Com as contas no vermelho, o prefeito de Belo Oriente, no Vale do Rio
Doce, Pietro Chaves (PDT), optou por uma atitude drástica para
equilibrar a receita municipal: exonerar 350 servidores comissionados.
Somente nesta semana, 50 servidores tiveram que deixar seus cargos na
prefeitura da cidade, de 25 mil habitantes. O processo começou no
primeiro semestre do ano, quando os outros 300 funcionários de carreira
deixaram suas funções.
Segundo Chaves, as exonerações foram necessárias para adequar a
prefeitura à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que limita o gasto
máximo de 54% da arrecadação da cidade com pagamento de pessoal.
WILL NUNES:
Isso é o que está ocorrendo na grande maioria das prefeituras. Para atender promessas de emprego durante a campanha, prefeitos enchem as prefeituras de contratados que depois são obrigados a demitir.
A falta de gestão pública e de planejamento estrangulam a capacidade financeira do município, causando estragos administrativos e políticos. A situação é tão grave que em muitas cidades, o povo já clama pelo o nome do antecessor.
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