segunda-feira, 6 de junho de 2016

LAVA JATO: A VIDA DE AÉCIO NEVES VAI SE COMPLICANDO


O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes determinou a abertura do segundo inquérito contra o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), sob acusação de ter atuado para fraudar dados do Banco Rural com o objetivo de esconder o mensalão mineiro.

Além de Aécio, também se tornam alvos do inquérito o seu vice governador da época, Clésio Andrade (PMDB-MG), atualmente réu no mensalão tucano, e o prefeito do Rio Eduardo Paes (PMDB), à época secretário geral do PSDB.

Alvo do pedido de inquérito, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) foi excluído da investigação por Gilmar Mendes, por entender que não havia elementos suficientes contra ele.

O inquérito tem como base a delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), à época presidente da CPI dos Correios, que investigou o mensalão.

Delcídio disse que foram requisitados dados do Banco Rural e que Aécio atrasou o envio dos dados à CPI para apagar informações comprometedoras do período tucano.

"A maquiagem consistiria em apagar dados bancários comprometedores que envolviam Aécio Neves, Clésio Andrade, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Marcos Valerio e companhia", afirmou Delcídio.

É o segundo inquérito aberto contra Aécio Neves em decorrência da Operação Lava Jato, mas os fatos foram redistribuídos para o ministro Gilmar Mendes porque o relator da Lava Jato, Teori Zavascki, entendeu que não havia conexão com a Petrobras.

Em outra investigação contra Aécio, as suspeitas são do recebimento de propina de Furnas, também com base na delação de Delcídio.

REFLETIR

IMPEACHMENT DA DILMA: ANASTASIA RECUA


Relator na comissão do impeachment no Senado, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) rejeitou a proposta que havia sido apresentada pela senadora Simone Tebet (PMDB-MS) para reduzir para 5 dias o prazo para as alegações finais no processo; Simone já anunciou que não irá recorrer da rejeição; julgamento volta então ao prazo anterior: o relatório será votado no dia 2 de agosto e o julgamento final até o dia 16 de agosto em plenário, durante as Olimpíadas, que começam no dia 5 do mesmo mês; Raimundo Lira (PMDB-PB), presidente da comissão, disse que "reflexão filosófica" o levou a manter os prazos da defesa e da acusação; Michel Temer sofre derrota com a negativa ao aceleramento do impeachment

CERVERÓ ENTREGA O TUCANO FERNANDO HENRIQUE

cervero agora
Em depoimento na delação premiada, o ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró afirmou que houve o pagamento de cerca de R$ 564,1 milhões em propina desde 2002, envolvendo negócios da estatal e da BR Distribuidora, uma de suas subsidiárias. Cerveró cita o nome de 11 políticos como beneficiários dos desvios. O valor, no entanto, pode ser ainda maior. As informações são do jornal O Globo.
A aquisição pela Petrobras da empresa petrolífera argentina Pérez Companc, em 2002, soma o maior valor, US$ 100 milhões (cerca de R$ 354 milhões) em propina a integrantes do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), segundo Cerveró.

TEMER E SEUS MINISTROS ENVOLVIDOS NA LAVA JATO

Em reunião na manhã desta segunda-feira, o presidente interino Michel Temer decidiu manter no governo os três nomes do alto escalão que foram envolvidos em denúncias nos últimos dias: Eduardo Alves (ministro do Turismo), o advogado geral da União Fábio Osório e Fátima Pelaes (secretária de Mulheres). A informação foi divulgada pelo site do jornal "O Globo" no início da tarde desta segunda-feira (6).
Citado em matéria do jornal “Folha de S.Paulo” desta segunda como beneficiário de recursos desviados da Lava Jato, o ministro Henrique Eduardo Alves permanecerá no comando do Turismo. Segundo o jornal carioca, Michel Temer avaliou que as informações publicadas são "antigas".
Já Fátima Pelaes está sendo investigada por desvio de recursos de emendas parlamentares no âmbito da “Operação Voucher”, mas Temer se baseou em análise da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que apontou que ela não tem problemas legais que a impeçam de atuar na pasta.
Michel Temer estava incomodado com a atuação do advogado-Geral da União, Fábio Medina Osório, mas decidiu apenas conversar com ele e mantê-lo no cargo, segundo "O Globo".

