segunda-feira, 10 de outubro de 2011

MONTES CLAROS-MG: MORADORES FICAM ASSUSTADOS COM TREMOR DE TERRA

Moradores da cidade de Montes Claros, no Norte de Minas, voltaram a ficar assustados com um tremor de terra que ocorreu na manhã desta segunda-feira. Segundo o Observatório Sismológico da Universidade Federal de Brasília (UnB), o abalo sísmico - terceiro registrado em 2011 - foi de 2,7 graus na Escala Richter.

De acordo com analista de sinal sísmico, Diogo Farrapo Albuquerque, o tremor foi de baixa intensidade e não provocou prejuízos para construções ou danos à população. Mesmo assim, foi sentido, por volta das 10h20, por moradores que estavam perto do epicentro.


As causas do abalo ainda estão sendo investigadas. Segundo o analista, o centro do tremor foi bem próximo do ponto de início do último abalo sísmico, registrado em 9 de setembro, com magnitude de 2,4 graus. Em 5 de março deste ano, Montes Claros também foi atingida por um abalo de 2,3 graus na Escala Richter. Em 2010, foram dois tremores significativos, um terço do número registrado em 2009, quando seis sismos assustaram moradores da cidade

FATO INUSITADO

Um locutor da cidade de Serrinha, a 173 km de Salvador (BA), teve a casa roubada e ao invés de prestar queixa na delegacia, resolveu apelar para o assaltante em um programa de Rádio.

Em entrevista a TV Bahia, Manoel Damaceno (foto), disse que procurou a Rádio onde trabalha com o amigo José Ferraz e pediu ao vivo que todos os itens roubados fossem devolvidos.

Segundo informações da TV, Manoel fez um apelo ao vivo e chegou a chorar. O radialista foi assaltado no dia 29 de setembro na zona rural do município, conhecido como povoado do Cajuzeiro. O assaltante conseguiu entrar na casa fazendo um buraco na parede.

No dia seguinte pela manhã todos os eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos e ferramentas foram encontrados no buraco feito na casa. A polícia não vai investigar o crime porque não foi acionada pela vítima.

FRASE DO DIA

“Todos os homens que não têm nada de importante para dizer falam aos gritos.”
Jardiel Poncela

VAZANTE-MG: SUCESSÃO MUNICIPAL "AS CARTAS ESTÃO NA MESA"

A eleição do próximo ano poderá repetir mais uma vez o confronto da última eleição municipal de 2008. Orlando Fialho e Dr. José Benedito. Orlando agora prefeito, caso seja o escolhido pelo o grupo da situação com forte influência do deputado federal Antônio Andrade e do ex-prefeito Jacques Soares Guimarães disputará sua reeleição enfrentando novamente um adversário experiente que pode agregar toda a oposição.



Neste período (entre uma eleição e outra) o prefeito Orlando leva certa vantagem do ex-prefeito Dr. José; enquanto ele foi para o PMDB de Antônio Andrade, unindo forças com Jacques e Leonardo. Dr. José trocou o apoio peemedebista para se filiar num partido sem expressão local, estadual e nacional, PHS.

Enquanto a situação mostra uma forte união, a oposição precisa acertar o discurso e fortalecer o grupo para chegar na eleição com reais chances de sucesso. A eleição do próximo ano promete ser novamente acirrada, bastante disputada.


Além da possibilidade desse confronto político, democrático para o Executivo Municipal teremos também uma disputa acirrada pela as cadeiras (11) no Poder Legislativo. Além dos atuais (maioria) que tentarão renovar seus mandatos, novos nomes estão surgindo na comunidade para esquentar mais a ainda a guerra por uma cadeira na Casa Legislativa. As cartas estão na mesa, boa sorte aos jogadores.

KASSAB A BOLA DA VEZ

O que Dilma Rousseff tem de fato a enaltecer a menos de três meses de completar um ano de governo?

A degola de quatro ministros, três deles por suspeita de envolvimento com malfeitos? E mais a troca imprevista de cadeira entre outros dois ministros para não ter que afastar mais um?

Ou seria mais razoável nada cobrar de Dilma por enquanto?

Instalado há oito meses, a que veio o novo Congresso?

Cada vez mais atrelado ao governo, mexe-se com maior ou menor rapidez a depender exclusivamente do governo. No caso, mexe-se devagar.

De notável, aprovou uma lei que prorroga a juventude até a idade dos 29 anos para os aficionados por futebol e ingresso barato.

