quarta-feira, 7 de maio de 2014

PATOS DE MINAS: MOSTRA DE CINEMA


São filmes que evocam um passado histórico. ( Foto: Ilustração )
 
O Balaio 2014 será palco da primeira mostra de cinema realizada em Patos de Minas e a curadoria do CineBalaio optou por mostrar curtas e longas metragens com ênfase na produção mineira e de outras regiões do Brasil. São filmes que evocam um passado histórico e apontam possibilidades para o futuro, e também, dialogam com as especificidades da realidade urbana, que adverte para o perigo da exploração e aponta vias para o pensamento da liberdade.

Há curtas documentais, ficcionais, experimentais, ensaios bastante pessoais, outros que flertam com o universo de cinema de gênero e ainda aqueles que investigam as relações com a cidade. Alguns dos curta-metragistas presentes nessas sessões já se tornaram diretores de longa ou preparam seus primeiros filmes, prova de que o curta é uma excelente escola para formar os cineastas do futuro.
Da safra mineira, serão exibidos filmes feitos não somente na capital, mas em cidades do interior como Uberlândia, Patos de Minas, Ipatinga e Contagem. “Prova de que cinema não é uma questão de concentração econômica, mas de iniciativa e vontade pessoais” afirmam os curadores do CineBalaio, Pedro Maciel Guimarães Júnior e Cássio Pereira dos Santos.
Os curtas vão ilustrar a temática do Balaio de Arte e Cultura desse ano, que faz referência aos anos 1930 e também foca no tema “realidade solitária”. Uma sessão especial vai trazer filmes voltados para o público infanto-juvenil, onde as crianças e adolescentes poderão vir acompanhados dos pais.
Outros dois longas metragens serão apresentados: A Cidade é uma Só?, de Adirley Queirós e Sangue Mineiro, de Humberto Mauro. Adirley (que já foi jogador da URT e estará presente no Balaio 2014 para receber o Troféu Quixote do Cerrado) é um dos expoentes do novíssimo cinema brasileiro. O diretor foca sua narrativa sobre um fato histórico ocorrido em Brasília no início dos anos 1970 e brinca com os gêneros documentário e ficção para falar de manipulação da informação, da política e das questões sociais ligadas a formação da capital federal e da Ceilândia.

Já Sangue Mineiro é um clássico do cinema brasileiro, feito por um mineiro e lançado em 1930. O diretor Humberto Mauro narra a história de Carmen, uma jovem que se apaixona por Roberto, mas tem o amor roubado pela irmã. A narrativa do filme também aborda questões contemporâneas como ecologia, desenvolvimento e progresso.
Oferecendo à população de Patos de Minas e visitantes uma programação gratuita e de qualidade, o objetivo do CineBalaio 2014 é revelar a pluralidade do cinema mineiro e brasileiro contemporâneos, e as imagens que nos levam a pensar, a nos emocionar e atuar politicamente no mundo.

O Balaio de Arte e Cultura acontece no período de 29 de maio a 05 de junho no Parque de Exposições com entrada gratuita para toda a população.
 
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sindicato Rural de Patos de Minas

VAZANTE: VICE-PREFEITO NÃO CAMINHARÁ COM DR. JOSÉ


Jeovanine Rabelo, do DEM, vice-prefeito de Vazante.
Foto ANDERSON FRANQUE, arquivo RÁDIO MONTANHEZA.


O vice-prefeito de Vazante, Jeovanine Rabelo, do DEM, reafirmou seu apoio ao ex-prefeito Alcides Diniz, que pode ser candidato a deputado estadual pelo PPS.

Jeovanine considerou normal a decisão do prefeito José Benedito, do PHS, que já declarou apoio ao deputado estadual Deiró Marra, do PR.

O vice-prefeito disse ainda que será necessário definir a postura do seu grupo político, caso o deputado federal Antônio Andrade, do PMDB, seja confirmado como candidato a vice-governador na chapa do senador Fernando Pimentel, do PT.


fonte:radiomontanheza

VAZANTE: MAIS DE 5 MIL PESSOAS VISITARAM A GRUTA LAPA NOVA


Imagem Ilustrativa da Gruta Lapa Nova em Vazante (MG).

