A Polícia Civil de Minas Gerais entrou em greve. Os policiais mineiros reivindicam a revisão da Lei Orgânica da corporação, que estabelece o plano de carreira e a estruturação da categoria.
Em cartilha divulgada para a categoria, o Sindicato dos Servidores da Polícia do Estado de Minas Gerais (Sindpol-MG) determinou que o atendimento mínimo seja adotado, e que somente os procedimentos de flagrante e Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs) sejam feitos.
Inquéritos policiais por portaria e diligências preliminares não serão instaurados, e ocorrências policias não serão despachadas. Também não serão feitas oitivas, intimidações, acareações, reconhecimentos e investigações.
De acordo com o presidente do sindicato, Denilson Martins, a Polícia Civil, que atualmente tem cerca de 10 mil policiais, precisaria de um aumento de efetivo para 18.700 homens. “Atualmente a Polícia Civil custa R$ 900 milhões (por ano). As demandas iriam custar um aumento de apenas 12% desse montante”, afirmou Martins.
Após o ato realizado nesta segunda-feira, representantes dos policiais foram recebidos pelo governo. Na reunião, ficou acertada a contratação de investigadores, através de concurso público. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz, e pelo chefe da Polícia Civil, Cylton Brandão.
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