domingo, 24 de junho de 2012

MARCOS COIMBRA: LULA E MALUF

O recente encontro de Lula e Paulo Maluf, que sacramentou a aliança do PT com o PP na eleição de São Paulo, provocou dois tipos de indignação: uma autêntica e outra postiça.

Isso, é claro, no mundinho dos profissionais da política e na parcela “politicamente ativa” da sociedade. Juntos, os dois segmentos representam algo perto de 20% da população - se tanto.

Para os restantes - ou seja, para 80% dos eleitores da cidade - deve ter sido um fato de importância secundária.

Daqueles suficientemente relevantes para que sejam notados, mas que logo perdem significado - ou são esquecidos.

Quem vê a política com interesse pequeno ou só a percebe na hora em que é obrigado a votar nem registra essas movimentações. Alguém se lembra, por exemplo, qual foi o candidato que recebeu o apoio de Maluf na última eleição presidencial?

(Para os que não se recordam: José Serra. Sem que isso lhe causasse qualquer embaraço ou deflagrasse reações indignadas).

Muitos militantes petistas ficaram chocados. Afinal, Maluf é um dos símbolos de tudo de que discordam e um adversário histórico da esquerda.

Vê-lo ao lado de Lula - com Fernando Haddad ao centro - na célebre foto do evento, deve tê-los deixado genuinamente indignado. É provável que tenham se perguntado se Haddad precisava disso. E se preocupado com o desgaste que poderia trazer.

Para o PT, a pergunta relevante é o tamanho do prejuízo implícito no benefício que a foto traduz. Pois ela tem um significado inegavelmente positivo: que Haddad terá mais tempo de televisão.

É elevado o risco de perder votos na militância petista e entre eleitores progressistas? Será grande a proporção afugentada pela foto? E para onde iriam?

Leia a íntegra em Lula com Maluf

Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi

3 comentários:

  1. Parte 3:Na lógica político-matemática-estatística dos especialistas em coligações partidárias, a somatória de votos por partidos é levada em conta nas coligações, porque entre outras vantagens da própria quantidade de votos em si, como tempo de rádio e tv que é obrigatoriamente correlacionado, depois saem como caça-talentos em busca de candidatos com currais eleitorais independentes seguros e à até surpresas como Éneas e Tiririca. Com a mínima segurança de acertos para todos.
    Além de um risco velado, estarem sujeitos, à pequenas ou grandes fraudes eletrônicas em nosso sistema de votação eletrônica que as autoridades estão virando as costas para o problema ou investigando muito discretamente.
    Este é o caminho natural das pedras das coligações partidárias, um plágio em outras palavras do artigo do Marcos Coimbra aqui comentado.
    Mas há algo de misterioso, um tanto sobrenatural, algo que nos chama, não a todos porque a maioria é pré-fabricada pelo sistema do homem mesmo. E que as vezes acontece e por mais que forcem o jogo dentro da lógica e estatística da matemática junto ao esforço da grande mídia de formação de opinião da grande massa, perdem o jogo. Hoje em dia, na maioria das vezes. Por que? É senhores marqueteiros políticos e políticos estrategistas que usam estatísticas e a força da grande mídia para tudo. Respondam. Por que ocorrem estes fenômenos? O que em uma corrida de cavalo o vencedor com menor probabilidade para tanto o chamam de azarão. Diferentemente do jogo político, onde nas montagens das coligações estruturam os candidatos à certa altura com probabilidades-estatísticas tão próximas que o resultado é imprevisível. Com diferença tão pequena de votos que só se sabe quando somam os derradeiros mil votos de as vezes centenas de milhões deles.
    Agora respondo, sobre aqueles que nem percebe o que se passa à sua volta politicamente, os 80% do Marcos Coimbra. Continuam 80%, mas diferentes, subconscientemente diferentes porque se tornaram capazes de distinguir o que não eram, um tanto ainda a melhorar, mas vem crescendo, esse discernimento. Distinguem como disse antes, subconscientemente, a verdadeira liderança de uma pré-fabricada pela grande mídia junto à sua parafernália de cálculos estatísticos e o esforço quase sobre-humano para influenciar as massas.
    Fenômeno este, do subconsciente, irreversível, o homem evoluiu para um outro estágio que só cientistas para nos explicarem, à quem tenha paciência de ouvi-los.
    Por isso vem surgindo lideranças especiais, subconscientemente, reconhecidas como verdadeiras. E já que em comentário anterior uma delas foi citada, uso-a como exemplo para este comentário, a querida Manuela Dávila.
    José da Mota

