quarta-feira, 20 de março de 2013

NEWTON CARDOSO: PMDB TERÁ CANDIDATURA PRÓPRIA AO GOVERNO DE MINAS

Parte da bancada do PMDB de Minas promete enfrentar a direção nacional do partido caso haja uma pressão para que a sigla abra mão de lançar um candidato próprio ao governo do Estado, em 2014. Ontem, o ex-governador de Minas, deputado federal Newton Cardoso (PMDB), garantiu que não existe a possibilidade de a legenda apoiar o PT na eleição do ano que vem. A declaração é uma resposta à especulação sobre uma provável aliança entre os dois partidos, uma vez que o presidente do PMDB de Minas foi nomeado ministro da Agricultura.

"O PMDB está unido em relação a lançar um nome. Tenho certeza de que o partido não vai abrir mão disso", assegurou o deputado.

O ex-governador explica que, antes da posse do novo ministro da Agricultura, Antônio Andrade (PMDB), na última segunda-feira, líderes do partido em Minas se reuniram e discutiram o cenário para 2014.
"É preciso entender que o fato de a presidente Dilma Rousseff ter contemplado o PMDB com um ministério não muda a situação de Minas. Nós aceitamos a vaga como um sinal de apoio a Dilma, não ao PT", ressaltou Newton.

Newton e o vice- presidente estadual da sigla, Saraiva Felipe, têm defendido a candidatura do senador Clésio Andrade (PMDB) ao governo de Minas, em uma eventual disputa com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel (PT).

Em 2010, Newton também se posicionou contrário à possibilidade de o PMDB desistir de lançar o ex-ministro Hélio Costa ao pleito e apoiar um petista. Na época, ele ameaçou, inclusive, se lançar ao governo, situação que, segundo ele, não será necessária dessa vez. "Já temos um nome. Não tem porque me lançar."

Ontem, Hélio Costa também deixou claro que apoia Clésio. "Ele é o candidato a governador do PMDB. O PT de Pimentel será tratado da mesma forma com a qual tratou a candidatura do PMDB em 2010", escreveu no Twitter.

Negativa. Clésio descartou, ontem, a possibilidade de desistir da disputa pelo governo de Minas e se lançar ao Senado, como mostrou ontem O TEMPO. "Não tem como o PMDB se subordinar ao PT. A indicação de Antônio Andrade para a Agricultura não muda em nada o cenário em Minas, e o PMDB só vê a possibilidade de uma candidatura a governador", ressaltou.

O peemedebista admitiu que há pressão do PT por uma aliança. "Essas pressões são pontuais e naturais."

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