MONTES CLAROS: SUCESSÃO MUNICIPAL

Sem Ruy Muniz no jogo político de Montes Claros, a sucessão municipal caminha para a estaca zero, logo agora que a eleição se aproxima.

Próximo mês, é julho, mês de convenção. Data para oficializar os nomes que irão disputar cadeiras no legislativo e a cadeira do executivo. Caso Ruy consiga viabilizar seu nome, precisa apenas colocar a campanha na rua.

Caso contrário o processo toma novos rumos e vira uma incógnita, aonde tudo pode acontecer. Inclusive as candidaturas de José Vicente a prefeito e de outros ex-prefeitos: Jairo Ataide e Athos Avelino.


CADÊ AS PEQUISAS?

Cadê as pesquisas do IBOPE e da FOLHA sobre o atual momento que vive o país.Antes, ainda no governo de Dilma principalmente durante o auge da crise, era comum pesquisas avaliarem o governo. Agora? Bom! Agora?Parece não vem o caso!

VEM BOMBA AI!

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Uma nota publicada neste domingo pelo jornalista Elio Gaspari informa que, em agosto, a Lava Jato explodirá caciques do PMDB e do PSDB, partidos que se associaram para promover o impeachment da presidente Dilma Rousseff; isso explica a pressa do presidente interino Michel Temer e do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), relator da comissão de impeachment no Senado, para acelerar a deposição definitiva da presidente Dilma Rousseff, encurtando os prazos para a defesa; manobra, no entanto, esbarra no rito definido pelo Supremo Tribunal Federal e na posição do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

O que explica a pressa do governo provisório e do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), para atropelar o rito definido pelo Supremo Tribunal Federal, encurtando o prazo para defesa da presidente afastada Dilma Rousseff?
Oficialmente, a explicação é a necessidade de permitir que o País possa andar e implementar medidas de ajuste – a equipe de Michel Temer parece convencida a adotar medidas mais duras, como reformas trabalhista e previdenciária, apenas após a interinidade.
No entanto, uma nota publicada neste domingo pelo jornalista Elio Gaspari fornece outra explicação. Ele informa que, em agosto, a Lava Jato explodirá caciques do PMDB e do PSDB, partidos que se associaram para promover o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Já se sabe que serão atingidos 13 governadores e 36 senadores – muitos dos quais já votaram pela admissibilidade do processo de impeachment. Portanto, seria um constrangimento ainda maior, para o processo já visto por grande parcela da opinião pública como uma conspiração de uma oligarquia política corrupta, que se uniu para afastar uma presidente honesta e que não conseguiu estancar a Lava Jato, como desejava, por exemplo, o senador Romero Jucá (PMDB-RR).
A pressa de Temer e Anastasia, no entanto,  esbarra no rito definido pelo Supremo Tribunal Federal e na posição do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que já se manifestou contrariamente à tentativa de cerceamento do direito de defesa.
Leia, abaixo, a nota de Gaspari, sobre a chegada da Lava Jato no PMDB e no PSDB: 
CHEGOU A VEZ
Pelo andar da carruagem, a partir de agosto, a documentação da Lava Jato explodirá grão-senhores do PSDB e do PMDB nas investigações. Até lá, pingarão vazamentos, mas a partir do mês fatídico virão nomes e, sobretudo, números. Grandes nomes e grandes números.
Quem está preocupado deve tomar tranquilizantes e esperar pelo inevitável.

GLOBO: QUEDA NA AUDIÊNCIA

Um fato está ficando notório. Mesmos sendo ainda o maior canal de TV do país a Globo vem perdendo espaço e audiência nos últimos anos. Alguns analistas dizem que um dos fatores é o crescimento da internet. Mas outros  afirmam que a perda ocorre em razão do jornalismo parcial da emissora que tem gerado protesto em todo o país.

