Antes mesmo de ser rezada a missa de sétimo dia pela morte de Roberto Civita, que presidiu o Grupo Abril, a empresa iniciou, às 16 horas desta sexta-feira 7, talvez o maior e mais duro corte de funcionários, extinção de títulos e enxugamento de despesas de sua história, informa o Portal Imprensa. Sob a presidência de Giancarlo Civita, as medidas duras que seu pai não queria tomar começaram a ser executadas em relação a uma série de diretores de núcleos da organização, entre eles Claudio Ferreira, responsável por vários anos pela área comercial da revista Veja.
Dos 52 títulos de revistas da Abril, pelo menos 10 deverão ser extintos. O processo de cortes deve prosseguir na próxima semana. Rumores dão conta da necessidade de redução de R$ 100 milhões em despesas anuais, o que implicaria numa redução de cerca de 10% do quadro funcional. Isso representaria cerca de mil demissões.
No início da noite desta sexta-feira, o Grupo Abril anunciou a reestruturação administrativa, que inclui a demissão de pelo menos 7 executivos da companhia, citando a "busca de melhores resultados". Segundo a Abril, a nova estrutura representa uma evolução dos esforços da empresa para "manter-se líder no setor brasileiro de mídia impressa e ampliar sua relevância no mundo de conteúdos digitais".
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