Considerando somente as pessoas que assinaram o livro de presença, a Gruta Lapa Nova recebeu 5.682 visitantes, entre romeiros e turistas, no período de 30 de abril a 4 de maio, dias de maior movimento da 133ª Festa em Louvor a Nossa Senhora da Lapa.

Segundo Severino Mendes, um dos guias da Gruta Lapa Nova, o feriado na quinta-feira, Dia 1º de Maio, contribuiu para o aumento do número de visitantes na festa deste ano.

Em 2013, quando o feriado do Dia do Trabalho caiu na quarta-feira, apenas 2.815 turistas visitaram a caverna.

Já em 2012, quando o 1º de maio foi na terça-feira, a gruta recebeu 3.698 visitantes.
Naquele ano muita gente prolongou o final de semana e emendou a segunda-feira com o feriado do Dia do Trabalho”, justifica Severino Mendes.

Fonte: Rádio Montanheza

COPA DO MUNDO: A LISTA DO FELIPÃO

felipão convocação copa do mundo
Goleiros: Jefferson (Botafogo), Julio César (Toronto) e Victor (Atlético-MG).
Zagueiros: Dante (Bayern de Munique), David Luiz (Chelsea), Henrique (Napoli) e Thiago Silva (PSG).
Laterais: Daniel Alves (Barcelona), Maicon (Roma), Marcelo (Real Madrid) e Maxwell (PSG).
Meio-campistas: Fernandinho (Manchester City), Hernanes (Inter de Milão), Luiz Gustavo (Wolfsburg), Oscar (Chelsea), Paulinho (Tottenham), Ramires (Chelsea) e Willian (Chelsea).
Atacantes: Bernard (Shakhtar), Fred (Fluminense), Hulk (Zenit), Jô (Atlético-MG) e Neymar (Barcelona)
Esses foram os nomes anunciados pelo técnico Luiz Felipe Scolari a partir das 11h35 de hoje, em cerimônia acompanhada por 700 jornalistas. Cada um deles fará parte da missão conjunta de levantar a população brasileira e dar a cara para a Copa do Mundo no Brasil.

O desempenho, queira-se ou não, estará diretamente ligado ao clima geral do evento. Foi assim na Copa das Confederações, quando, nitidamente, a campanha da equipe de Felipão rumo ao título arrefeceu o cerco aos estádios, especialmente no Nordeste, ganhou a opinião pública e suavizou os ânimos tensos após as manifestações de junho. Os gols de Neymar e Cia. tiveram repercussão social.

O primeiro a entender essa relação é o próprio Felipão. Antes de ler a lista, ele pediu diretamente ao torcedor para apoiar:

- “Muitos podem não concordar, mas, a partir dessa convocação, que os 23 convocados sejam muito recebidos. Que todos juntos,nós tenhamos um norte, para seguirmos na direção do que mais desejamos, que é conquistar a Copa”, pediu, patrioticamente, o técnico.

Com o grupo fechado, o trabalho entra na reta final. A Seleção Brasileira se apresenta na Granja Comary, no Rio de Janeiro, no dia 26 de maio, para iniciar a preparação específica para a Copa do Mundo. Antes da estreia no dia 12, o time fará dois amistosos: no dia 3 de junho, o Brasil enfrentar o Panamá, no Serra 

Dourada, em Goiânia; três dias depois, a Seleção entra em campo para medir forças com a Sérvia, no Morumbi, em São Paulo.

AS ESTRATÉGIAS: DILMA, AÉCIO E EDUARDO CAMPOS

dilma aécio campos

Dilma Rousseff

Em nenhum momento, o governo Dilma Rousseff abandonou as políticas sociais. Pelo contrário, aprofundou-as com o Brasil Sorridente, a manutenção da política de reajustes do salário mínimo e isenções da folha que permitiram a ampliação do mercado de trabalho formal.
Seu problema é a postura política em relação aos movimentos sociais (e não só em relação a eles) e aos sindicatos. Sempre os viu de cima para baixo, ela como um poder concedente, não como uma igual, lembrando muito mais a postura de um Getúlio Vargas do que de um Lula.
Dilma sempre se viu como a defensora dos excluídos, dos setores não organizados – o que é uma característica positiva extraordinária.

