terça-feira, 3 de junho de 2014

AÉCIO NEVES NEGA ENVOLVIMENTO COM COCAÍNA

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Em entrevista no programa Roda Viva, da TV Cultura, o presidenciável tucano Aécio Neves disse que espera encontrar na disputa eleitoral "todo tipo de leviandade e acusações. Essa guerrilha vai continuar": "Jamais [fui usuário de cocaína]. Os que me conhecem vêm me reelegendo há 30 anos. Não conseguem dizer que sou desonesto, que sou incompetente. Têm de dizer alguma coisa"; sobre suas promessas de governo, reafirma continuidade dos programas do PT Mais Médicos e Bolsa Família, porém com alterações, e descarta a descriminalização da maconha


ELEIÇÃO MINEIRA: AÉCIO CRÍTICA O PSB

O senador Aécio Neves (PSDB) comentou nesta segunda-feira a possível ruptura do PSB com os tucanos mineiros na chapa para concorrer ao governo de Minas. Segundo Aécio, por sempre ter feito parte dos partidos que sustentam a administração estadual, os socialistas terão dificuldade em se contrapor. “Acho que qualquer candidatura eventual que surge em Minas Gerais tem uma dificuldade enorme de combater o governo do qual ele faz parte. Acho que essas coisas da vida que precisam ser explicadas, não costumam dar muito certo”, afirmou

WILL NUNES: BATER OU NÃO BATER NO AÉCIO?

As pesquisas mostram Fernando Pimentel (PT) na frente, mas também deixam claro a força do Aécio e Anastasia em Minas. Um bom percentual dos eleitores do Pimentel votam no Aécio e com o passar do tempo é óbvio que uma boa parte migraram para Pimenta da Veiga (PSDB), quando  perceberem que ele é o candidato do sistema.
 
O que o Pimentel não pode é repetir a mesma estratégia do Hélio Costa, liderando as pesquisas na eleição passada para governador  e de olho nos votos aecista fez uma campanha sem questionar o governo do Aécio, resultado perdeu a eleição.
 
A estratégia dos tucanos será a mesma. Veja bem!  Aécio bem avaliado em Minas, com a oposição de olho nos seus votos e sem bater nos seus pontos fracos, ele continua com a popularidade em alta.
 
No momento certo (reta final da campanha) ele transfere todo o seu capital eleitoral para o seu candidato. Aí, oposição de novo fica chupando o dedo.
 
Na minha opinião, fica claro que o caminho da oposição esse ano precisa ser o inverso. Mostrar os defeitos do governo tucano em Minas, incluindo os equívocos cometidos por Aécio durante a sua administração.
 
Se os oposicionistas não colar rejeição no Aécio, ele dará o mesmo nó dado na eleição que Hélio Costa perdeu para Anastasia.
 
Análise dos marqueteiros é a seguinte. Não se pode bater no Aécio em Minas, já que ele é bem avaliado. Mas, eu me pergunto se não for questionado o senador não transfere votos para o seu candidato?
 
Fica a pergunta no ar. Bater ou não bater no Aécio? Aécio Neves é um político bem articulado que consegue se relacionar bem com todo mundo, inclusive com a grande imprensa que não para de lhe bajular. Nem uma nota negativa sai contra o senador, o mesmo é intocável.
 
E nos bastidores sabe fazer política como poucos. Em Minas se a oposição quiser realmente tomar o poder dos tucanos, só tem um caminho, mostrar de maneira competente as  mazelas dos 12 anos de poder do tucanato no estado, caso contrário corre o sério risco de naufragar novamente na reta final.
 
Quando falo em bater no Aécio, não é simplesmente criticar o senador, é mostrar os equívocos cometidos na sua administração e questionar com inteligência os 12 anos de poder do PSDB no estado mineiro.
 
E para fazer isto, é preciso muita competência, já que de bobo os tucanos não tem nem as penas em Minas. 
 
 

EM ENTREVISTA AO RODA VIDA, AÉCIO SOLTA O VERBO CONTRA A DILMA


DIVULGAÇÃO / PSDB
Aécio foi o entrevistado dessa segunda-feira (2) do programa “Roda Viva”, da TV Cultura
PUBLICADO EM 03/06/14 - 00h50
O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, senador mineiro Aécio Neves, disse nessa segunda-feira (2) que não há espaço na economia brasileira atualmente para a redução de impostos, e que esta medida só seria tomada por ele, caso seja eleito, no “médio prazo”.
 
Aécio foi o entrevistado dessa segunda do programa “Roda Viva”, da TV Cultura. Em uma hora e meia de perguntas, o senador não poupou críticas ao governo federal, mas foi evasivo ao responder algumas perguntas. Aécio disse que pretende cortar ministérios – hoje são 39 –, mas não garantiu se irá apontar as pastas a serem cortadas antes da eleição.
Sobre os programas Bolsa Família e Mais Médicos, o senador disse que vai manter as iniciativas petistas, mas com alterações. “Vamos transformar o Bolsa Família em política de Estado. Já o Mais Médicos é bem-vindo, mas com novas regras. Não permitiremos discriminação com os médicos cubanos, como faz o governo do PT”, afirmou.
Alvo de boatos nas redes sociais de que já foi usuário de cocaína, o senador tucano se limitou a dizer: “Se o ataque que tiver que fazer a mim for esse do submundo das redes, isso significa que não se pode disputar a eleição com estes adversários. Vamos conversar sobre o que interessa aos brasileiros”.
 
Mais cedo, em debate com empresários promovido pelo jornal “Estado de S. Paulo”, Aécio disse que o clima de confiança na economia do país só virá com a derrota da presidente Dilma Rousseff (PT). O tucano também atacou a proposta do PT de regulamentar a mídia: “É censura.”
Aécio aproveitou a plateia de empresários para ironizar a afirmação atribuída à Dilma, que em encontros privados com investidores teria dito que o clima de confiança no país voltará com o fim da eleição. “Para que isso ocorra, ela precisa perder e nós vencermos as eleições”, disse o tucano.
Ao ser questionado sobre a proposta do PT de regulamentar a mídia em um eventual segundo mandato de Dilma, Aécio foi direto. “Vamos usar o termo correto: controle social da mídia é censura”, afirmou o tucano. O presidenciável disse que a agenda, “antes tratada” nos bastidores pelos petistas, agora é defendida abertamente.
No evento, o tucano enfrentou uma saia-justa ao ser surpreendido por representantes do setor sucroalcooleiro, que perguntaram quando ele reajustaria o preço da gasolina, se eleito. O senador evitou uma resposta objetiva, mas prometeu “previsibilidade”. “Regras claras. As pessoas vão saber com muita clareza qual o processo pelo qual nós vamos passar para avançar na recuperação seja no preço dos combustíveis, seja no preço da energia”, declarou.