segunda-feira, 8 de agosto de 2016

PESQUISA RATIFICA A FORÇA DO LULA

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Pesquisa Vox Populi mostra tanto a força política do ex-presidente quanto a fragilidade eleitoral e esgotamento das eventuais candidaturas de seus oponentes; "Outros candidatos vão ter que surgir. Só esses não são páreo para Lula, ainda. Uma parte do eleitorado quer novidade, e esses são os mesmos candidatos das últimas eleições. Quem não quer Lula, gostaria de uma nova alternativa, e essa alternativa realmente não apareceu", avalia a cientista política Maria do Socorro Sousa Braga, da Universidade Federal de São Carlos; reportagem da Rede Brasil Atual.

Eduardo Maretti, da Rede Brasil AtualA pesquisa Vox Populi/CartaCapital divulgada na sexta-feira (5), segundo a qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria o candidato mais votado no primeiro turno em 2018, nos três cenários estudados, mostra tanto força política de Lula quanto a fragilidade eleitoral e esgotamento das eventuais candidaturas de seus oponentes. De acordo com o primeiro cenário da pesquisa, Lula desponta, no primeiro turno, com 28% dos votos, contra 18% de Aécio Neves (PSDB). Ambos são seguidos por Marina Silva com 15%.
No segundo e terceiros cenários, o PSDB não vai nem ao segundo turno. Em um deles, Lula tem 29%, seguido por Marina, com 18%. O governador paulista Geraldo Alckmin aparece com apenas 11%. Na terceira simulação, Lula também lidera, com 29%, e em segundo vem Marina (19%). José Serra teria só 13% das intenções de voto.

"Outros candidatos vão ter que surgir. Só esses não são páreo para Lula, ainda. Uma parte do eleitorado quer novidade, e esses são os mesmos candidatos das últimas eleições. Quem não quer Lula, gostaria de uma nova alternativa, e essa alternativa realmente não apareceu", avalia a cientista política Maria do Socorro Sousa Braga, da Universidade Federal de São Carlos.
Na opinião da analista, a pesquisa é significativa da força "simbólica de Lula", principalmente entre os trabalhadores. "Geralmente, quem é mais crítico ao PT e ao Lula é a classe média tradicional. Penso que uma parte da classe média que ascendeu mais recentemente, que não é a tradicional, que saiu da pobreza e subiu socialmente, é um pessoal que não esquece que sua ascensão se deve à gestão Lula, mais até do a que de Dilma", diz.

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