A SITUAÇÃO DE DILMA

A imagem de Dilma Rousseff está passando pelo estágio do terceiro perdão. Trata-se de um fenômeno característico do mercado de opinião, a reavaliação dos ídolos caídos. No poder, o estilo seco de Dilma era lido como arrogância; apeada do poder por um golpe, passa a ser visto como altivez. Dilma ainda é beneficiada pela comparação com o esquema de poder que ascendeu. Mas não lhe garante a governabilidade, caso caia o impeachment.

VOLTA DA DILMA

Não se pode falar em consenso no staff da presidente Dilma Rousseff. Mesmo porque a última palavra sempre será dela. Por outro lado, considera-se que Dilma está a um passo de ser conduzida ao cargo, devido aos erros clamorosos do governo Temer.
Há conversas internas no seu staff sobre as estratégias a serem adotadas, caso o impeachment seja derrubado.  E  começa a ser formado algum consenso em relação ao tema, que passa pela necessidade de um amplo acordo nacional.
Três questões são fundamentais:
1. Dilma reinstituída no cargo
2. Dilma se manter no cargo para poder passar para o seu sucessor, como mandam as normas democráticas.
3. Poderá ser em 2018 ou agora, se vingar a ideia de antecipar as eleições. Mas eleição antecipada só com pacto político para reforma.
São os três pontos inegociáveis. O resto é negociável, eleição antecipada, mandato tampão ou mandato estendido, tudo é negociável. Se encontrar uma solução defensável, que acene para a volta à normalidade democrática, o presidente do Senado Renan Calheiros terá interesse em levar adiante.

TEMER COLOCOU ÓLEO NA PISTA

O presidente interino, Michel Temer, "jogou óleo na própria pista ao cercar-se de suspeitos e de seus prepostos", afirma o jornalista Josias de Souza. "Agora, derrapa constantemente num instante em que se esperava que exibisse um itinerário confiável", acrescenta o colunista do portal Uol.
Ele destaca declaração do ministro Eliseu Padilha, de que se aparecer alguém do governo na Lava Jato, a posição do presidente é de que "a pessoa deixe a equipe", e de que o legado de Michel Temer deverá ser "sair do desajuste fiscal em que nos encontramos e contribuir para que a corrupção seja erradicada do serviço público".
Josias comenta: "De duas, uma: ou Temer guarda na gaveta uma agenda secreta que inclui o extermínio do seu PMDB ou a ideia de erradicar a roubalheira é apenas uma evidência do insuspeitado talento de Eliseu Padilha para a comédia".

E AGORA! FERNANDO HENRIQUE?


Ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró apontou em delação premiada na Lava Jato o pagamento de pelo menos R$ 564,1 milhões em propina envolvendo negócios da estatal e de uma de suas subsidiárias, a BR Distribuidora; segundo ele, o valor mais alto se refere à aquisição pela Petrobras, em 2002, da empresa petrolífera argentina Pérez Companc, que rendeu US$ 100 milhões em propina para integrantes do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB); sem correção monetária, a cifra chega a R$ 354 milhões; em nota, FHC defendeu o ex-presidente da estatal Francisco Gros: “pessoa de reputação ilibada e sem qualquer ligação político partidária”.

GOVERNADOR PIMENTEL LAMENTA FALECIMENTO DO EX-GOVERNADOR HÉLIO GARCIA


Foi com profundo pesar que recebi a notícia do falecimento do ex-governador Hélio Garcia. Homem público com uma trajetória de inestimáveis serviços prestados ao Estado e ao país, Hélio Garcia era uma das mais importantes referências da política mineira. Minas perde uma liderança que sempre se pautou pela sensatez, serenidade e espírito democrático. Aos familiares, manifesto minha sincera e afetuosa solidariedade neste momento".