Alguns dos protagonistas de primeira grandeza das eleições do ano passado dão tempo ao tempo interessados em tentar enxergar o próprio futuro com mais clareza.

Aécio Neves anda meio sumido. Pode acabar trocando o embate presidencial de 2014 pela oportunidade segura de governar Minas Gerais por mais quatro ou oito anos.

José Serra teima em só pensar naquilo. Se Lula disputou e perdeu três vezes antes de vencer a primeira eleição por que a história com ele terá de ser diferente?

Como Aécio, Eduardo Campos, governador de Pernambuco, parece não ter pressa. Ambos têm a idade a favor.

Quanto a Lula... O dono da bola é ele. E Dilma não criará problemas. Imagina!

No primeiro ano de governo de uma mulher, a mais formidável novidade, capaz de influir no destino político do país, foi produzida por um homem sem carisma, de escasso brilho pessoal, mas herdeiro da lábia dos antigos mascates, e da disposição que os levava a oferecer sua mercadoria de porta em porta, obstinadamente.

Cuidado com quem descende de santo.

Descendo de um – São Leonard de Noblat, o protetor das mulheres grávidas e dos prisioneiros. Mas dispenso cuidados.

Sobrinho-bisneto de Nimatullah Yousseff Kassab Al-Hardini, santo da igreja Maronita canonizado por João Paulo II em 2004, Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo, inspira cuidados aos seus adversários.

Em prazo recorde, ele criou o Partido Social Democrático (PSD) – o 29º reconhecido pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Estima-se que o PSD tenha nascido com cerca de 55 deputados federais, dois senadores, dois governadores, 600 prefeitos e seis mil vereadores. Na Câmara dos Deputados, talvez só fique atrás do PMDB e do PT.

Kassab apostou na ruína do DEM, seu antigo partido, em baixa desde que o PT chegou ao poder com Lula.

Apostou no enfraquecimento do PSDB, sem discurso e circunscrito a alguns Estados. E apostou na insatisfação de muitos políticos dos partidos da base de apoio ao governo Dilma.

Ganhou todas as apostas.

Causou irritação aqui fora e euforia dentro dos partidos quando proclamou: “Meu partido não será de direita, nem de esquerda, nem de centro”.

Haveria, pois, lugar nele para todo mundo. E assim todo mundo resolveu dar uma mão ao PSD. Ele foi montado com a ajuda da maioria dos governadores. E serve aos mais variados propósitos.

No Rio, por exemplo, o PSD é do governador Sérgio Cabral e fará dobradinha com o PMDB. No Maranhão é da família Sarney.

Na Bahia, o governador Jacques Wagner usou o PSD para enfraquecer o DEM do deputado ACM Neto. Eduardo Campos e Cid Gomes, governador do Ceará, ambos do PSB, desviaram correligionários para engordar o PSD.

Muitos ganharam com a invenção do PSD. Mas ninguém ganhou mais do que Kassab.

Em 2004, candidato a prefeito de São Paulo, Serra fez cara feia para o DEM que bancou Kassab como seu vice.

Agora, é Kassab quem oferece ao PSDB de Serra e de Geraldo Alckmin a vaga de vice-prefeito na chapa a ser encabeçada por um nome do PSD.

Esse nome pode vir a ser o de Afif Domingos, atual vice de Alckmin. Em troca do apoio do PSDB a Afif, Kassab promete apoiar a reeleição de Alckmin em 2014.

Se o PSDB, contudo, preferir desprezar a aliança com o PSD, Kassab então lançará para prefeito Henrique Meirelles, que na última sexta-feira se filiou ao PSD.

Por acaso tem alguém com mais bico e plumagem de tucano do que o ex-deputado federal pelo PSDB de Goiás, Henrique Meirelles?

Tem alguém com trânsito mais livre entre eleitores do PT do que Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central no governo Lula?

Para completar, Meirelles é presidente do Conselho Olímpico no governo Dilma.

Em São Paulo, berço político do PSDB e do PT, o PSD de Kassab é candidato a dar as cartas, ora enfrentando os dois ao mesmo tempo, ora se juntando a um deles.

Doravante, em Brasília, quando algo relevante começar a ser discutido no governo ou no Congresso, alguma voz haverá de perguntar: “O que Kassab acha disso?”.


fonte:blognoblat

FICHA LIMPA

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, confia na aplicação da Lei da Ficha Limpa para tentar barrar a corrupção nas eleições de 2012, já que a reforma política está longe de um consenso no Congresso Nacional. “A Ficha Limpa é a reforma política possível no que tange à moralidade dos costumes políticos. Tenho esperança de que seja levada a julgamento [no plenário do STF] ainda neste mês”, afirmou.


