domingo, 1 de setembro de 2013

MEGA-SENA: SORTUDO FATUROU O PRÊMIO SOZINHO

Um único apostador, de São Paulo, acertou o concurso 1.526 da Mega-Sena e vai embolsar R$ 31,7 milhões, valor acumulado no concurso anterior.
Além disso, 149 apostadores acertaram a quina e levaram R$ 20,6 mil cada. Outras 10.735 apostas acertaram a quadra e ganharam R$ 409,20 cada um.
As dezenas sorteadas em Presidente Venceslau, interior de São Paulo, foram: 10 - 16 - 28 - 47 - 51 – 59.
O próximo concurso será na próxima quarta-feira. As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) em qualquer uma das 11,9 mil unidades lotéricas do País e custam a partir de R$ 2,00




OPINIÃO DE ELIO GASPARA SOBRE OS MAIS MÉDICOS

A recuperação da popularidade do governo da doutora Dilma foi audaciosamente prevista pelo marqueteiro João Santana durante o rescaldo das manifestações de junho, quando ele disse que tudo não passava de um desabafo temporário. A doutora, que tivera 57% de aprovação, tomara uma vaia de estádio e caíra para 30%. Acredita-se que já retornou à faixa dos 40%.
Santana tinha motivos para acreditar na força de Dilma. Não foi ela quem aumentou as tarifas de transporte (pelo contrário, torceu o braço dos prefeitos Eduardo Paes e Fernando Haddad para baixá-las).
Enquanto a doutora tocava o expediente, a oposição dedicou-se a fortalecê-la. É uma oposição que converte crentes.
Seu primeiro alvo foi o programa Mais Médicos, que trouxe profissionais estrangeiros. Em vez de discutir também a reserva de mercado que as associações médicas estimulam, as pegadinhas do programa Revalida ou a burocracia das universidades federais, partiram para baixarias e ameaças. Uma equipe de repórteres da Folha descobriu um rombo no programa: em 11 cidades de quatro Estados, prefeitos pretendem demitir médicos brasileiros que estão em suas folhas, trocando-os por estrangeiros que serão pagos pela Viúva federal. "Mais médicos" onde não os há é uma coisa. Menos médicos brasileiros, bem outra. Basta lançar o programa "trocou, dançou".
A desqualificação dos cubanos tem um ingrediente de ingenuidade. Raul Castro não está mandando para o Brasil médicos que flanavam por Havana. Ele já enviou 113 mil profissionais para 103 países e fez da iniciativa uma fonte de dólares. São quadros selecionados, com formação política. Em tempos passados, cubanos iam para guerras onde morreram pelo menos 3.000 deles. O governo trabalha com a certeza de que o programa trará benefícios. A oposição, com o desejo de que dê tudo errado.
No caso da solidariedade que deram ao diplomata que desovou o senador boliviano no Brasil, esqueceram-se de pedir uma avaliação da sua conduta aos notáveis que estão entre seus quadros. Disputam a bola atrás da linha de fundos, pois pode-se detestar o PT, mas no dia em que um encarregado de negócios fizer o que acha melhor, a diplomacia vira bagunça.
Dilma vai para a reeleição (isso se não for preciso tirar Lula do banco de reservas) porque o PSDB tem mais ressentimentos que planos e mais queixas que projetos. Em 2010 o PT teve 55,7 milhões de votos. Desse jeito, a oposição corre o risco de sair da eleição de 2014 com os mesmos 43,7 milhões de 2010, satisfeita por ter conseguido que esses eleitores ficassem com muito mais raiva dos comissários.

TEREZA CRUVINEL: VENTO SOPRANDO A FAVOR DA DILMA

As águas voltaram a correr para o moinho da presidente Dilma Rousseff, alimentando a recuperação de sua popularidade que, segundo auxiliares, agora estaria na casa dos 40%, e, por decorrência, sua competitividade eleitoral. As pesquisas dirão. E, com isso, os adversários avaliam as condições de cada um para representar o papel de anti-Dilma no pleito de 2014, no esforço para barrar sua reeleição ou acumular forças para remover o PT do governo em 2018. Insere-se nesse movimento o encontro de quinta-feira entre os presidenciáveis Aécio Neves, do PSDB, e Eduardo Campos, do PSB.

O crescimento de 1,5% da economia brasileira no segundo trimestre, superando a taxa de desenvolvidos e emergentes, inclusive os Estados Unidos, excetuando-se apenas a China, deve dar novo impulso à recuperação da presidente. O índice superou as previsões mais otimistas e desmentiu as hegemônicas profecias negativas. O foguetório foi discreto: o ministro da Fazenda, Guido Mantega, proclamou a superação do "fundo do poço" mas previu crescimento moderado para o ano. Fora do governo, quem divergiu da manada e acertou foi o presidente da CNI, Robson Andrade. Em artigo na semana passada, ele apontou discrepância entre o pessimismo dos analistas e a realidade dos empresários, apostando na recuperação. A indústria, de fato, retomou a dinâmica, crescendo 2%, embora a agricultura tenha contribuído mais com o resultado trimestral.

