Apesar de proibida, a campanha eleitoral antecipada começou. Somente
este ano, chegaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nove
representações contra presidenciáveis. Duas são de autoria do PT contra o
senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato tucano. As demais
questionam a atuação da presidente Dilma Rousseff — quatro apresentadas
pelo PSDB, duas pelo PPS e uma pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).
A prática é proibida, mas, como a punição é tímida, o preço que se
paga para ter exposição em horário nobre é pequeno, em comparação com os
benefícios. O ex-ministro do TSE Walter Costa Porto aponta que as
punições tendem a ser brandas por falta de clareza na lei. ‘É muito
difícil para a Justiça definir o que é ou não propaganda antecipada,
porque é um dever do eleito prestar contas aos eleitores. Só fica claro o
erro quando uma pessoa pede voto ou apenas expõe o próprio currículo.
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