Os desassistidos não têm quem os defenda, por vulneráveis são pouco exigentes e, também, extremamente reconhecidos a quem os ajuda.
Já os movimentos organizados são petulantes.

Experimente quebrar lanças em favor de determinado movimento social – ou sindical. Ao final do processo, as lideranças dirão que tudo foi possível devido à sua própria pressão política. Políticos sensíveis à causa jamais concedem; são “obrigados a ceder” graças ao espírito de luta das lideranças do movimento.
É irritante, sim, mas essa petulância é um importante sinal de autoafirmação, daqueles recém chegados ao jogo político. É necessário paciência e maturidade para tratar com eles e acompanha-los em seu processo de amadurecimento, entender e aceitar o jogo político das lideranças.
Dilma não parece ter paciência para esse jogo.

Esse é o busílis da questão, o ponto central de desgaste do estilo Dilma em relação a quase todos os setores organizados da sociedade, de movimentos sociais a empresariais.
No atual estágio de desenvolvimento social brasileiro, há pouco espaço para o estilo concedente de Getúlio. O governante tem que se comportar como o líder articulando forças, tratando as lideranças da sociedade como iguais, sem impor soluções.

Em seu período de governo, Dilma procurou a aliança com os chamados setores produtivos da economia, geradores de emprego e desenvolvimento. Mesmo com todas as políticas em relação ao setor, com a ampliação do crédito público, das compras governamentais, das isenções tributárias, Dilma perdeu a batalha tanto junto ao mercado financeiro como ao empresarial em geral– devido ao seu estilo centralizador.
Com seu discurso de ontem, jogou a toalha em relação à conquista do público empresarial e passou a apostar as fichas nos segmentos populares.
Mas atuou com o mesmo estilo com que contemplou setores industriais: do alto do seu poder de presidente, concedeu aos trabalhadores e miseráveis a correção da tabela do Imposto de Renda, o reajuste do Bolsa Família e a manutenção da política de reajustes do salario mínimo. E tudo isso acompanhado de mudanças radicais na retórica.
Essas mudanças de retórica exigem uma estratégia cautelosa de transição que não foi seguida, para não passar a ideia de oportunismo em um momento crítico da sua candidatura

O discurso tem a vantagem de mostrar que Dilma não está inerte. Rompido o imobilismo, é possível que corrija as vulnerabilidades centrais, a teimosia encruada. Mas, para isso, terá que avançar muito além da retórica e cortar na própria carne –na parte central de seu temperamento e estilo de governar.

A reconstrução da credibilidade passa por mudanças ministeriais, para um Ministério de primeira grandeza, por mudanças no estilo autocrático de gestão, pela criação de instâncias de participação da sociedade dotadas de capacidade efetiva de influir em políticas públicas. E pela capacidade de tratar a chamada sociedade civil organizada – de movimentos sociais a empresariais – como um igual.

Eduardo Campos

Já Eduardo Campos está preso a dilemas complexos.

Sua estratégia inicial era se apresentar como um continuador melhorado do governo Lula. Para ganhar massa eleitoral, no entanto, teve que juntar seus ideólogos nacionalistas aos formuladores mercadistas e antidesenvolvimentistas de Marina Silva.

O discurso popular ficou comprometido e ele passou a dedicar todos os esforços para conquistar o público empresarial.
Não avançou muito. A esta altura, parece claro que os grupos de mídia e os maiores grupos empresariais paulistas fecharam com Aécio Neves.

Campos tem o apoio da ala influente, mas restrita, ligada ao Banco Itaú, e dos apreciadores de seu estilo de gestão, nada muito além disso. Sua última cartada será a mudança física para São Paulo, para um corpo a corpo com o mundo empresarial.

