segunda-feira, 16 de novembro de 2015

MANIFESTAÇÕES CONTRA A DILMA FORAM UM FRACASSO

São Paulo

Duas manifestações reuniram algumas centenas de pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo. A primeira delas, organizada por um grupo de seguidores do jornalista Olavo de Carvalho, levou um caminhão de som para o local.

"Nosso objetivo é informar a população sobre os absurdos que ocorrem hoje no Brasil e a grande mídia não mostra. Existe uma cumplicidade entre Fernando Henrique Cardoso e Lula", disse o também jornalista Dante Mantovani, integrante da organização.

Entre os participantes havia defensores da uma intervenção militar no País, monarquistas e manifestantes ligados à ala conservadora da Igreja Católica.

O outro grupo, que também contava com defensores da intervenção militar, carregou uma enorme bandeira verde e amarela com a frase "fora Dilma" pela avenida. Alguns participantes disseram não fazer parte de grupos organizados e marcaram o encontro pela internet. Informalmente, policiais que faziam a segurança da Paulista disseram que não foram mais de 300 participantes.

Outras capitais

Não houve muita adesão aos protestos em Porto Alegre (RS), onde cerca de 100 pessoas se reuniram no bairro Moinhos Vento. Em Fortaleza (CE), o evento se resumiu a um buzinaço. No Recife (PE), um pequeno grupo, de apenas 30 manifestantes, exibia faixas e cartazes na praia de Boa Viagem. Curitiba (PR), por sua vez, reuniu 300 pessoas, de acordo com a Polícia Militar, para protestar contra o governo do PT e pedir intervenção militar. 

WILL NUNES:
Na minha opinião o povo está ficando cansado das artimanhas da oposição e de uma mídia que insiste o quanto pior melhor. 

RELATOR DIZ TER ENCONTRADO INDÍCIOS CONTRA CUNHA


Brasília - O deputado Fausto Pinato (PRB-SP), relator do processo por quebra de decoro parlamentar contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse ter encontrado indícios de que "em tese" o peemedebista teria recebido vantagens indevidas e teria prestado informações falsas aos colegas. Cunha é acusado no Conselho de Ética de ter mentido à CPI da Petrobras quando negou ter contas no exterior.

O relator disse ter passado o final de semana isolado e debruçado sobre a denúncia contra o presidente da Casa e considerou que há elementos suficientes para dar seguimento ao processo. Em sua avaliação, a denúncia é apta, tem justa causa e preenche todos os pré-requisitos do artigo quarto do Código de Ética.

