terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

BRASÍLIA-DF: BOMBA NO DISTRITO FEDERAL

Durante todo o fim de semana, só se falou de um assunto nas rodas políticas de Brasília: a reportagem de capa de Veja, que revela que a lobista Cristiana Araújo, funcionária do policial convertido em chantagista Durval Barbosa, manteve relações próximas e perigosas demais com dois figurões do PT: José Antônio Dias Toffoli, ex-advogado-geral da União e ministro do Supremo Tribunal Federal, e Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República. De acordo com a reportagem, Cristina tinha um caso extraconjugal com Toffoli e levou a ele as fitas gravadas por Durval Barbosa – entre elas, a cena em que Arruda aparece recebendo R$ 50 mil. A partir desta e de outras fitas, a Polícia Federal montou a Operação Caixa de Pandora, que fez com que Arruda passasse uma temporada na Papuda, maior presídio do Distrito Federal, e ajudou a cunhar a expressão “mensalão do DEM”. Arruda, que tinha aprovação próxima a 80%, perdeu o mandato e seu vice, Paulo Octavio, também renunciou. Passados quase dois anos e meio, o Ministério Público do Distrito Federal ainda não apresentou sequer uma denúncia sobre o caso.

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