Para conquistar espaço junto a esse público, cometeu a impropriedade, ontem, de prometer uma meta de inflação de 3%, que, se fosse viabilizada, jogaria o país em uma recessão considerável e acabaria com a conquista do pleno emprego.

Foi uma mudança de retórica tão radical quanto a de Dilma. E, por radical, deverá provocar mais desconfianças do que adesões.

Aécio Neves

Conseguiu fechar acordo com a mídia. Tem apoio do mercado financeiro, dos grupos empresariais paulistas e conseguiu a adesão do ainda influente grupo de financistas de Fernando Henrique Cardoso.
Isolou José Serra trazendo para sua campanha alguns dos principais serristas, como Aloysio Nunes, Alberto Goldmann e o inacreditável Andréa Matarazzo – para cuidar das finanças (!).
Serra tentou uma rabeira no bonde através de balão de ensaio empinado pela colunista Sonia Racy – de que FHC estaria bancando sua candidatura para vice de Aécio. É mais fácil a torcida do Atlético torcer para o Cruzeiro do que consumar-se essa dobradinha.

Nos próximos meses, os grupos de mídia concederão a Aécio algo que sempre foi sonegado quando era adversário de Serra: visibilidade para o modelo mineiro de gestão.
Em 2010, os jornais preferiam falar dos problemas de contabilização de gastos de saúde do que nos avanços ocorridos em alguns setores. Hoje em dia, tecem loas aos avanços na educação.

Aécio terá que enfrentar desafios muito maiores.

Não dispõe de nenhuma proposta efetivamente popular e de nenhum plano para o futuro. Mostra o futuro acenando com o passado do governo Fernando Henrique Cardoso.
No plano econômico, limita-se ao financismo estéril da política monetária – que, em qualquer plano de governo, deveria ser apenas um apêndice, não o ponto central.
Na sua luta com Campos – para passar para o segundo turno – irá aprofundar os ataques a Dilma e a levantar a bandeira do moralismo, auxiliado pela onda denuncista dos grupos de mídia.
Serão as eleições mais vazias de ideias das últimas décadas.

Não haverá nem o tempero de José Serra. Com Serra na parada, pelo menos havia uma bandeira civilizatória em jogo: a soma das mentes democráticas contra aquele que passou a simbolizar as forças mais obscurantistas, totalitárias e inescrupulosas do país.

O nebuloso 2015

Os próximos anos não serão de bonança. Não há mais espaço fiscal para benesses, há o aprofundamento dos déficits externos e a necessidade de corrigir preços represados.
Mais que isso. Por obra dos grupos de mídia, mas muito como consequência dos tempos atuais, se aprofundará o descrédito nas instituições e a sensação de que tudo é corrupção.
Os três candidatos inspiram muito mais desconfianças do que certezas na maneira de administrar esse novo cenário.

No caso de Dilma, há o desafio de recuperação da credibilidade perdida junto aos agentes econômicos, que certamente piorou com o discurso de ontem. Ganham-se eleições sem seu apoio; mas dificilmente se governa com a credibilidade baixa junto a eles.

Os desafios de Aécio e Campos são maiores.
Ambos conseguiram montar alianças políticas e impor-se em seus respectivos estados em cima de acordos de cúpula. Praticamente liquidaram com a oposição, enquadraram as respectivas Assembleias Legislativas e a mídia estadual.

Governar um estado – mesmo um estado complexo como São Paulo – é tarefa facílima para um governador. Até Geraldo Alckmin consegue.
Já o jogo político nacional é muitíssimo mais complexo.
A eleição de qualquer um deles significaria um pesado desafio de montagem das novas alianças, de preenchimento dos cargos na máquina pública e, principalmente, de administração política dos conflitos sociais. E, qualquer um que seja eleito, terá de carregar o pesadíssimo fardo da subordinação ao poder reconstituído dos grupos de mídia em um momento em que as redes sociais atrapalharão o atendimento das demandas midiáticas e de aliados.