ILIMAR FRANCO: O PSDB PERDEU A BATALHA DO IMPEACHMENT

POR ILIMAR FRANCO
Passaram-se 11 meses desde a posse da presidente reeleita, Dilma Rousseff. A crise econômica entrou o ano de 2015 galopando. O PSDB, que perdeu as eleições com 48% dos votos, pegou carona nesse galope. Desde o segundo dia de mandato adotou, como sua principal proposta programática para o país, o impeachment da presidente Dilma.
Estamos no fim de 2015. Por isso, o núcleo estratégico do PSDB debate uma reviravolta na sua linha de ação. Avalia-se que agora se deveria dar prioridade à crise econômica. Em busca de um projeto alternativo, o vice-presidente da Executiva, Alberto Goldman, está coordenando um grupo de trabalho. Na falta dessa linha programática, alguns tucanos constatam, com desconforto, que até o PMDB já tem uma proposta para o Brasil.
-- Não podemos adotar a mesma agenda em 2016. Devemos dar prioridade à crise. O PMDB tem uma proposta para o país. O PSDB não tem um projeto definido -- alerta o secretário-geral do PSDB, deputado Sílvio Torres (SP).
Sobre as razões pelas quais a destituição da presidente Dilma não saiu, ele analisa:
-- Não saiu por dois motivos. Primeiro: o governo se recompôs. Não temos os votos necessários para recorrer de uma decisão do presidente da Câmara e muito menos os 342 para aprovar o impeachment.
A situação enfrentada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que recebeu o apoio dos tucanos até a última terça-feira, é o segundo fundamento que explica por que fracassou a campanha pelo impeachment.
-- O Eduardo Cunha foi se enfraquecendo muito. A saída de Eduardo Cunha é uma exigência. Como ele pode decidir o encaminhamento da votação dos projetos mais importantes para a economia do país? -- completa Torres.
Dito isso, não é o caso de debater quem tem razão. Ou do que cada um merece. Se as decisões do TCU ou do TSE são suficientes ou não. Se é necessário, ou não, uma ligação direta da presidente Dilma com a Lava-Jato. Ou se ela sabia ou não do que acontecia na Petrobras. Nem se a derrota da luta pelo impeachment é definitiva ou temporária. Mas cabe analisar friamente o retrato do momento e por que a palavra de ordem da oposição não foi adiante.
1. O PSDB não tem apoio social suficiente para empunhar essa bandeira sozinho. Especialistas dizem que o partido tem o respaldo (direto) entre 15% a 20% dos eleitores nacionais. Sendo assim, o restante de seus votos (como o de qualquer outro partido) é de quem é "anti" alguma coisa.
2. Para o PSDB levar adiante o impeachment, é preciso muito mais que as ruas. O partido deveria estar unido internamente em torno dessa bandeira. Até hoje não está. A legenda deveria reconhecer suas limitações e buscar o apoio de outras forças políticas. Não foi o que os tucanos fizeram. Aliás, a história recente ensina que a unidade das forças foi decisiva no impeachment do ex-presidente Fernando Collor.
3. O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, apostou na divisão. Adotou como sua palavra de ordem "Eleições Já". Seria o caso de perguntar: ela contribuiu para unir ou dividir as forças políticas? Vamos nos ater ao PMDB. O partido que elegeu o vice-presidente da República.
Um experiente consultor político faz as seguintes perguntas: "Será que o PMDB toparia novas eleições e ser excluído do poder? O partido tem o vice-presidente. Será que ele se conformaria em mendigar a vice na chapa dos tucanos? O partido tem sete ministérios. Será que ele derrubaria a presidente Dilma para depois implorar ao PSDB para que tenha seus sete ministérios?
Enfim, ao defender novas eleições, o PSDB mandou o recado que também queria a cabeça do vice Michel Temer.
4. O alvo do impeachment, a presidente Dilma, não pode ser comparada ao ex-presidente Fernando Collor, que era um outsider. Collor recebeu aquele voto de quem é contra tudo que está aí. Serviu para ganhar, mas não para governar. Por isso, venceu as eleições sem ter base social ou partidária. Mais uma vez, não se trata de debater quem tem ou não razão. O fato é que o PRN não é o PT. Collor e o PRN não tinham no seu entorno um cinturão de políticos e partidos aliados. Ele também não tinha apoio na sociedade, devido às suas medidas econômicas iniciais. Nem mesmo tinha ao seu lado organizações, por mais débeis que sejam, que saíriam em sua defesa, como a CUT, o MST, a UNE, a Contag, a UBES, a CTB etc
5. Por fim, a presidente Dilma e seu governo, têm na retaguarda um líder político como Lula. Por mais quebrada que esteja sua asa, ele não pode ser desprezado. Para muitos, trata-se da maior liderança popular do país desde Getúlio Vargas. Não cabe discutir se é ou não é. As pesquisas públicas mais recentes, neste momento de maré baixa, dão ao ex-presidente a liderança, com 23%, nas pesquisas espontâneas de intenções de voto.
Um dos políticos mais antigos, em atividade, adverte que não se deve subestimar, com o aprofundamento da crise econômica, uma personalidade política que encarna um período de bem-estar. Ele pergunta: "Será que os eleitores não verão em Lula a encarnação de quem seria capaz de trazer de volta a bonança e a prosperidade?". Se essa imagem se criará, ou não, ninguém sabe.  

MONTES CLAROS: CRESCE A VIOLÊNCIA

Assaltos à mão armada, a qualquer hora do dia, espalham medo entre moradores das maiores cidades de Minas. Com pouco policiamento, a bandidagem age livremente colocando as estatísticas nas alturas. Nada menos que 12 dos 13 municípios do Estado com mais de 200 mil habitantes registraram aumento no número de crimes violentos, de janeiro a setembro, na comparação com igual período de 2014.

No topo do ranking da violência estão Ribeirão das Neves, com salto de 61%, Santa Luzia (54%) e Montes Claros (38,3%). Homicídio, sequestro, extorsão mediante sequestro, cárcere privado, roubo e estupro integram a lista. Majoritariamente, porém, o salto nas ocorrências se deve aos assaltos. Em mais de 80% dos casos, o bandido usa arma de fogo para render a vítima.

