Serra entende que quanto mais cedo ser oficializada sua candidatura, mais cedo colocará a cara para apanhar do governo. E, como todo mundo sabe, ele tem uma saída segura pela lateral, se ficar configurado um cenário de grande crescimento de Dilma nos próximos meses: a reeleição ao governo de São Paulo, para desespero de Geraldo Alckmin.
Com esta lógica, Serra pretendia esticar a corda da definição até março. Mas Aécio cansou e, surpreendendo a todos, nem esperou a troca de presentes de amigo secreto na sede do governo mineiro para anunciar sua “desistência”.
Agora, ele aguarda. Serra não oficializou, nem vai oficializar tão cedo sua candidatura e até saudou a decisão de Aécio. Mas, daqui pra frente, as pesquisas de opinião só terão seu nome pela oposição. O noticiário ficará mais atento aos seus passos. E o governo vai partir mais duro para o confronto.
E se Serra desistir diante de um crescimento incontrolável de Dilma? Aécio será chamado para o “sacrifício” e sairá dele, na pior das hipóteses, como o tucano mais forte do Brasil. Pronto para novos voos, que sua juventude permite. Ou seja, em qualquer cenário, o futuro político do governador mineiro está garantido.
Will, seu comentário está em conformidade com minha linha de pensamento, lembra do que comentei anteriormente, repito: "Aécio é o único brasileiro, hoje, capaz de fazer sombra no candidato ou candidata de lula em 2010 para Presidente da República" - Sem Aécio a eleição presidencial não terá graça, o governo lula leva fácil.
ResponderExcluir