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  2. Parte 2:Sendo Manuela Dávila o projeto de futuro do Brasil, suas disputas em Porto Alegre fazem parte de uma preparação natural de quem vem assumir responsabilidades a nível nacional o mais breve que a sua idade permita.
    vou deixar um comentário feito sobre o apoio do PC do B ao PT de São Paulo, mudando-o para os personagens certos, para que o leitor tenha noção do que estou falando:
    Agora sim eu posso dizer com segurança e certeza:
    “O Galo Cantou Canto Certo”
    E só agora fui saber que o certo deste canto era; para São Paulo
    caminhar de mãos dadas com Manuela Dávia, Renato Rabelo, Haddad, Tarso Genro, PC do B e PT.
    A falta de preconceito e farsas, apoiou Hadadd, e se chama Renato Rabelo. Botando a prova todos os seus anos de luta pelo bem do Brasil. Ao lado da maior liderança política jovem que surgiu nos últimos anos no país, Manuela Dávila, com certeza em carreira breve e mulher já na idade exigida, possivelmente ven ser nossa presidenta da República.
    Porto Alegre ao elege-la, Manuela Dávila, prefeita, dará-lhe a oportunidade de mostrar aos brasileiros toda a sua capacidade de governar, inclusive a nação na hora certa politicamente.
    E o que um dia em vários Blogs foi comentado por mim exageradamente emocionado para a aliança Haddad e Erundina, descubro que foi puro engano, do que entendi sobre “O Canto Certo que O Galo Cantou”.
    Então repito tudo o de bom que descrevi, substituindo os personagens errados pelos certos, obedecendo ao canto do galo.
    “O Galo Cantou Canto Certo”
    São Paulo forma a mais genial e eclética aliança política que sequer o maior dos gênios do marketing político poderia imaginar.
    O que naturalmente levará à vitoria da disputa eleitoral mais cobiçada do país, a prefeitura de São Paulo. São tantos acertos políticos, da prefeitura de São Paulo à Prefeitura de Porto Alegre, governo federal, à até a Presidente Dilma. De onde naturalmente gerará maior aproximação, melhor administração e mais projetos para os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul. Agora sim, é de se admirar e repetir para acreditar, estratégia política racionalmente inimaginável, um golpe de sorte, dar a vitória da disputa pela prefeitura de São Paulo, mudando todo o quadro político nacional.
    Como se projeto planejado em universidades como Federal de Juiz de Fora, UFRJ ou UFRS, mas por político conhecedor de nossas mazelas. P.S. Dividido em partes. Como se fosse uma tese de doutorado, PHD, com o título, “Passo a passo para mudar a política brasileira de mãos para sempre” ou “Os novos rumos do Brasil” ou mais brilhante ainda;
    “Brasil acordado em solo esplendido”, ousando um pouco mais, “Brasil acordado em solo esplendido com Manuela Dávila futura presidente”.
    Como para o PT no início das negociações para a campanha eleitoral de São Paulo perder o apoio de Kassab foi considerado uma derrota fatal. A surpresa da chegada da surpreendente Manuela Dávila (PC do B, do gigante Renato Rabelo (PC do B) e do próprio PC do B na aliança com Haddad foi sensacional.
    E ainda como a cereja do bolo ganharam o apoio do cobiçado, e também ápto líder à assumir a presidência do Brasil, Tarso Genro, como padrinho e costurador político de uma aliança PT PC do B para Porto Alegre.
    Paro por aqui, porque sobre este tema há muito o que conjecturar. Em outra oportunidade volto à ele com prazer, e haverá, um tanto bom. E diferentemente da primeira vez, verdadeiro, verdadeiramente compromissada a coligação aqui anunciada.
    Continuando o comentário anterior… Sobre a resposta para a pergunta que deixei em aberto para o seguinte parágrafo:

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  3. Parte 1:Comentário escrito originalmente para um outro artigo do Marcos Coimbra da Carta Capital, no Blog Maria Frô. Cabe em todos tratam de análise política, porque quando não há algo de psico-especial, sobrenatural, é estatístico.
    É sobre artigo do Marcos Coimbra o título “Lula com Maluf”.
    Na lógica político-matemática-estatística dos especialistas em coligações partidárias, a somatória de votos por partidos é levada em conta nas coligações, porque entre outras vantagens da própria quantidade de votos em si, como tempo de rádio e tv que é obrigatoriamente correlacionado, depois saem como caça-talentos em busca de candidatos com currais eleitorais independentes seguros e à até surpresas como Éneas e Tiririca. Com a mínima segurança de acertos para todos.
    Além de um risco velado, estarem sujeitos, à pequenas ou grandes fraudes eletrônicas em nosso sistema de votação eletrônica que as autoridades estão virando as costas para o problema ou investigando muito discretamente.
    Este é o caminho natural das pedras das coligações partidárias, um plágio em outras palavras do artigo do Marcos Coimbra aqui comentado.
    Mas há algo de misterioso, um tanto sobrenatural, algo que nos chama, não a todos porque a maioria é pré-fabricada pelo sistema do homem mesmo. E que as vezes acontece e por mais que forcem o jogo dentro da lógica e estatística da matemática junto ao esforço da grande mídia de formação de opinião da grande massa, perdem o jogo. Hoje em dia, na maioria das vezes. Por que? Talvez eu responda no final do meu comentário, que agora passo a descreve-lo, o antigo, inspirado pela emoção, logo abaixo:
    Mas como a política é uma caixinha de surpresas, abre-se uma nova esperança para São Paulo, com sustância e qualidade em um nova aliança do PT com o apoio de lideranças dignas de admiração e respeito de todos nós. Como Rabelo, Manuela Dávila e Tarso Genro se aliando à Lula.

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