Fernando Pimentel
Governador do Estado de Minas Gerais

MORRE O EX-GOVERNADOR DE MINAS, HÉLIO GARCIA

Morreu na manhã desta segunda-feira o ex-governador de Minas Gerais e ex-prefeito de Belo Horizonte Hélio Garcia. Ele foi internado neste fim de semana no Hospital da Unimed, na capital mineira com problemas respiratórios, mas não resistiu.
Garcia comando o Estado por duas vezes: de 1984 e 1987 e de 1991 a 1995.

BIOGRAFIA


O ex-governador, Hélio Garcia, nasceu em Santo Antônio do Amparo, município da região Sul de Minas, em 16 de março de 1931, filho de Júlio Garcia, ex-prefeito de Perdões e de Carmelita Carvalho Garcia. O seu avô materno, Antônio Carlos Carvalho, foi fundador do Banco de Minas Gerais e um dos signatários do Manifesto dos Mineiros (1943), documento em que a elite liberal mineira denunciava a ditadura do Estado Novo (1937-1945) de Getúlio Vargas e reivindicava a redemocratização do país. 

Formado em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1957, pecuarista e produtor rural, ingressou na União Democrática Nacional (UDN). Em outubro de 1962 elegeu-se deputado estadual, dando início à sua carreira política. Ligado ao udenista Magalhães Pinto, então governador do estado, foi líder de governo até 1964, quando assumiu a Secretaria de Estado do Interior e Justiça.



Em outubro de 1965, com a promulgação do Ato Institucional n 2, extinção dos partidos políticos e a instituição do bipartidarismo, filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (Arena), legenda de sustentação ao governo autoritário-militar. 

Elegeu-se deputado federal em novembro de 1966, foi membro das comissões de Segurança Nacional e de Constituição e Justiça. Embora na Arena, posicionou-se contra a cassação do deputado federal Márcio Moreira Alves pelo “crime” de opinião.

Em 1975 Hélio Garcia aceitou convite do então governador Aureliano Chaves e assumiu a presidência da Caixa Econômica Estadual de Minas Gerais. Deixou o cargo em abril de 1978, sob especulações de que seria indicado para governar Minas: tinha o apoio do então senador Magalhães Pinto e boa receptividade junto aos deputados federais. Mas o indicado do regime que venceu indiretamente a eleição para o governo foi Francelino Pereira. 

Hélio Garcia conquistou novo mandato para a Câmara dos Deputados. Tomou posse em fevereiro de 1979. Extinto o bipartidarismo, fundou, ao lado de Magalhães Pinto e de Tancredo Neves o Partido Popular (PP), legenda de caráter liberal, que reuniu ex-udenistas, ex-filiados ao Partido Social Democrático (PSD), políticos da situação e da oposição. Foi eleito presidente do PP em abril de 1980 e teve papel fundamental em sua organização no estado. 


Em fevereiro de 1982, o PP foi incorporado pelo PMDB para viabilizar a candidatura de Tancredo Neves ao governo de Minas. Hélio Garcia foi convidado por Tancredo para ser o vice. Eles derrotaram por pequena margem Eliseu Resende, candidato governista do PDS. A posse foi em janeiro de 1983. 


Em abril de 1983, Hélio Garcia foi nomeado por Tancredo Neves prefeito de Belo Horizonte, em substituição a Júlio Laender. Hélio passou a acumular a prefeitura com a vice-governadoria.

Foi um dos principais articuladores do Acordo de Minas, que reproduziu no estado a articulação que levou à formação da Aliança Democrática – coligação do PMDB com a Frente Liberal – uma dissidência do PDS encabeçada por Aureliano Chaves. Candidato da Aliança Democrática à Presidência da República, Tancredo renunciou ao governo de Minas em agosto de 1984. Hélio Garcia deixou a Prefeitura de Belo Horizonte – cargo para o qual nomeou Rui Lage – e assumiu o Palácio da Liberdade. 

