O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, se manifestou
publicamente mais de uma vez para garantir que não seria o candidato do
PT ao governo de São Paulo em 2014 (relembre).
E sua opção por permanecer no governo federal vai ficando cada vez mais
clara. Apontado como futuro coordenador da campanha à reeleição da
presidente Dilma Rousseff, Mercadante já reforçou a articulação política do governo, como relata coluna de João Bosco Rabello, no Estadão.
Mercadante participou das tratativas para o presidente em exercício
do PTB, Benito Gama, assumir a vice-presidência de governo do Banco do
Brasil. Com o acordo, o PTB formaliza o apoio ao governo Dilma, o que,
teoricamente, afasta o risco de aliança com o governador de Pernambuco,
Eduardo Campos (PSB), potencial adversário da presidente em 2014.
"As negociações para que o PTB tenha assento no governo Dilma
Rousseff já têm as digitais do ministro da Educação, Aloísio Mercadante,
que passou a reforçar a articulação política do governo, formalmente
exercida pela dupla de ministras Ideli Salvatti, titular do cargo, e
Gleisi Hoffmann, da Casa Civil", comenta Rabello. O ministro da
Educação, aliás, é o mais cotado para assumir a Casa Civil se a a
ministra Gleisi for de fato disputar o governo do Paraná em 2014.
Segundo o colunista, o PTB cobiçava um ministério, mas ficou acordado
que a sigla poderá ganhar uma pasta somente em eventual segundo mandato
de Dilma. A negociação deve garantir à presidente o tempo de televisão
do partido para a campanha de 2014. Em 2010, esse espaço foi do PSDB,
que o utilizou para a campanha derrotada de José Serra à presidência.
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