segunda-feira, 4 de abril de 2016

MONTES CLAROS: SUCESSÃO MUNICIPAL

O final de semana foi agitado na política de Montes Claros, com o fim do prazo para filiação nos partidos políticos. O PDT deu um passo para romper com o prefeito Ruy Muniz e está negociando o cargo de vice-prefeito da chapa de Humberto Souto (PPS), com o nome do deputado Carlos Pimenta sendo cogitado. O PSC comemora o acordo com o PTN e propôs a formação da Frente de Oposição. Para tentar aliviar as perdas, o prefeito Ruy Muniz cortejou o presidente do PMDB de Montes Claros, Tadeu Martins Leite, que por sua vez, passou a viver novo cenário: o delegado aposentado Lindon Batista anunciou a decisão de disputar à pré-convenção como candidato a prefeito pelo partido.

A sexta-feira foi encerrada com Igor Versiane (PSC), comemorando a adesão do PTN ao seu projeto político, em acordo que veio de cima pra baixo, pois foi negociado pelas cúpulas dos dois partidos em Brasília. Igor afirma que os dois partidos tem 26 deputados ao todo e com isso, podem obter dois minutos no programa de televisão. Os correligionários do prefeito Ruy Muniz desmentem a perda do PTN e até mesmo do PSC e garantem que na época das convenções, dominarão os dois partidos. Igor Versiane colocou o PSC e PTN para comporem a chapa de Humberto Souto (PPS), articulando assim uma grande frente de oposição.

No sábado pela manhã o PDT realizou o Encontro da Mulher, em Montes Claros, que teve como fundo de cenário a disposição do partido em participar da eleição majoritária em Montes Claros. O deputado Carlos Pimenta anunciou que uma pesquisa do partido o deixa empatado tecnicamente em segundo lugar com Ruy Muniz e Paulo Guedes e somente atrás de Humberto Souto. Além disso, o PDT nacional o pediu para ser candidato. Porém, o ministro Humberto Souto foi ao encontro, sob a alegação de rever o presidente estadual e seu amigo, Mário Heringer e muitos pedetistas insinuaram que Pimenta será vice dele na chapa majoritária.

No mesmo horário, o prefeito Ruy Muniz teve de bancar o bombeiro: participou da inauguração da Pista de Skate, ao lado do secretário estadual Tadeu Martins Leite, presidente municipal do PMDB, onde o descontentamento era grande. O site da Prefeitura de Montes Claros divulgou a notícia da inauguração, sem citar que a obra foi viabilizada por emenda do peemedebista. O secretário municipal Antônio Eustáquio Gomes, o Toninho da Cowan, agradeceu ao secretário pela ajuda. Ruy Muniz veio a seguir, afagando Tadeu e frisando que estava como prefeito por causa do PMDB e especificamente de Luiz Tadeu Leite e Tadeu Martins.

O PMDB respondeu a discriminação que seu presidente sofreu: soltou a nota à imprensa comunicando a filiação do ruralista Osmani Barbosa Neto ao partido e que ele é pré-candidato a prefeito na eleição desse ano. Osmani acabou surpreendido com a postura do ruralista Alexandre Viana, seu antecessor na presidência da Sociedade Rural, de se filiar ao PPS, em apoio a Humberto Souto, abrindo um racha na classe rural. Porém, a surpresa do PMDB veio com a decisão do delegado aposentado Lindon Batista em disputar a convenção para ser candidato a prefeito. Lindon explica que colocou o nome a disposição até para o partido ter mais uma opção e esquentar a convenção.

fonte:gazetanortemineira

DILMA: REFORMA POLÍTICA


ter dilma pega
A presidente Dilma Rousseff inicia a semana com reuniões para tentar concluir as mudanças na Esplanada dos Ministérios após a saída do PMDB da base aliada. Na agenda presidencial desta segunda-feira, dia 4, constam uma conversa pela manhã com o ministro Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e outra à tarde com Jaques Wagner (Gabinete Pessoal da Presidência).
O PMDB rompeu com o Palácio do Planalto na terça-feira passada, dia 29, e decidiu entregar os cargos no Executivo. Mas seis dos sete ministros peemedebistas decidiram permanecer no governo. A presidente já decidiu que nem todos ficarão nos cargos, mas ainda falta bater o martelo sobre como as pastas serão redistribuídas. A ideia é dar parte dos ministérios que estão com o PMDB a outros partidos, como o PP, PR e PSD, para garantir o os 172 votos necessários para barrar o impeachment na Câmara.

CÂNCER DE MAMA: DETECTADO NA SALIVA

A detecção do câncer de mama cedo favorece seu tratamento, por isso que uma equipe do Centro Tecnológico de Monterrey (México) desenvolve um dispositivo para facilitar este processo através da saliva. Através do sensor incorporado em um filme ultrafino -de cerca de dois mícrons de espessura e dez milímetros de comprimento-, o dispositivo é capaz de detectar uma proteína conhecida como Cerb-b2.
Esta proteína, que se localiza na saliva, é desenvolvida por “um grupo muito amplo de mulheres” que apresentam câncer de mama nos períodos iniciais, explica à Agência Efe o responsável da pesquisa, o médico Joaquín Esteban Oseguera Peña. A grande vantagem deste método é que antecipa a detecção da doença mesmo em mulheres que realizam auto-exame, já que a prova funciona quando o tumor é medido em mícrons -com um tamanho mil vezes menor do que quando pode ser detectado manualmente.

DILMA E TEMER BRIGAM PELO OS VOTOS DO CENTRÃO

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Um grupo expressivo de deputados que ainda não decidiu se apoiará ou não o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff está sendo disputado pelo governo e pela oposição; segundo o colunista Kennedy Alencar, a contabilidade dos votos sobre o processo de impeachment na Câmara depende fundamentalmente dos votos deste grupo de deputados; "Lula tem feito a diferença e conseguido estancar a perda de apoio", afirma.

247 - Um grupo expressivo de deputados que ainda não decidiu se apoiará ou não o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff está sendo disputado pelo governo e pela oposição.
Segundo o colunista Kennedy Alencar, a contabilidade dos votos sobre o processo de impeachment na Câmara depende fundamentalmente dos votos deste grupo de deputados. "A situação é mais ou menos a seguinte: o Palácio do Planalto não teria os votos necessários a fim de impedir a aprovação no plenário da Câmara, mas tampouco a oposição possuiria o apoio necessário para viabilizar o impedimento", afirma. 
Para Kennedy, o ex-presidente Lula tem feito a diferença e conseguido estancar a perda de apoio. "As próximas duas semanas serão decisivas para Dilma barrar o impeachment ou para que seja viabilizado um governo Temer", afirma. "É fato que a entrada de Lula em campo melhorou a situação de Dilma, mas há pedras no meio do caminho: os desdobramentos da Lava Jato e o agravamento da crise econômica", acrescenta. 

TEMER TAMBÉM PODE CAIR

O mandato de Temer está vinculado ao de Dilma na ação para cassação da chapa que tramita no TSE. Se o vice for alvo de processo de impedimento, o destino dos dois ficará entrelaçado também no Congresso: se um cair, o outro vai junto. Quer dizer, em qualquer cenário, os mandatos de Temer e Dilma parecem indissociáveis: ou caem ambos, ou não cai ninguém.