Nas eleições para a Prefeitura de Belo Horizonte, em novembro de 1985, surpreendeu a todos lançando o nome do deputado estadual Sérgio Ferrara (PMDB). Licenciou-se do governo, fez campanha, reverteu a primeira de várias outras disputas eleitorais em favor de seus candidatos. No ano seguinte, na campanha ao governo de Minas, depois de hesitar em apoiar a candidatura de Newton Cardoso, bateu o favoritismo de Itamar Franco. Empossado Newton Cardoso em março de 1987, Hélio novamente exilou-se em sua fazenda. 

Em 1990, Hélio Garcia desfiliou-se do PMDB e fundou o PRS, legenda pela qual voltaria a se eleger em novembro daquele ano governador de Minas. Ao assumir, aproximou-se do governo federal para negociar a liberação de recursos para obras no estado. Permaneceu em silêncio durante o processo de impeachment de Fernando Collor de Mello, mas, quando Itamar Franco assumiu a presidência, declarou que o país tinha o “dever moral” de apoiar o seu antigo adversário político em Minas. 

Em sua sucessão em 1994, Hélio Garcia voltou a reforçar a fama de “pé quente”. No segundo turno da disputa, entrou na campanha em apoio a Eduardo Azeredo (PSDB), que derrotou o favorito Hélio Costa. Depois de transmitir o cargo, Hélio voltou a se refugiar em sua fazenda. 

Em julho em 1998, decidiu concorrer ao Senado Federal pelo PTB. Mas ao seu estilo, não fez campanha. Retirou-se da disputa antes das eleições. Foi a última candidatura de Hélio Garcia. Com problemas de saúde, esquecimentos e diagnosticado com provável Alzheimer, o ex-governador foi interditado em outubro de 2006.

MONTES CLAROS: PT DESEJA ELEGER 50 PREFEITOS NA REGIÃO

O Partido dos Trabalhadores quer eleger 50 dos 86 prefeitos do Norte de Minas nas eleições deste ano, em meta anunciada sábado de manhã durante o Encontro Regional, realizado no auditório da Câmara Municipal de Montes Claros. Porém, o partido continua com o mistério sobre a eleição em Montes Claros, maior cidade da região. Apesar de provocado a anunciar a candidatura, o deputado Paulo Guedes ficou em silêncio. O evento foi organizado pela Direção Estadual e reuniu mais de 150 militantes, inclusive quatro prefeitos. A organização ficou com o secretário de articulação institucional do PT, Carlos Eduardo de Oliveira.

O PT tem o deputado Paulo Guedes como o mais forte candidato a prefeito em Montes Claros, já que ele alcançou a disputa do segundo turno nas eleições de 2012. Porém, o cenário político o tem desanimado. Guedes convidou o delegado Marcelo Eduardo, da Polícia Federal, mas ele recusou. Foram ventilados os nomes do presidente do PT de Montes Claros, Paulo Rogério Silveira e do vereador Eduardo Madureira. Esse afirma que aceitaria o desafio, se o partido desejar. Nas redes sociais saiu o nome do ex-vice-prefeito Sued Kennedy, fazendo dobradinha com Danilo Narciso, do PMDB, em balão de ensaio para ver a reação.

No evento realizado sábado pela manhã, o presidente Paulo Rogério Silveira pediu união do partido para as eleições desse ano em todo Norte de Minas. O secretário de articulação institucional do PT, Carlos Eduardo de Oliveira, salientou que o diferencial do Norte de Minas é que a militância ajuda a manter unido o partido. Ele salientou que o curso ofertado visa preparar os militantes para as novas regras eleitorais e serão 10 em toda Minas Gerais, sendo que cinco foram realizados, pois o PT tem de se preocupar com a eleição, mas também com o aspecto legal das campanhas.

O deputado Paulo Guedes observou que as eleições desse ano serão recheadas de novidades, por causa das novas normas, e ele, pessoalmente, está otimista com o desempenho do partido no Norte de Minas, que elegeu 12 prefeitos em 2012, e agora tem 18 prefeitos, com seis novas filiações, e tem plenas condições de ganhar as eleições em 50 municípios, graças ao trabalho realizado pelo partido nos 13 anos de poder federal. O coordenador do curso, Alfredo Ramos, o provocou a anunciar seu nome como candidato a prefeito em Montes Claros, mas o deputado preferiu o silêncio, sem abordar nada.