Aécio acumulou mais experiência nacional com a presidência da Câmara e do PSDB, mas restrita aos acordos de cúpula. Campos restringiu-se ao nordeste.
Lula, com mais facilidade, Dilma com menos, conseguiram estabelecer diálogos com movimentos sociais e permitiram avanços em várias áreas ligadas à inclusão. A panela de pressão não explodiu – inclusive porque as condições da economia facilitaram.

Seja qual for o resultado das eleições, 2015 será ano de muitas emoções.
Até agora, nenhum dos três candidatos conseguiu construir sua utopia para apresentar em forma de plano de governo.
Luis Nassif, GGN

PROJETO LIBERA BIOGRAFIAS NÃO AUTORIZADAS

Foi com esse tuite que o deputado Newton Lima (PT-OS) comemorou a aprovação de projeto de lei de sua autoria que libera a publicação de biografias não autorizadas. É uma derrota parcial do grupo Procure Saber, coordenado pela empresária Paula Lavigne, e que conta com artistas da nata da música brasileira, como Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil.

O Projeto de Lei 393/11, que altera o Código Civil, deve passar agora pelo Senado. A casa pode modificar substancialmente o texto dos deputados, assim como não tratar o tema com rapidez. Seria, assim, uma vitória de Pirro de quem defende a não obrigatoriedade de autorização para biografias de personalidades públicas, como a Associação Nacional dos Editores de Livros (Anel).

No texto aprovado, que recebeu uma emenda do deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), o artigo 20, parágrafo 2º, afirma que “a ausência de autorização não impede a divulgação de imagens, escritos e informações com finalidade biográfica de pessoa  cuja trajetória pessoal, artística ou profissional tenha dimensão pública ou esteja inserida em acontecimentos de interesse da coletividade”.

Já o parágrafo 3º do mesmo artigo abre a possibilidade para que o biografado entre na Justiça para solicitar a retirada dos trechos que considere ofensivos à sua pessoa para as futuras edições da mesma obra, e sem impedir que ele entre com um processo penal ou pedido de indenização. O livro “Roberto Carlos em detalhes”, do historiador Paulo César de Araújo, por exemplo, não teria sido apreendido a mando da Justiça, atendendo a uma demanda do cantor em 2007. Se essa lei for aprovada, os advogados de Roberto Carlos teriam de especificar os trechos que o ofenderam e não teriam como recolher a obra toda.
Discussão no Supremo

Paralelamente, o Supremo Tribunal Federal vem discutindo esse tema, por causa da ação direta de inconstitucionalidade proposta pela Anel. A associação defende que os artigos do Código Civil que tratam do tema das biografias ferem a cláusula constitucional de liberdade de expressão e direito à informação, o que significaria censura. A pauta não tem data para ser votada no STF, mas a promessa era de que isso ocorreria ainda neste primeiro semestre.

REFLETIR

“Primeiro eles te ignoram, depois riem de você, depois brigam, e então você vence”.
Mahatma Gandhi

CÂMARA FEDERAL ELEGE NOVO VICE-PRESIDENTE DA CASA LEGISLATIVA

  • O deputado Arlindo Chinaglia (dir.) em reunião da bancada do PT na sala da liderança do partido (Foto: Viola Jr. / Câmara dos Deputados)
O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) foi escolhido nesta terça-feira (6) para ocupar o cargo de vice-presidente da Câmara. Em encontro fechado da bancada do partido, Chinaglia recebeu 44 votos, contra 38 do deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) e um voto nulo, segundo informou o deputado Vicentinho (SP), líder da bancada.

O cargo de vice-presidente está vago desde que o deputado André Vargas (sem partido-PR)renunciou ao posto. Posteriormente, Vargas, que responde a processo no Conselho de Ética por suposto envolvimento com um doleiro preso pela Polícia Federal, se desfiliou do PT.

A indicação de Chinaglia ainda terá de ser votada pelo plenário da Câmara, mas deverá ser aprovada em razão de acordo entre PT e PMDB. Partido com a maior bancada, o PT teria direito à presidência da Casa. Mas, pelo acordo, ficou com a presidência nos dois primeiros anos da atual legislatura (2011-2012) e o PMDB, segunda maior bancada, com a vice. Nos dois últimos anos (2013-2014), o PMDB ficou com a presidência e o PT, com a vice.

