Dinis Pinheiro trocou de partido para participar da chapa tucana
O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu na Justica a perda dos
mandatos do presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Dinis
Pinheiro (PP), e outros três deputados estaduais por infidelidade
partidária. No entendimento da promotoria, os quatro parlamentares
deixaram seus partidos sem justa causa, o que motivaria a perda do
cargo.
Pinheiro deixou o PSDB no início de outubro e migrou para o PP para
aumentar as chances de compor a chapa majoritária tucana para as
eleições ao governo de Minas. A troca foi feita com a anuência do
presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves. Após a mudança de
sigla, seu nome foi apontado como o candidato a vice governador na
chapa.
O deputado Neilando Pimenta deixou o PHS e também foi para o PP. Com
sua saída, o PHS deixou de ter representação na ALMG. Outro parlamentar,
Antônio Carlos Arantes, filiou-se ao PSDB, abandonando o PSC. Quando
saiu do partido, Arantes tentou entrar no PMDB, mas foi recusado por
fazer parte da base “governista”.
Fabiano Tolentino foi eleito em 2010 pelo PRTB, migrou em 2011 para o
PSD, criado naquele ano, e, às vésperas do prazo de filiações para a
eleição de 2014, foi para o PPS.
As representações contra os quatro deputados estaduais foram protocoladas na última quinta-feira, mas divulgadas apenas ontem.
Segundo resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é direito do
partido e do MPE solicitar a decretação da perda de mandato quando a
saída não tiver ocorrido em caso de fusão de siglas, criação de novas
legendas, mudança de programa partidário ou discriminação pessoal.
Câmara. Na semana passada, o
MPE também pediu os cargos do presidente da Câmara de Belo Horizonte,
Léo Burguês, por trocar o PSDB pelo PTdoB, e do vereador Pablito, por
deixar o PSDB e ir para o PV.
fonte:jornalotempo
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