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SAIBA PORQUE A CPI DA LEI ROUANET NÃO SAIRÁ DO PAPEL


Postado em 05 Jun 2016
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A Globo, através da Fundação Roberto Marinho, captou R$ 147 858 580 desde 2003, primeiro ano do governo Lula, até 2015.
Os valores não foram atualizados.
A FRM foi criada nos anos 70 e é uma instituição privada, teoricamente sem fins lucrativos, voltada, diz o site oficial, para “a educação e o conhecimento”. Ela “se dedica à concepção e implementação de museus e exposições”.
Entre outros projetos, estão sob seus cuidados o Museu do Amanhã, o Museu de Arte do Rio, a nova sede do MIS no Rio e o Museu da Língua Portuguesa.
O DCM teve acesso a dados do Ministério da Cultura. A fundação é apontada na linha dos “maiores proponentes”.
O ano em que mais se captou foi 2011: 35,2 milhões de reais. A destinação era a revitalização da Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, o Paço do Frevo, o MIS e o Museus de Arte do Rio – Mar, todos no Rio de Janeiro. O MIS, sozinho, abocanhou 20,7 milhões.
Refinando, chega-se aos “incentivadores”, como se vê abaixo:
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Quem mais doou, segundo a planilha, foi a Globosat, com 9,5 milhões, seguida da Globo Comunicações e Participações. A Infoglobo entra com 700 mil.
Grana para fundações é restituída no Imposto de Renda. Quando a fundação é do próprio grupo, tem-se uma situação ganha-ganha. O dinheiro sai do caixa da companhia, livre do fisco, e entra numa fundação que lhe pertence. É quase lavagem. E é, em tese, legal.
Um ex-diretor do MinC ofereceu uma explicação sobre a generosidade com a Globo na aprovação de projetos. “O MinC foi leniente na gestão. Havia gente muito próxima do mercado em cargos chaves. Para se legitimar no lugar de Gilberto Gil, o ex-ministro Juca Ferreira teve de fazer várias concessões”, diz.
Ele continua: “As prestações de contas são frágeis. Não se analisa nada direito. É uma festa.”
A Lei Rouanet financia boa parte dos institutos e fundações privadas no país — do Itaú Cultural, passando pelo Alfa até o Instituto FHC. É um cipoal de altos interesses.
No final de maio, o DEM entrou com um pedido de CPI, fruto da histeria coletiva de uma direita lelé segundo a qual artistas petralhas tinham ficado milionários com o incentivo. Assim que surgirem os verdadeiros beneficiários e o partido descobrir que deu um tiro no pé, a comissão será enterrada rapidamente.
Assim como ocorreu com a investigação da Polícia Federal dos cem maiores captadores. Sergio Moro mandou anular o requerimento de um delegado ao Ministério da Transparência. Segundo Moro, a apuração, “se pertinente”, deve ser feita em um inquérito à parte na Lava Jato e com “objeto definido”.

CRESCE O FORA TEMER

Miniatura

Desde abril, mais de 420 atos foram organizados contra o golpe em curso no país. Ao todo, mais de 90 cidades no Brasil e no exterior se mobilizaram, muitos deles de forma espontânea, em defesa da democracia e dos direitos dos brasileiros. A maior parte das manifestações foram realizadas na região Sudeste e o número de mobilizações em maio foi 36% superior ao mês anterior. No exterior, brasileiros e estrangeiros pediram a saída do presidente golpista Michel Temer e a volta da presidenta eleita Dilma Rousseff em 28 países, como Espanha, Argentina e Estados Unidos.

