido Pátria Livre (PPL).O médico João Afonso Guerra Maurício é o presidente da  comissão provisória.