sábado, 29 de junho de 2013

MINAS GERIAS: GOVERNADOR ANUNCIA REAJUSTE

O governador Antonio Anastasia sancionou a Lei 20.748, que reajusta as tabelas de vencimento básico para servidores de 78 carreiras do Executivo Estadual, beneficiando ativos e aposentados. O reajuste salarial abrange cerca de 36 mil servidores e terá um impacto anual sobre a folha de pagamento de R$ 49,7 milhões, em 2013, e mais R$ 75 milhões, em 2014.

Proposta pelo Governo de Minas, a nova lei foi aprovada pela Assembleia Legislativa em maio e faz parte de acordos pactuados previamente pelo Executivo com entidades representativas dos servidores públicos. O texto foi publicado na edição de quarta-feira (26), do Minas Gerais – Órgão Oficial dos Poderes do Estado – e os novos vencimentos começam a vigorar em julho deste ano.
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PRESIDENTE OLEGÁRIO-MG: MEDO QUE O ERRO SE REPITA

Eleito com uma expressiva votação, depois de ter feito no primeiro mandato uma das maiores administrações da história de Presidente Olegário-MG, o prefeito Palito perdeu na época a reeleição, segundo os companheiros pela a falta de uma articulação maior com o grupo que dava sustentação ao governo. Agora tem gente tendo a mesma preocupação, com medo que o fato se repita. 

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MANIFESTAÇÕES: AGORA É A VEZ DOS CAMINHONEIROS

Os caminhoneiros vão aderir à onda de protestos e prometem parar o país a partir de segunda-feira. A proposta do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) é que os 2,5 milhões de caminhões do país não façam viagem no período entre 6h de segunda-feira e 6h de quinta-feira, o que deve gerar prejuízos incalculáveis para todos os setores. “A partir de 48 horas de paralisação, o Brasil fica desabastecido. Vai começar a faltar combustível, comida, tudo”, diz o presidente nacional do MUBC, Nélio Botelho.

WILL NUNES:

A presidenta Dilma e as instituições do país tomam providência, ou isso vai virar uma zona. Talvez seja isso mesmo que a grande mídia queira. Virar o país de cabeça pra baixo prejudicando mais ainda a classe trabalhadora e os  menos favorecidos que não percebem que estão sendo usados.

As manifestações são importantes quando tem um objetivo, uma meta.O que se ver agora é uma multidão reivindicando além das coisas básicas:  transporte, saúde, educação, social, tem gente pedindo agora chuva, queda no preço da ração de cachorro, salário de R$ 10 mil, casa de graça, e por aí vai....



VAZANTE-MG: GASTO SEM PLANEJAMENTO ESTARIA AFETANDO AS FINANÇAS DO MUNICÍPIO

É crescente a preocupação do governo municipal de Vazante-MG. Nos bastidores a equipe financeira teria soltado um alerta. As contas estão asfixiando a administração. O governo estaria gastando sem organização e planejamento comprometendo a receita do município. Além disso a briga interna entre alas do próprio governo estaria prejudicando mais ainda medidas de ajuste fiscal.

BRASÍLIA-DF: TRANSPORTE COLETIVO COM AR CONDICIONADO, GPS, CÂMERAS DE SEGURANÇA E RADAR

O governador Agnelo Queiroz se adiantou - e saiu na frente. Com uma licitação aberta no ano passado, depois de ser examinada por diversos setores da sociedade do Distrito Federal, ele ofereceu hoje à cidade um show inédito no transporte coletivo das grandes cidades brasileiras. Começaram a circular os primeiros 39 ônibus da nova safra, que passam a percorrer um mapa viário de 5 bacias, interligando as diferentes regiões de Brasília. Com equipamentos inéditos no País, como ar condicionado, câmeras de segurança, radar, GPS e lixeiras, os ônibus estarão divididos em 12 linhas. A companhia São José informou que 20 novos ônibus vão entrar em circulação a cada duas semanas. Ao todo, a empresa terá uma frota com 576 veículos.

Tarifa: R$ 1,50, a mais barata das grandes cidades brasileiras.

Com a implantação real e efetiva de um verdadeiramente moderno sistema de ônibus urbanos, conectado com o metrô, o governador Agnelo dá provas de que é possível, com planejamento, praticar prioridades da sociedade. Não basta prometer nos palanques e reagir à última hora e sob pressão, como têm acontecido após as marchas nacionais por melhorias nos transportes urbanos, especialmente entre os ônibus. É preciso, como Agnelo, ter prioridade e decisão política.

PESQUISA DATAFOLHA ANIMA JOSÉ SERRA

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (29) pelo jornal Folha de S. Paulo (aqui), que aponta queda de 27 pontos na aprovação da presidenta Dilma Roussef (PT), reposiciona as peças no xadrez tucano da sucessão presidencial.

José Serra, que nunca deixou de se movimentar para aquela que pode ser sua última chance, ganha novo fôlego. Mas não apenas ele.

A questão é simples: no cenário pintado pelo Datafolha, agora todos os gatos são pardos, o que abre caminho até mesmo para que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, se apresente e crie um problema a mais para o senador mineiro Aécio Neves.

O fermento que faz crescer a ambição dos cardeais do PSDB é o fato de que – a se confirmarem os números do Datafolha, diga-se – desaparece a figura do candidato que vai para o sacrifício numa disputa virtualmente perdida. Há uma possibilidade real de vitória se o jogo for bem feito.

O primeiro passo seria conter Serra, o mais pesado entre os nomes do PSDB, muito chamuscado pelas duas últimas derrotas (Dilma e Fernando Haddad, pela Prefeitura de São Paulo).

Não será tarefa fácil. O ex-governador paulista já mandou sinais de que, se seus correligionários lhe cassam a legenda, pode se aninhar no Mobilização Democrática, a virtual fusão entre o PMN e o PPS de seu escudeiro Roberto Freire. Uma divisão fatal para o projeto oposicionista.

QUEDA NA POPULARIDADE DE DILMA PREOCUPA O GOVERNO

As manifestações pelo País tiveram impacto devastador na aprovação ao governo da presidente Dilma Rousseff. É o que mostra pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada neste sábado. Segundo o levantamento, o percentual dos brasileiros que consideram sua gestão como boa ou ótima caiu de 57% para 30%.

A queda de 27 pontos se deu em apenas três semanas e é a maior desde o confisco da poupança pelo ex-presidente Fernando Collor, em 1990, quando sua aprovação caiu de 71% 36%.

Na mesma pesquisa Datafolha, o índice dos brasileiros que consideram a gestão de Dilma ruim ou péssima foi de 9% a 25%. Como regular, a avaliação foi de 33% a 43%.

A despeito da queda na popularidade, 68% dos brasileiros aprovam a iniciativa do plebiscito convocado pela presidente Dilma Rousseff para discutir a reforma política, que deve abordar temas como o financiamento público de campanha.

Com 30% de ótimo ou bom, seu pior índice desde a posse, a presidente Dilma se iguala ao ex-presidente Lula em seu pior momento, que teve os mesmos 30% em dezembro de 2005, no auge do chamado "mensalão". A pior avaliação de Fernando Henrique Cardoso ocorreu em setembro de 1999, quando sua aprovação foi de apenas 13% da população.

O levantamento do Datafolha ouviu 4.717 pessoas em 196 municípios e tem margem de erro de dois pontos.