TRAGÉDIA EM MARIANA-MG: FIM DO RIO DOCE?


Fred Loureiro/ Secom ES: <p>Resplendor (MG) - Imagem aérea mostra a a lama no Rio Doce, na cidade Resplendor ( Fred Loureiro/ Secom ES)</p>
Rompimento de barragem em Mariana, que deixou nove mortos até o momento, mostra a outra face da tragédia: o desastre ambiental, que deixou o Rio Doce – o mais importante da região de Minas e Espírito Santo – como a principal vítima; de acordo com especialistas, ele está oficialmente morto; a lama prejudicou a biodiversidade do rio para sempre; ambientalistas não descartam a possibilidade de que espécies endêmicas inteiras tenham sido soterradas pela lama dos rejeitos da mineradora Samarco.

PSDB VIVE DA APOLOGIA DA CRISE

Em entrevista ao Jornal do Brasil o ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro: O PSDB é um partido sem projeto, que vive da apologia da crise. 

MINISTRO REFORÇA APOIO DO PMDB A DILMA

O ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, voltou a reconhecer nesta segunda-feira (16) que poderá haver no congresso da Fundação Ulysses Guimarães manifestações favoráveis ao desembarque do PMDB no governo federal, mas disse que elas são de uma minoria do partido.
"Ainda é um seguimento minoritário dentro do partido. O PMDB é um partido com abertura total e nós vamos ter manifestações das mais variadas. O que a direção da sigla tem de ter é habilidade e competência suficientes para aferir qual é a vontade majoritária do partido", disse.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, o ministro já havia dito que não haveria "censura prévia" no evento desta terça-feira (17), que terá os microfones abertos para que críticos ao governo federal manifestem sua insatisfação e preguem a a ruptura do partido com a gestão da petista.

ANASTASIA: PSDB E PSB JUNTOS


O senador tucano Anastasia, que tem atuado nos bastidores da sucessão em Belo Horizonte, está convicto de que PSDB e PSB fecharão acordo em torno de um nome. “Haverá convergência entre o Marcio (Lacerda) e o Aécio”, disse à coluna nesse sábado, durante festa dos 90 anos do Automóvel Clube

CHARGE....


Miniatura

NOROESTE DE MINAS -VAZANTE-MG: SEM PROJETO DE DIVERSIFICAÇÃO, AINDA DEPENDE MUITO DA MINERAÇÃO


Falar de mineração é lembrar da Votorantim Metais sediada em Vazante que depende fortemente também da economia da mineração. Assim como Mariana-MG a cidade ainda não desenvolveu nenhum grande projeto para diversificar a economia.
A sua economia ainda depende muito da mineradora. Como será Vazante daqui a 20, 30 anos se o minério acabar? Como será a vida dessas futuras gerações caso não se faça um projeto a médio e a longo prazo?
O minério não renovável, portanto vai acabar. Quando? Como ficará Vazante? Quais as alternativas que serão criadas para o município? Alguém já pensou nisso? 20, 30 anos passa rápido....

MARIANA-MG: PREFEITO AFIRMA: SEM A MINERADORA A CIDADE FECHA AS PORTAS

prefeito
Após duas barragens de rejeitos de mineração se romperem em Mariana (MG), o prefeito Duarte Júnior disse que defender o fim da mineração no município é “fechar as portas” da cidade. “Dizer que não pode mais haver mineração é afirmar que serviços básicos terão de ser parados e que 4 mil pessoas vão perder seus empregos”, comentou Duarte Júnior em entrevista à Agência Brasil.
“A mineração representa 80% da nossa arrecadação. A gente tem a preocupação, para não haver um colapso total da cidade. Tenho que ser realista e dizer que a nossa cidade não trabalhou na diversificação econômica”, acrescentou. No último dia 5, duas barragens da mineradora Samarco – empresa controlada pela Vale e pela BHP Billiton – se romperam, formando uma onda de lama que destruiu o distrito de Bento Rodrigues e chegou a outras regiões de Minas Gerais e do Espírito Santo.


