Para a Assembleia Legislativa sobram interessados em
concorrer. Mas para a Câmara dos Deputados – que é a eleição mais
importante para os partidos políticos – os candidatos estão sendo
disputados a laço. As campanhas para deputado federal são mais caras e
mais trabalhosas. Custam em média R$ 5 milhões, o dobro do que
gastará um candidato a deputado estadual competitivo – o que desperta
pouco interesse em novatos sem mandato. Para preencher as chapas
proporcionais, que podem ter entre 83 candidatos, quando legendas
concorrem sozinhas, a 110, nos casos de coligação, os partidos
políticos buscam associações “casadas” com a eleição para o governo de
Minas. Mais preocupados em reeleger as suas bancadas federais do que em
qualquer debate em relação às plataformas programáticas, para os
partidos tanto faz integrar um chapão encabeçado pelo PT ou um dirigido
pelo PSDB. O que vale é reeleger os atuais deputados. Para isso, a
conta é simplesmente matemática.
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