sexta-feira, 23 de agosto de 2013

PATOS DE MINAS-MG: MANIFESTAÇÕES A FAVOR DA UFU

Diante do impasse na escolha do terreno para a construção do campus da UFU, a alternativa foi apelar para a manifestação. Os estudantes da Universidade Federal de Uberlândia saíram pelo centro de Patos de Minas para que seja escolhida uma área para a construção do campus na cidade, já que a obra foi embargada pela justiça federal e não tem data para a decisão. Uma comissão também foi até o plenário da Câmara Municipal pedir a solução do problema.
 
Com faixa, apitos e cantos, os manifestantes saíram em direção à Rua José de Santana e pararam em frente à Câmara Municipal, onde ocorria uma sessão legislativa na tarde desta quinta-feira (22). Max Ziller, do Diretório Central dos Estudantes da cidade de Uberlândia, coordenou as ações. Ele pediu para os estudantes se sentarem e explicou a todos que pararam no local os motivos da manifestação. Sem partido, ele mostrou a importância da universidade para a cidade.
 
Uma comissão de estudantes também subiu até a Câmara Municipal para pedir o apoio dos vereadores. Enquanto isso, os cerca de 200 universitários saíram pelas principais ruas do centro da cidade. Eles foram até a Major Gote onde o trânsito teve que ser interrompido e pararam no coração da cidade, Rua Olegário Maciel. Durante a parada, voltaram a implorar pelo campus e cobraram das autoridades.
 
E o manifesto não parou por aí. Eles foram mais uma vez para a porta da Câmara Municipal com seus apitos, cartazes e cantos. Policiais Federais que vieram de Uberlândia se uniram à Polícia Militar para conter qualquer tipo de incidente, mas tudo ocorreu na maior tranquilidade. A vontade dos manifestantes era mesmo por um motivo justo e voltaram a contornar o quarteirão para deixar bem clara a importância da universidade na cidade.
 
Depois de conversar com os vereadores, a comissão de estudantes desceu e revelou o posicionamento que tiveram. Os manifestantes disseram que a Câmara Municipal apoia a construção do campus e que vai elaborar um processo de chamamento público para que os interessados que quiserem doar um terreno possam fazer a doação. Mas ressaltaram: "o chamamento público só dará certo se administração municipal for favorável".
 
Este processo vai correr juntamente com o procedimento do terreno na Escola Agrícola e com o processo judicial que embargou a construção do campus na região dos 30 Paus. A intenção é acelerar o processo para que seja construído o campus mais rápido. Os estudantes mostraram o quanto está sendo prejudicado o aprendizado e esperam que as autoridades resolvam a situação de forma mais rápida.

Autor: Farley Rocha

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