Para migrar à faixa FM, as rádios AM vão ter que trocar seus sistemas de transmissão de sinal, que inclui transmissores, antenas e equipamentos auxiliares. O investimento médio previsto é de cerca de R$ 85 mil para cada emissora. O governo deve oferecer financiamento ao setor.
A troca dos equipamentos é necessária porque as rádios AM funcionam em uma frequência de 525 KHz, no início do espectro, enquanto as rádios FM operam em 88 MHz. As ondas de rádio emitidas pelos transmissores AM são consideradas de tamanho médio, com alcance maior que os de FM, que têm ondas curtas. Portanto, a diferença técnica entre uma e outra está na propagação dessas ondas.
Frequências como as da rádio AM estão mais sujeitas a sofrerem interferência de equipamentos e sons, como eletrodomésticos, fábricas, linhas de transmissão e até o barulho produzido por veículos. Por isso o sinal dessas emissoras tem uma qualidade inferior à das FM.
WILL NUNES:
A migração do rádio AM para o FM atingirá em cheio as rádios comunitárias que diante do áudio melhor alcançava uma audiência maior entre as emissoras em AM.
Agora com a mudança o Rádio AM atingirá uma abrangência maior e um público com certeza aumentará.
Claro que não basta apenas melhorar o áudio é, fundamental ter uma programação atraente e dinâmica, já que muitas emissoras ainda mantém uma linha de comunicação totalmente ultrapassada.
Nossos votos que a Rádio Montanheza-AM consiga o mais rápido possível fazer essa migração. Com certeza isso fará a emissora dá um importante salto de qualidade atingindo novos ouvintes e consolidando sua marca como importante veiculo de comunicação da região.
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