sexta-feira, 5 de julho de 2013

AÉCIO DEFENDE CPI, DESDE QUE NÃO SEJA EM MINAS

No manifesto divulgado após o discurso da presidente Dilma Rousseff, do 24 de junho, líderes da oposição sugeriram a instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os gastos com a Copa de 2014, além de uma auditoria nas despesas investidas pelo Executivo no Mundial de futebol.

Intitulado de "Os Brasileiros Querem um Brasil Diferente", o texto foi assinado pelos presidentes do PSDB, Aécio Neves, da MD, Roberto Freire, e do DEM, José Agripino.

Mas quando se trata das contas de Minas Gerais, o discurso é outro, segundo informações de Mônica Bergamo, da Folha:

FAÇA O QUE EU DIGO

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) é duro quando se trata das obras da Copa 2014 e propõe até CPI em Brasília para investigá-las. Em Minas Gerais, no entanto, a história é outra. Lá, são os deputados da oposição que querem examinar a parceria que o governo tucano fez para a reforma do estádio do Mineirão. Até agora, em vão. O grupo de apoio ao senador e a seu sucessor, o governador Antonio Anastasia, não deixa a ideia vingar.

QUINTAL

O deputado Paulo Guedes (PT-MG), líder da oposição a Anastasia, afirma que "o grupo do Aécio não deixa ter CPI em Minas". Até ontem, ele já tinha coletado 22 das 26 assinaturas necessárias para investigar supostas "irregularidades nas licitações e custos" do Mineirão. A obra custou R$ 695 milhões. Guedes diz: "Quem não assinar vai ter que se explicar".

QUINTAL 2

Já o líder do maioria, Gustavo Valadares (PSD), nega que o governo mineiro faça pressão contra a criação de comissões. "O que nós não deixamos é que, de forma irresponsável, se criem CPIs apenas para desestabilizar um governo que vem dando certo", afirma. Já contra o governo Dilma Rousseff, Valadares acha que a investigação é válida. "As obras de mobilidade e infraestrutura estão todas atrasadas.

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