Na frente social, Dilma parece estar ganhando a guerra do Programa Mais Médicos. Se ele der certo, lavrará dois tentos. Ganhará para si e para o candidato do PT ao governo de São Paulo, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ela tem viajado intensamente pelo Sudeste - região em que mais caiu e onde vem obtendo a melhor recuperação. Vem se recompondo com os partidos aliados. E como eles não resistiram a cometer mais um desatino, preservando o mandato do deputado condenado Natan Donadon, pode sobrar apenas para o Congresso os protestos esperados para o Sete de Setembro. No resto do semestre, a aposta de Dilma é no êxito das concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos ao setor privado. Se o governo não cometer grandes erros, se o inesperado e o imprevisível não emergirem com a força de junho, Dilma deve começar 2014 como a candidata mais competitiva, ainda que não volte a ser a franca favorita de antes. Como candidata, ela precisa é resolver seus problemas com o PMDB e com os partidos da amplia coligação que a elegeu, em 2010. Esse quadro é que vem pautando os movimentos dos adversários.


VAZANTE-MG: FALTA GENTE PARA DEFENDER O GOVERNO

Tem gente reclamando dos companheiros do prefeito Dr. José Benedito. Dizem que ninguém defende o governo apesar de ocupar cargos de confiança na administração.


GLOBO RECONHECE QUE APOIOU A DITADURA

Quase meio século depois do golpe militar de 1964, a poderosa Globo fez um mea culpa histórico. Reconheceu que errou ao apoiar a ditadura, mas disse que seu erro foi compartilhado por outros meios de comunicação, como Folha e Estado de S. Paulo.
O reconhecimento ocorre um dia depois de a Globo ser alvo de um protesto violento, em São Paulo, quando um grupo de Black Blocs atirou esterco na sede da emissora. "À luz da História, contudo, não há por que não reconhecer, hoje, explicitamente, que o apoio foi um erro, assim como equivocadas foram outras decisões editoriais do período que decorreram desse desacerto original", diz o texto, divulgado hoje pelo grupo editorial da família Marinho.




A RELAÇÃO DA VEJA COM OS TUCANOS

O rabo preso da revista Veja, da Editora Abril, com o governo de São Paulo, ficou evidente algumas semanas atrás, quando a publicação deu sua versão sobre o caso Siemens, como se o escândalo não tivesse qualquer relação com o PSDB paulista (para saber mais, leia "Tucaníssima, Veja rasga a fantasia no caso Siemens"). Mais do que uma ligação ideológica, ela é também financeira. Entra governo, sai governo, são renovadas, em condições especiais, assinaturas de revistas da Abril para professores e estudantes de escolas públicas paulistas. Além disso, o secretário de comunicação de São Paulo, o jornalista Marcio Aith, é ex-editor de Veja e pilota uma gigantesca máquina de publicidade, onde as revistas da Abril têm lugar especial.
Em 2012, com a derrota de José Serra para Fernando Haddad, a Abril perdeu um de seus pilares em São Paulo. Por isso, a hipótese de sofrer nova derrota em 2014, desta vez para Alexandre Padilha, contra Geraldo Alckmin, teria impacto devastador na editora dos Civita, na Marginal Pinheiros. Diante do risco, Veja deixa claro, nesta semana, que será o principal adversário de Padilha – talvez o maior – em sua luta para tentar se eleger governador de São Paulo, em 2014.
O arsenal deste fim de semana veio ancorado num tripé: editorial de Eurípedes Alcântara, uma vasta reportagem interna e uma chamada de capa. Nos três casos, são ofensas à inteligência do leitor, mas, na Abril, há a percepção de que esses ataques rasteiros funcionam – contra Haddad não deu certo e, em relação a Padilha, só o tempo dirá.
A chamada de capa é a seguinte: "Cubanização - Deixar os médicos sob a lei ditatorial de Havana é uma grave ameaça à soberania brasileira". O editorial de Eurípedes Alcântara, por sua vez, trata os médicos cubanos como servos. "Os petistas optaram por impor a eles a desonra de 'uma vez escravo, sempre escravo'", diz o texto do jornalista que comanda a publicação. Internamente, a reportagem assinada por Leonardo Coutinho e Duda Teixeira traz uma foto de Padilha e o título "O que ele admira é ditadura", afirmando ainda que o ministro da Saúde estaria a serviço de Havana.
Nem vale a pena perder tempo com os argumentos de Veja. Nem na Abril eles são levados a sério. Basta lembrar que, quando médicos cubanos foram trazidos no governo FHC, eles foram apontados como uma grande solução, quase um milagre (leia mais aqui).



" DISSE JK "

Disse: Juscelino Kubitschek
- Em política não existe amigos para sempre nem inimigos eternos.

PROLIFERAÇÃO DE IGREJAS

Basta andar por qualquer bairro para encontrar um novo templo religioso. E a sensação comum de que “todo dia abre uma Igreja” é mais do que verdadeira. De 1º de janeiro até a última sexta-feira, o Brasil ganhou 2.798 igrejas registradas, de acordo com dados do “Empresômetro”, ferramenta do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), que monitora a abertura de empresas de todos os tipos no país. São quase 12 igrejas novas por dia, ou uma a cada duas horas.