PMDB ATENTO AOS PASSOS DA DILMA

apode1611painell-620x610Assessores palacianos dizem que os integrantes do PMDB que desejam o afastamento do governo e do PT receberam o apelido de “Ala do Barulho”: incentiva a gritaria, mas não tem força suficiente para puxar um rompimento já.
Com a viagem de Dilma para o encontro do G20 na Turquia, a reunião da coordenação política desta segunda será no gabinete de Temer. Segundo assessores do Planalto, “foi providencial” para que o governo possa acompanhar de perto os preparativos do congresso do PMDB, na terça-feira.
Enquanto isso, diz Sílvio Costa sobre o documento que o PMDB apresentará em seu congresso, com críticas aos rumos do governo e à sua aliança com o PT:

DILMA E A CPMF

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Dilma Rousseff resolveu ir à luta e defender a CPMF. Munida de planilhas, tem mostrado a aliados dados que provariam que a carga tributária hoje seria menor do que a do governo FH. E está disposta a ir à TV para defender a volta da CPMF. O formato, se em cadeia nacional ou se numa entrevista, ainda não está fechado. A informação é de Lauro Jardim, na sua coluna do jornal O Globo.
Por sua vez, enquanto é dado como um provável sucessor de Joaquim Levy, Henrique Meirelles batalha também em outra frente: está trabalhando para fazer um megalançamento do Banco Original. O banco é focado na alta renda e propõe-se a ser o primeiro totalmente digital do Brasil. É mais um negócio dos irmãos Joesley e Wesley Batista, da JBS.
WILL NUNES: Com a popularidade lá em baixo, vai ser duro convencer o povo com a ideia de  criar mais um imposto.

POLÊMICA ENVOLVENDO A CARNE DE JUMENTO


carne de jumentoO ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, deferiu liminar no Mandado de Segurança n.º 33.871, impetrado pela pelo promotor de Justiça Sílvio Brito, em razão de sua convocação para depor, na condição de investigado, na CPI dos Maus-tratos de animais, da Câmara dos Deputados. Esta convocação foi uma clara retaliação ao promotor, devido ao seu trabalho na promoção de amplo debate acerca do consumo humano de carne de jumentos, o que, inclusive, já tem previsão legal no Brasil e em outros países.
O ministro Edson Fachin acatou a tese de que esta convocação configurou violação à independência funcional e à inviolabilidade material do referido colega, deferindo a liminar para suspender os seus efeitos, bem como de convocações futuras desta mesma CPI, ao passo em que entendeu que apenas o associado deveria ser mantido como impetrante.

GOVERNO FEDERAL: TESOURA NAS CONTAS PÚBLICAS

tesoura_2O governo Dilma Rousseff aplicou um corte de R$ 530,8 milhões nos orçamentos do Judiciário, do Congresso, do Ministério Público e do Tribunal de Contas da União (TCU) para 2016. A maior contenção ocorreu nas verbas do Judiciário. Foram R$ 378,1 milhões, sendo R$ 3,5 milhões no orçamento do Supremo Tribunal Federal (STF). O menor corte, de R$ 4,3 milhões, ocorreu no orçamento do Senado. No TCU, R$ 7,3 milhões foram cortados. Segundo o Ministério do Planejamento, a medida faz parte do pacote do ajuste fiscal.
A pasta enviou no dia 4 à Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional um ofício com a proposta de redução de R$ 26 bilhões em despesas no Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2016, uma das medidas necessárias para reduzir o déficit no orçamento encaminhado ao Legislativo.

CELULAR BLOQUEADO PODE SER PROIBIDO


celular posA venda de telefones celulares com bloqueio para uso de chips de outras operadoras pode ser proibida na legislação. O senador José Medeiros (PPS-MT) quer incluir a proibição na lei que trata dos serviços de telecomunicações (Lei 9.472/1997). A proposta do senador consta de substitutivo que será examinado terça-feira (17) pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).
O senador também quer explicitar na legislação regras já adotadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre prazo mínimo de permanência do usuário em plano associado a benefícios oferecidos pela operadora e sobre multa em caso de rescisão de contrato. No substitutivo, o relator aproveitou partes de dois projetos que tratam do tema e tramitam em conjunto: PLC 123/2011, do deputado Arnon Bezerra (PTB-CE), e PLS 559/2011, do ex-senador Gim (PTB-DF).