CONTINUA PRESO O EX-PRESIDENTE DO PSDB EM MINAS, NARCIO RODRIGUES

Em sua primeira semana preso no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, o ex-presidente do PSDB de Minas Narcio Rodrigues reclamou diversas vezes estar sofrendo com crises de hipertensão arterial. Conforme informações obtidas pela coluna, ele tem pedido quase diariamente a visita de um médico. A defesa de Narcio tinha a expectativa de que os problemas de saúde do ex-secretário serviriam para aliviar a prisão, mas, na última sexta-feira, a pedido do Ministério Público, a Justiça prorrogou por mais cinco dias a prisão do tucano. Narcio está preso sob acusação de integrar um esquema de desvio de verba pública.

ENTENDA O CASO NARCIO RODRIGUES:

Em delação fechada com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o português Firmino Rocha, executivo do Grupo Yser, afirmou que a empresa pagou R$ 1,5 milhão em propina para o ex-presidente do PSDB, Nárcio Rodrigues. O político está preso desde segunda-feira, quando foi deflagrada a Operação Aequalis, responsável por investigar superfaturamento e desvio de R$ 14 milhões em recursos públicos em obras da Fundação HidroEx, dedicada à pesquisa de recursos hídricos. A fundação é sediada em Frutal, reduto político e eleitoral do tucano.

De acordo com o delator, parte do suborno foi desviado para o financiamento de campanhas eleitorais. Na época do pagamento da propina, Nárcio era secretário de Ciência e Tecnologia do governo Antonio Anastasia (PSDB). O dinheiro, ainda de acordo com o executivo do grupo Yser, teria sido remetido a Hong Kong. O suborno foi pago para que o grupo Yser fosse beneficiado na compra de material para o HidroEx.
 

GOVERNO TEMER PODE DESMORONAR

Os caciques com queda anunciada são os mais poderosos no PMDB depois de Michel Temer. Portanto, o material entregue por Sérgio Machado e seu filho Did abala a estrutura e a imagem o partido que detém hoje o Planalto. Óbvio que o efeito para a governabilidade será imenso. Já se especula nos bastidores sobre o fim prematuro do governo interino, que parece fadado a desmoronar sob escândalos antes mesmo de mostrar algum serviço.

LAVA JATO: PROVAS PODEM AFASTAR PRESIDENTE DO SENADO

As provas contra Renan Calheiros, Romero Jucá e José Sarney em poder da Lava Jato são tão contundentes que podem levar Teori Zavascki a adotar medidas para afastá-los de suas funções públicas, como ele fez em relação a Cunha. E todos os indicativos são de que o ministro vai pegar pesado com eles, além de apertar o cerco ao presidente afastado da Câmara Federal. Para fontes do MP, o grupo já correria risco de detenção, à exceção de Sarney. Por sua idade avançada, o ex-presidente deve ser poupado de punições na Justiça - embora não de constrangimentos públicos.

LAVA JATO NOS PÉS DO AÉCIO NEVES


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Em delação, o ex-senador Delcídio do Amaral afirma que Aécio Neves teria atrasado o envio de documentos do Banco Rural à CPI dos Correios para poder "apagar dados bancários comprometedores" e evitar que a apuração sobre fraudes na instituição levasse a nomes do PSDB; o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, chegou a pedir uma ação de busca e apreensão no Senado, que foi abortada depois que a Casa garantiu que daria acesso irrestrito aos documentos.

EFEITO LAVA JATO: 50 MIL DESEMPREGADOS

Desde o início do terremoto Operação Lava Jato, a Odebrecht já demitiu 50 mil pessoas. Além disso, a dívida da companhia foi a R$ 110 bilhões, acendendo o sinal amarelo entre seus credores. Ainformação é de reportagem do Estado de S.Paulo deste domingo.
O presidente da empresa, Marcelo Odebrecht está preso há quase um ano e poderá sair da cadeia após formalizar sua delação premiada – o que deve atingir 13 governadores e 36 senadores. O que preserva a empresa é sua diversificação por atividades e também por países.

