Próximos de completar 100 dias à frente das prefeituras, gestores de cidades mineiras ainda não conseguiram resolver os principais gargalos
encontrados ao tomar posse. Em balanço sobre as dificuldades enfrentadas
até agora e o que já foi feito para tirar do papel algumas promessas de
campanha, os prefeitos apontam o abandono no sistema de saúde como um
dos obstáculos nos três primeiros meses de governo, mas citam
principalmente as dívidas deixadas pelos antecessores como fator que
impede novos investimentos e dificultam que planejamentos traçados para
os próximos quatro anos sejam colocados em prática.
Para fazer frente aos problemas financeiros, o prefeito de Montes Claros por exemplo se viu obrigado a
adotar uma série de medidas, algumas delas nada populares. “Quando
assumimos, a prefeitura estava endividada e inchada, com excesso de
funcionários, que se encontravam desmotivados”, afirma Ruy Muniz. Uma das
principais decisões tomadas ao assumir foi a redução da folha de
pagamento. “A prefeitura estava com quase 12 mil funcionários. Com os
cortes que fizemos, agora está com 7.350 servidores. Conseguimos reduzir
a folha, de R$ 18 milhões para R$ 10,5 milhões”.
WILL NUNES: quem não tomou medidas impopulares agora, se prepare para lá na frente enfrentar a rejeição num momento crítico que antecede a próxima eleição. Já que ao contrário do prefeito de Montes Claros muitos prefereiram inchar a máquina e atender aos companheiros, esquecendo de olhar a maioria da população que deseja mais do que emprego: saúde, educação,social,asfalto, etc...
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