Apesar de não tratarem dos mesmos temas, a Ficha Limpa e a reforma política, na opinião do magistrado, têm em comum a intenção de evitar e punir irregularidades. “Como cidadão, lamento que a reforma [política] não tenha sido feita. Defendi uma reforma que me parecia prioritária, incluindo o fim das coligações nas eleições proporcionais [para o Legislativo], a limitação dos gastos de campanha, o fim do financiamento de empresas para campanhas políticas, a definição de limites para gastos eleitorais e a adoção de uma cláusula de desempenho ‘inteligente e razoável’ que impeça a existência de partidos sem consistência política e ideológica”, disse. Lewandowski teme que o julgamento, que definirá a validade da Lei da Ficha Limpa para as eleições municipais de 2012 e está previsto para acontecer até o final de outubro, seja esvaziada.

AÉCIO NEVES E A CONSPIRAÇÃO CONTRA SERRA

José Serra acha que Aécio Neves conspira 24 horas por dia contra ele, por isso, só de birra, quer viabilizar mais uma candidatura presidencial.

SERRA NA BASE DE APOIO A DILMA?

Aliados de José Serra dão como certo seu ingresso no PSD até 2013. A ironia é que sua filiação ao partido de Gilberto Kassab pode colocá-lo na base de apoio do governo Dilma, mas o objetivo é garantir legenda para a disputa da presidência da República em 2014. Serra estimulou a criação do PSD, e a filiação do amigo Henrique Meirelles o anima a seguir o mesmo caminho. Por enquanto, ele jura que continua tucano.

GOVERNADOR ANASTASIA E A CRIAÇÃO DE MAIS IMPOSTOS

Foram protocolados na Assembleia Legislativa três projetos de lei de autoria do Executivo que alteram a lei tributária estadual, número 6.763 de 1975, e criam mais taxas. Apesar da possibilidade de reunir em uma só matéria a proposta da “minirreforma tributária”, o governador Antonio Anastasia (PSDB) optou por dividir em três partes e, assim, facilitar a tramitação dos projetos.

O PL nº 2.449/2011 chama a atenção de especialistas por alterar a chamada tabela D, que dispõe sobre valores cobrados de motoristas para estadia de veículos apreendidos pelo Departamento de Trânsito do Estado (Detran-MG). Atualmente, a estadia de cada veículo apreendido custa ao proprietário 5 Ufemgs – unidade fiscal do Estado –, o que equivale a R$10,90 por dia. A taxa, que até então era fixa, é, na proposta enviada ao Legislativo, desmembrada em três itens e tem seus valores aumentados em até 160%.

Proprietários de veículos com peso igual ou superior a 3.500 kg passam a pagar R$ 28,35 pela diária (13 Ufemgs). Já os donos de veículos com peso inferior a 3.500 kg pagam R$ 21,81 pela estadia (10 Ufemgs). Proprietários de motos e veículos de até três rodas passam a pagar R$15,26 por dia (7 Ufemgs). Já a taxa cobrada para remoção dos veículos, até então fixada em R$ 106,88 (49 Ufemgs), tem aumento de até 50% com a nova proposta do Executivo. Veículos com peso acima de 3.500 kg terão remoção taxada em 73 Ufemgs, o equivalente a R$ 159,23. Proprietários de automóveis abaixo de 3.500 kg passam a pagar R$ 119,97 para remove-los dos pátios. Na contramão dos aumentos, proprietários de motos passam a pagar abaixo do valor atual, R$ 87,25 (40 Ufemgs).


A matéria também cria uma taxa de R$19,63, cobrada para disponibilizar o acesso ao banco de dados do Detran para motoristas e empresas ligadas ao setor de transportes. Até agora o serviço é prestado gratuitamente pelo Estado. Ao Hoje em Dia, a Secretaria de Estado da Fazenda, por meio da assessoria de imprensa, informou que a iniciativa visa aumentar a arrecadação com tais serviços, uma vez que os valores estariam defasados.


“Estes serviços (reboque e estadias) apresentam alto custo para o Estado”, registrou o Governo por meio de nota. Advogado tributarista e diretor do Ibmec, Itamar Machado caracteriza a proposta como abusiva. “Concordo com a criação dos subitens, mas os valores por peso deveriam ser calculados com base na taxa cobrada atualmente. Não justifica aumentar em até 160% a cobrança. O Governo está tirando proveito da mudança para aumentar a arrecadação”, declarou.