MAIS UM MINISTRO PODE CAIR NO GOVERNO TEMER


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Já o colunista Josias de Souza, do UOL, lembra que desde que Michel Temer assumiu o volante, não há semana em que não seja obrigado a parar no acostamento. Já desembarcaram dois ministros: Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência). Nesta segunda-feira, achega-se à porta o terceiro: Henrique Eduardo Alves (Turismo) apalpou verbas sujas oriundas da Petrobras, informou ao STF o procurador-geral Rodrigo Janot.
Ao cercar-se de suspeitos e de seus prepostos, Temer jogou óleo na própria pista. Agora, derrapa constantemente num instante em que se esperava que exibisse um itinerário confiável. Em entrevista, o ministro Eliseu Padilha declarou: “Na Lava Jato, se aparecer alguém do governo, já se sabe qual a posição do presidente: é que a pessoa deixe a equipe”.

CASSAÇÃO DE CUNHA POR UM FIO


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Considerada dona do voto decisivo que pode livrar o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da aprovação do pedido de cassação no Conselho de Ética da Câmara, a deputada Tia Eron (PRB-BA) elogiou nesta quinta-feira, 2, o parecer do relator do caso, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), e disse que votará pela “preservação da moral” na Casa.
“Eu sei o que tenho de fazer”, afirmou. Pressionada pela base eleitoral na Bahia e disputada por grupos pró e contra Cunha, a deputada viu “consistência” no relatório. “Ele foi cirúrgico, decente, não tirou proveito político para ter visibilidade. Ele foi técnico.”No parecer que pede a cassação de Cunha, apresentado na quarta-feira ao Conselho de Ética, Rogério diz que há provas fartas de que o peemedebista mentiu à CPI da Petrobrás no ano passado, ao negar que tivesse contas no exterior.

LAVA JATO: PEIXES GRANDE

“Renan, não sobra ninguém, Renan! Do Congresso, se sobrar cinco ou seis, é muito. Governador, nenhum”. A frase, dita pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado em uma conversa gravada com o presidente do Senado, Renan Calheiros, pode até ser exagero. Mas poderia muito bem representar a percepção do brasileiro em relação ao sistema político atual. O que até pouco tempo parecia se concentrar mais no PT, se esparramou para as principais legendas.
Conforme as investigações da Operação Lava Jato, iniciada em março de 2014, avançam e se aproximam da casta política dos partidos tradicionais, que sempre pareceu intocável. A sensação é de que o sistema político brasileiro parece estar à beira de um colapso e, com seus principais nomes sob suspeita, enfrenta danos cada vez maiores a suas imagens. E a pergunta que fica é: os partidos conseguirão sobreviver a isso?
Só nas últimas semanas, as gravações feitas por Machado, um ex-aliado do PMDB e do PSDB que se tornou delator na Lava Jato, comprometeram ainda mais não só Calheiros, mas Romero Jucá, presidente nacional do PMDB, que acabou afastado do cargo de ministro, e Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, que nesta quinta-feira foi alvo de um novo pedido de investigação feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Além deles, o principal nome do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, também já é investigado, assim como outro peemedebista de peso, Eduardo Cunha, que se tornou réu na operação e acabou afastado da presidência da Câmara pelo Supremo Tribunal Federal.

ELEIÇÃO?

diretas_ja_01A proposta de Dilma Rousseff de convocar eleições presidenciais até o fim do ano, num grande acordo para voltar ao cargo e lançar uma campanha pelas “diretas já”, poderia virar pelo menos quatro votos no Senado para reverter o afastamento dela. O cálculo é de parlamentares do PT. A informação é de Mônica Bergamo, na sua coluna da Folha de S.Paulo desta segundda-feira.
A negociação, — diz a colunista,– no entanto, não avança. Um dos motivos apontados: falta de empenho do próprio Lula para que a ideia prospere.
“Lula e setores do PT têm dado a parlamentares aliados a forte impressão de que preferem que Michel Temer (PMDB) governe até 2018, apostando em seu desgaste. Isso daria alguma chance novamente aos petistas de voltarem ao poder. Eleições agora, julgam, seriam desastrosas para o partido, que enfrenta a maior rejeição de sua história.”