terça-feira, 3 de dezembro de 2013

SUCESSÃO EM MINAS: PT E PMDB MUITO PRÓXIMOS

No entendimento dos petistas, a demonstração dada pelo PMDB de Minas de que a legenda pretende lançar um candidato é apenas “estratégia” de alguns caciques para evitar concorrência pelas vagas de vice e para o Senado.
Não por acaso, na semana passada, o recém-eleito presidente do PT de Belo Horizonte, deputado Miguel Corrêa – aliado de primeira hora do ministro e pré-candidato ao governo Fernando Pimentel –, se reuniu, em Brasília, com o senador Clésio Andrade e com o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, ambos do PMDB, para discutir a aliança no Estado. Outros encontros para tratar da costura já foram encaminhadas pelo presidente do PT de Minas, Reginaldo Lopes, e pelo dirigente eleito, Odair Cunha.
Segundo um parlamentar do PT mineiro que preferiu o anonimato, as declarações dando como certa uma candidatura peemedebista “fazem parte do jogo político”. “Está bem consolidada a aliança em Minas. O partido não abriria mão de forma alguma do apoio do PMDB, tanto que os peemedebistas já sabem que terão a vaga de vice-governador e a candidatura ao Senado”, argumentou.
Entre os petistas, é consenso que Clésio tem mantido sua posição de pré-candidato para fincar território. “Se ele se afastar, garante espaço para o Josué Gomes (filho do ex-vice-presidente José Alencar) e fica sem nada. Ele e o Antônio Andrade querem garantir seus nomes na composição com o PT”, declarou outro petista.
O presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp, deixou o encontro com Lula e Dilma dizendo que a questão em Minas está “encaminhada”. O que, na interpretação de peemedebistas, não significa a candidatura própria. “Não tem nada fechado. As conversas estão acontecendo”, disse o deputado Mauro Lopes.
fonte: otempo

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