O presidente da câmara é o deputado federal norte-rio-grandense Henrique Eduardo Alves (PMDB)

CBF FATURA COM A COPA

A CBF faturou 452 milhões de reais no ano passado, a maior receita de sua história, segundo a consultoria de marketing e gestão esportiva Amir Somoggi. O valor é 18% em relação ao ano anterior.

Segundo os dados, retirados do balanço da entidade, desde 2007, quando o Brasil foi escolhido como sede da Copa do Mundo 2014, o faturamento da Confederação Brasileira de Futebol aumentou 277%.

No período, os valores recebidos das empresas patrocinadoras cresceram 328% e os direitos de transmissão 950%, diz a consultoria.

Também desde 2007, o lucro acumulado da entidade somou 383 milhões de reais. Em 2006, a CBF acumulava um prejuízo de 22 milhões de reais, segundo Amir Somoggi.

Apenas em 2013, a entidade sem fins lucrativos faturou 113 milhões de reais com direitos de transmissão dos jogos de futebol e 278 milhões de reais com patrocínios, diz o estudo.

No ano, o lucro ficou em 56 milhões de reais – o mesmo valor apresentado em 2012. As despesas, que incluem as administrativas, competições, impostos e pessoal, somaram 396 milhões de reais, 21% superior ao ano anterior. (Exame)

ELEIÇÃO EM MINAS: PROS SEM MUITA PRESSA...

O deputado federal, Zé Silva, que preside o Solidariedade em Minas Gerais, deixa entender que não tem pressa na formação das comissões provisórias da agremiação no interior do Estado. Por enquanto, lideranças pontuais ficarão responsáveis pela organização e apoio aos candidatos do partido nas regiões.

PREFEITOS EM CRISE

Prefeitos mineiros, que não fizeram o dever de casa no ínicio da administração estão preocupados com o futuro dos municípios, especialmente este ano. A falta de recursos e de planejamento levaram muitos para o fundo do poço.

NINGUÉM CRESCE

Pelas pesquisas divulgadas, nenhum candidato está crescendo no país. Os avanços em intenção de voto, quando há, permanecem dentro ou próximos da margem de erro. E essa estagnação não ocorre só na campanha presidencial: trata-se de um fenômeno generalizado. Não se veem nos Estados candidatos fazendo sucesso. Os que aparecem na liderança hoje já estão nessa posição há tempos. Em resumo: não tem ninguém empolgando o eleitor.

HOJE (7) ÚLTIMO PARA TIRAR O TÍTULO DE ELEITOR

Como fazer
Esta quarta-feira (7) é o último dia em que os cartórios farão o alistamento, transferência e a regularização do título eleitoral. Em 5 de outubro deste ano serão eleitos o presidente da república, governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais. O voto é obrigatório para pessoas quem tenham entre 18 e 70 anos.
1º título e 2ª via
Para tirar o primeiro título ou a segunda via é preciso ir a um cartório e levar um documento de identidade original com foto (carteira de trabalho, carteira de identidade ou carteiras emitidas por órgãos reguladores de profissão), que comprove a nacionalidade brasileira; comprovante de endereço recente e comprovante de quitação do serviço militar (de 1º de julho do ano em que completar 18 anos até 31 de dezembro do ano em que completar 45 anos); não serão aceitos a Carteira Nacional de Habilitação e o novo passaporte.

Transferência
Para tranferir o título, o eleitor deve comparecer pessoalmente no cartório da atual residência, com um documento de identidade original com foto (carteira de trabalho, carteira de identidade, carteiras emitidas por órgãos reguladores de profissão); não será aceito o novo passaporte. É necessário apresentar o título de eleitor, se ainda o possuir, e comprovante de endereço.

É preciso que o eleitor esteja morando há mais de três meses no novo endereço e que a última transferência do título tenha sido feita há mais de um ano.
O Tribunal Regional Eleitoral também orienta aos eleitores que matenham os dados pessoais atualizados. É possível consultar o endereço e o telefone dos cartórios no site do TRE.

