sábado, 8 de dezembro de 2012

A IMPORTÂNCIA DO USO DA CADEIRINHA

No último Carnaval, Luiz Edgar Brito Franca, 4, saiu para passear de carro. Como seu pai não tinha uma cadeirinha, ele ficou no banco traseiro, preso apenas ao cinto. A uma quadra de casa, uma moto fechou o veículo, que bateu em um poste. O impacto provocou um efeito chicote no corpo de Luiz, que teve lesão na medula. Ficou dois meses no hospital. Hoje só move do tórax para cima. O caso mostra que a cadeirinha ainda não é unânime entre os motoristas, apesar de o índice ter crescido após a obrigatoriedade, que completou dois anos em setembro.

É o que revela pesquisa nacional Datafolha, a pedido da ONG Criança Segura em parceria com a Associação Brasileira de Produtos Infantis. Segundo a pesquisa, 57% dos motoristas que transportam crianças de até dez anos usam a cadeirinha. Antes da lei, levantamento em cinco capitais apontou taxa de 32%. "O patamar de uso nos países desenvolvidos é de 80%", diz Alessandra Françoia, coordenadora nacional da ONG.

A pesquisa também revela que a falta do equipamento é maior na classe C, apesar de só 6% dos entrevistados reclamarem de preços altos.
O preço do bebê-conforto varia de R$ 160 a mais de R$ 1.000. Já a cadeirinha vai de R$ 150 a R$ 2.500. Os boosters saem por R$ 35 a R$ 300.
O Datafolha fez 3.915 entrevistas em 165 cidades de 16 a 25 de agosto. A margem de erro é de 4 pontos percentuais.

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