quarta-feira, 30 de setembro de 2015

MERCADANTE DEIXA A CASA CIVIL


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Presidente atende aos pedidos do antecessor e aceita tirar do comando da Casa Civil o ministro Aloizio Mercadante, considerado por ela seu principal aliado; saída era defendida até por alas do PT; Dilma Rousseff já teria conversado com Mercadante e lamentado ter de abrir mão do assessor; ministro deve voltar a assumir a Educação, pasta que comandava anteriormente; mais cotado para a Casa Civil é Jaques Wagner, da Defesa, que esteve reunido ontem com a presidente; nome do petista é defendido por Lula desde o ano passado.
Depois de muitas insistidas por alas do PT e principalmente pelo ex-presidente Lula, a presidente Dilma Rousseff decidiu ceder e tirar da Casa Civil o ministro Aloizio Mercadante, considerado por ela o principal aliado do Planalto.
A mudança acontecerá em um momento crucial para o governo, que precisa de votos no Congresso para manter os vetos da presidência da República a medidas que prejudicariam o ajuste fiscal e também para barrar um eventual processo de impeachment.
Mercadante, porém, não deixará o governo. Ele deve voltar a assumir o ministério da Educação, pasta que já comandou por dois anos e que hoje está com Renato Janine Ribeiro, da cota da presidente. 
Dilma já teria conversado com Mercadante na noite desta terça-feira e lamentado ter de abrir mão de seu grande assessor.
O nome mais cotado para a Casa Civil é o do atual ministro da Defesa, Jaques Wagner, defendido por Lula desde o ano passado. Ele foi chamado para uma conversa com Dilma na noite de ontem no Palácio do Planalto.
Aldo Rebelo, ministro da Ciência e Tecnologia, deverá assumir a Defesa no lugar de Wagner. Segundo o colunista Ricardo Noblat, Wagner passou o dia no Planalto nesta terça reunindo as informações necessárias para a mudança de função.
A reforma ministerial está prevista para ser anunciada nesta quinta-feira 1º. Dilma se reúne com Lula nesta quarta, em Brasília, para fechar as últimas mudanças. O redesenho dos cargos traz vantagem para o PMDB, que deverá ganhar sete ministérios, e deixa insatisfeito o PT, que perde espaço

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