DILMA: A ECONOMIA VAI BOMBAR

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Durante encontro de quatro horas com jornalistas na noite de ontem, a presidente Dilma Rousseff falou sobre vários temas; na economia, contestou a tese de 2015 será um ano de ajustes; no encontro, também alfinetou Aécio Neves e Eduardo Campos; "tem gente dizendo que vem com medidas impopulares", disse, referindo-se ao tucano; "Sabe o que significa uma meta de inflação de 3%? Um desemprego de 8,2%", pontuou, numa referência ao socialista; Dilma também disse que o apoio de Lula é maior do que muitos imaginam; "tenho certeza que o Lula me apoia neste exato instante"
7 de Maio de 2014 às 05:36

AÉCIO O CANDIDATO DOS EMPRESÁRIOS

:
Senador mineiro Aécio Neves (PSDB-MG) se consolida como nome da preferência da classe empresarial; simulação eleitoral feita pelo jornal Valor Econômico, com 249 executivos de grandes empresas, mostra que ele teria 70% dos votos, contra 16,5% de Eduardo Campos; segundo o jornal, "a presidente colhe frutos de seu pouco diálogo com a classe empresarial"; jornal afirma que votação não tem relevância estatística, "mas é um termômetro do que discute nesse momento a elite empresarial"
7 de Maio de 2014 às 05:42

DILMA VAI PARA O ATAQUE

PT sobe o tom em programa de rádio no tratamento à oposição
PSB: Para Delgado, Campos representa “passo novo”; PT: Cunha alega ênfase ao programa de governo

O programa de rádio que o Partido dos Trabalhadores (PT) estreou na última terça-feira (6) em cadeia nacional trouxe uma mudança de tom no tratamento à oposição. A presidente Dilma Rousseff mudou o discurso e passou a atacar, veladamente, os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

De acordo com o presidente do PT-MG, Odair Cunha, a presidente Dilma evidencia o que está em jogo nessas eleições: fazer o Brasil avançar com a reforma política e o combate à corrupção, fortalecer a economia e melhorar a qualidade dos serviços públicos.
Para o presidente do PMDB em Minas, deputado Antônio Andrade, Dilma agiu corretamente. A presidente, que por sugestão de Lula e alguns dirigentes petistas, torna-se mais agressiva, segundo Andrade deu a resposta ao que a oposição está provocando.

“A CPI da Petrobras eu também quero, o que estiver errado tem de ser apurado. Mas a oposição fica com um discurso e pratica outra coisa”, disse o peemedebista.
Já a oposição atribui a mudança de tom dos petistas à queda nas pesquisas de intenção de voto. “Isso é um reflexo do esvaziamento da credibilidade e da consistência da candidatura da Dilma”, disse o presidente do PSDB-MG, Marcus Pestana.

Segundo ele, a leitura do conjunto das diversas pesquisas mostram claramente um desejo de mudança, uma vez que “42% dos entrevistados não votam na Dilma de jeito nenhum”. Pestana disse que a presidente “usou abusivamente” a cadeia de rádio e televisão para fazer “campanha eleitoral”.

Segundo o dirigente tucano, o ex-presidente Lula usou desse expediente 14 vezes em oito anos de mandato, enquanto Dilma já fez, até agora, 20 comunicados. “Não se pode usar esse espaço para a candidatura do PT, para polemizar com a oposição. Na propaganda do governo federal, só faltam pedir voto.

FIM DA DOAÇÃO ELEITORAL DE EMPRESAS

O fim da doação eleitoral de empresas é uma “questão pacificada” no STF, onde já se formou uma maioria de ministros a favor da mudança, porém modulada para valer apenas na próxima eleição, em 2016. É o que disse à coluna o presidente da OAB Minas, Luís Cláudio Chaves, que recebeu na semana passada vários dirigentes da ordem, incluindo o presidente nacional Marcus Vinícius Coêlho, para comemoração do seu aniversário de 50 anos. A OAB é a autora da ação junto à Suprema Corte.