Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
Uma semana após ser derrotado pelo Planalto na escolha do líder de seu partido, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), começa, nesta quarta-feira (24), sua retaliação ao governo. O peemedebista programou para esta quarta a votação de uma "pauta-bomba" com impacto de R$ 207,1 bilhões e já começou a escalar seus aliados que baterão chapa com os indicados por Leonardo Picciani (RJ), reeleito líder do PMDB na semana passada, contra sua vontade.

Atualmente, a União é obrigada a destinar um mínimo de 15% da Receita Corrente Líquida (RCL) à Saúde. Pela proposta original da chamada "PEC da Saúde", apresentada pelo deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), o governo teria que ampliar este porcentual para 18,7% em cinco anos. Na comissão especial que analisou a matéria, a deputada Carmen Zanotto (PPS-SC), relatora do substitutivo que será apreciado, ampliou o porcentual para 19,4% em seis anos.

Pelos cálculos do governo, caso o texto seja aprovado, o impacto será de R$ 15 bilhões em 2017 e de R$ 207,1 bilhões até 2022.


WILL NUNES: o duro é saber que Cunha ainda tem o apoio de grande parte da oposição e da mídia...Lembrando o personagem do saudoso humorista Chico Anísio; Justo Verissímo: e o pobre, o pobre que se exploda!!!