sexta-feira, 8 de julho de 2016

QUEM SERÁ O SUBSTITUTO DE CUNHA?


O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, não se abalou com a reunião de líderes partidários, que desautorizou sua decisão em relação à escolha do novo presidente da Casa. Ele confirmou, na manhã desta sexta-feira (8), que a eleição será, de fato, na próxima quinta-feira (14). Os líderes haviam passado por cima da decisão de Maranhão adiantando a data para terça-feira (12).
O ato de Maranhão foi publicado hoje no Diário da Câmara. O parlamentar garantiu que cumprirá o Regimento da Câmara que diz que a nova eleição pode ser realizada em até cinco sessões. “A presidência já tinha tomado a decisão de fazer a eleição na quinta e assim o será”, disse.
Maranhão também confirmou a exoneração, nesta sexta, do secretário-geral da Mesa Diretora, Silvio Avelino, que participou da reunião de líderes.
Candidatos
Até o momento, três deputados registraram candidatura para concorrer à presidência da Casa: Fausto Pinato (PP-SP), Carlos Henrique Gaguim (PTN-TO) e Carlos Manato (SD-ES).

DELAÇÃO PODE ATINGIR 200 DEPUTADOS

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Amigo e operador de Eduardo Cunha no esquema de propina do FGTS, o empresário Lúcio Funaro, preso na sexta-feira passada, promete atirar contra 200 parlamentares em um possível acordo de delação premiada; como apontou hoje o colunista Lauro Jardim, Funaro pode tirar de Cunha o seu último poder, o de destruir, uma vez que sabe da maior parte de seus segredos; nesta quinta-feira, o Ministério Público Federal mandou um recado por meio de uma reportagem do Globo, que trouxe a fala de um procurador não identificado: entre Cunha e Funaro, só será aceita uma delação, pois os dois teriam conhecimentos dos mesmos fato.

SUCESSÃO DE BH: EX-PRESIDENTE DO GALO ENTRA NA DISPUTA PELA A BH

Por essa ninguém contava. Alexandre Kalil está vindo aí para disputar a PBH com uma estrutura de marketing altamente profissional e uma frente de partidos que pode lhe viabilizar uma propaganda razoável na TV. Na surdina, auxiliado por aliados poderosos, Kalil arma campanha para fazer frente aos palanques considerados os mais fortes até agora: o do tucano-aecista João Leite e o do governista-lacerdista Paulo Brant.