terça-feira, 27 de agosto de 2013

E O MENSALÃO TUCANO?

A ação cível do chamado mensalão mineiro sumiu na burocracia do Supremo Tribunal Federal (STF). É um mistério que os ministros não conseguem explicar. Onde foi parar o processo da primeira denúncia envolvendo o esquema de caixa dois do empresário Marcos Valério com políticos? A ação chegou à corte ainda em 2003, dois anos antes, portanto, das primeiras acusações do chamado mensalão do PT, que abalaram o governo petista e redundaram na Ação Penal 470.
O Congresso em Foco revela que, em maio do ano passado, o então presidente da corte, Carlos Ayres Britto, chegou a chamar o julgamento da ação cível, aquela que permite a recuperação de recursos desviados, do mensalão mineiro. Mas por algum motivo que nem Ayres Britto nem os demais ministros sabem explicar, o processo saiu da pauta. E não voltou mais. Enquanto a ação cível contra os tucanos não sai da gaveta, o Supremo já condenou 25 réus envolvidos no esquema de desvio de dinheiro montado pelo PT e analisa agora os respectivos recursos.


MINAS GERAIS: PREFEITOS CASSADOS

Um total de 67 dos 853 prefeitos eleitos, em 2012, no estado já foi denunciado à Justiça Eleitoral mineira por terem cometido algum tipo de irregularidade, dos quais 10 já tiveram os seus mandatos cassados. Em quatro cidades ocorreram novas eleições e, nas outras seis, venceram os candidatos que ficaram em segundo lugar. Segundo a legislação, o segundo colocado é eleito apenas se o vencedor, cassado, não obter mais que 50% dos votos válidos. Este foi o caso das cidades Juvenília, Corinto, São Francisco, Senhora do Porto, Arcos e Paraisópolis.
Segundo informações do Estado de Minas, o município de Santana dos Cataguases irá se juntar à lista de prefeituras que tiveram os seus prefeitos eleitos em 2012 cassados. Neste mesmo dia, os eleitores da cidade terão que escolher prefeito e vice para comandar Executivo municipal. Além disso, quase 11 meses depois do pleito, ações e recursos contra 39 cidades mineira tramitam nas zonas eleitorais, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e no Superior Tribunal Eleitoral (STE).
Em oito dessas cidades pode ocorrer novas eleições. Outros seis municípios estão com processos pendentes. No TRE, 14 prefeitos esperam julgamento. Existem, ainda, mais 11 cidades nas quais há a possibilidade de o segundo colocar no pleito 2012 tomar posse. Quando está em jogo reversão de cassação, o TRE-MG tomou posições favoráveis a 17 gestores municipais eleitores, em primeira instância, nas zonas eleitorais.



COROMANDEL-MG: LAVAGEM DAS MÃOS

O prefeito Osmar Gambá (PSDB) que abra o olho já tem gente querendo lavar as mãos diante do cenário político de Coromandel. Companheiro que estiveram duro na campanha  estão dando sinais de decepção com os rumos da atual administração.