Mortes prematuras, assassinatos, acidentes, doenças e suicídios. Não tinha fim a esperança de milhares de pessoas que perderam entes queridos e que, através da escrita desconcertante e assertiva de Chico Xavier, ansiavam por receber notícias do lado de lá. Nascido há exatos 100 anos em Pedro Leopoldo (MG), o maior médium brasileiro escreveu milhares de cartas consoladoras, como era chamada a psicografia. Mas o mais surpreendente é que até mesmo católicos praticantes se rendiam à escrita mediúnica. E a todos impressionava as mensagens com informações peculiares, inusitadas e pessoais sobre os encarnados, como se os espíritos quisessem dar prova irrefutável que pudesse dirimir qualquer desconfiança sobre os autores das mesmas.
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