sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

NEM BEM DEIXOU O GOVERNO, ANASTASIA JÁ É CITADO PELO TUCANATO PARA DISPUTAR A PREFEITURA DE BH EM 2016

Frederico Haikal/Hoje em Dia
Anastasia pode ser lançado à Prefeitura de BH em 2016 - Antonio Anastasia
Se ideia a vingar, Anastasia seria candidato ao Senado, se eleito, cederia posto ao suplente
Para voltar à prefeitura, o PSDB pretende manter Antonio Anastasia por dois anos no Senado e lançá-lo à administração da capital em 2016. Além de já ter exposto para aliados sua “preferência” pelo Executivo, Anastasia teria chances reais de levar o PSDB de volta à prefeitura de Belo Horizonte. A última vez que o partido ocupou a cadeira foi com Eduardo Azeredo em 1990.

Vislumbrando essa possibilidade, a suplência do Senado tornou-se ainda mais cobiçada. No momento, o nome mais cotado é do deputado federal Alexandre Silveira (PSD). Com isso, o PSDB garantiria o apoio do PSD, legenda que conta com a quarta maior fatia de distribuição do tempo de televisão do país.

“Tentar voltar à prefeitura é um desejo do PSDB. Mesmo que sejam previsões e vontades para 2016, a ideia ganha muita força tendo em vista que o próprio Anastasia já mostrou maior interesse pelo Executivo do que pelo Legislativo”, destaca uma fonte.

O presidente do PSDB em Minas, deputado federal Marcus Pestana, não negou a ideia. “Anastasia é qualificado para ocupar a prefeitura de Belo Horizonte. Na verdade ele é qualificado para ocupar qualquer cargo público, seja Senado, governo até presidente da República”, disse Pestana.

Sobre Alexandre Silveira ocupar a suplência, o dirigente informou que seu nome é um dos mais fortes no momento. “Essa é uma hipótese forte. Tudo vai depender de todo o entendimento com o PSD”, admite.

Apesar disso, Pestana citou uma lista de outros nomes que podem compor a chapa com o candidato ao Senado. De acordo com ele, têm “vocação majoritária”: Lael Varella e Carlos Melles do DEM; Marcos Montes, Alexandre Silveira e Jaime Martins do PSD; Alexandre Kalil e Júlio Delgado do PSB; Clésio Andrade e Leonardo Quintão do PMDB; Dinis Pinheiro e Adelmo Leão do PP.

“Essa definição vai sair da negociação de um conjunto de forças que reúne mais de 15 partidos e pode repetir 2006 e 2010 quando foi decidido faltando 24 horas. A prioridade é decidir o candidato ao governo”.

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