A 21ª assinatura em apoio à criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a reforma do estádio Mineirão foi obtida, ontem, na Assembleia Legislativa de Minas. A instalação do grupo de investigação – que precisa da adesão de 26 deputados para ser oficializado – tem sido uma das principais bandeiras da oposição na Casa.
Entre os pontos suspeitos destacados pelos parlamentares está a contratação do escritório Gustavo Penna Arquitetos & Associados, com dispensa de licitação, para a elaboração do projeto básico da reforma, além do custo total da obra e as alterações feitas pelo consórcio Minas Arena no projeto inicial.
“A CPI quer apurar diversos pontos, principalmente o que diz respeito às obras”, critica o deputado Sávio Souza Cruz (PMDB). “Não entendemos como o contrato entre o Estado e a Minas Arena garantiu um lucro de quase R$ 4 milhões para as empresas do consórcio. Não existe motivo para prestarem serviço de qualidade, já que o lucro mensal deles está garantido”, completou.
O requerimento para abertura da CPI tem rodado os gabinetes da Assembleia. Os deputados utilizam como argumentos relatórios do Tribunal de Contas do Estado e decisão da Justiça mineira que bloqueou, no ano passado, os bens dos responsáveis pelas obras do Mineirão.
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